13: Amor de verão

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Acordei com o barulho da campainha tocando, continuei deitada, pois não estava esperando ninguém, mas a pessoa estava impaciente, pois começou a tocar a campainha e a bater na porta. Dei um suspiro e saí da cama, olhei o relógio e assustei-me quando vi o horário, onze da manhã! Da última vez que dormi tanto assim, foi quando eu estava resfriada e com febre. Olhei para Meredith que naquele momento estava dormindo em minha cama – muito  sem vergonha, por sinal, ela vivia me acordando de madrugada e pela manhã bem cedo e depois que eu já estava acordada, a danadinha dormia até dizer chega –, troquei de roupa bem rápido e passei uma escova no cabelo para ele não ficar com cara de acabei de acordar e só joguei uma água gelada no rosto. Eu precisava atender a porta rápido para a pessoa inconveniente ir embora de uma vez, desci as escadas pensando quem poderia ser quando, de repente, me veio à cabeça que talvez poderia ser algo grave, então corri até a porta.
 
“Puxa, eu já estava pegando a chave reserva” a Jas falou assim que abri a porta. “Sua mãe passou na minha casa e disse que era para mim vir aqui, pois ela estranhou ser seis e meia e você ainda estar dormindo. Ela disse que qualquer coisa eu deveria ligar para ela para dizer o que você estava passando mal…
 
“Eu estou ótima! Não precisava se preocupar, minha mãe é super dramática mesmo” falei revirando os olhos.
 
“Ah! E ela disse que hoje era dia de levar a Meredith ao veterinário.”
 
A droga, a consulta da minha gata era a uma da tarde, eu não teria pouco tempo para me arrumar, procurar meus documentos e eu ainda precisava comer alguma coisa, no maximo eu chegaria lá estourando o horário já que a clinica fica do outro lado da cidade e o atendimento é por ordem de chegada, pra poupar tempo, perguntei pra Jasmine se ela podia fazer algo rápido para mim comer enquanto eu tomava banho e lavava o cabelo, mas antes perguntei se ela podia ir ao veterinário comigo pois eu odiava pegar uber sozinha mesmo sabendo que o motorista era confiável, eu ainda tinha medo de acontecer algo ruim comigo então quando eu realmente precisava pegar uber sozinha, eu logo compartilhava minha localização em tempo real com meu pai e minha mãe ligava ou enviava mensagens de cinco em cinco minutos – dependendo do lugar que eu ia – para saber se estava tudo bem comigo ou se eu havia sido sequestrada,  por sorte nada de ruim nunca aconteceu e eu espero que nunca aconteça senão eu não sei o que faço, na verdade as vezes me questiono sobre o que eu faria em determinada situação, eu pediria socorro? Correria? Choraria? Sempre me imaginei fazendo o maior alarde se acontecesse algo ruim comigo, mas na verdade isso é só minha imaginação, não sei como eu realmente reagiria em uma situação de sequestro, assédio, roubo… peço que isso nunca aconteça comigo ou com qualquer outra pessoa, ninguém merece passar por esse tipo de situação. 
 
☀️
 
Chegamos ao veterinário e por estar cheio acabei sendo quase a última a ser atendida – na verdade a Meredith é que foi uma das últimas –,  quando chegou minha vez a veterinária examinou minha gata e disse que ela estava ótima e que não era mais necessário trocar o curativo mas que eu precisava tomar o maior cuidado pois ela já estava ficando velhinha e não era mais tão fácil ficar pulando de um lugar para outro, concordei e disse que cuidaria dela como se ela fosse um bebê recém-nascido que precisa de muitos cuidados, ela concordou e disse que não duvidava de que que eu faria isso, pois ela disse que tudo que acontecia com a Meredith, até o simples fato dela comer um matinho eu já queria marcar consulta para saber se estava tudo bem com a gata, ri ao lembra de quando li para o celular dela perguntando se era normal gatos dormirem muito.
 
Na volta para casa, acabei contando para a Jas sobre a bisita que fiz para minha avó e ela disse que eu estava imaginando coisas.
 
“Você vive procurando doença, isso não é normal, amiga, você precisa parar com isso ou vai acabar endoidando.” Ok, agora eu gostava de procurar doença. Será que ninguém percebe que não faço isso e que só me preocupo com as pessoas? Tá, às vezes eu exagero, mas às vezes não tem como evitar, só de ouvir que alguém está doente eu já sinto franqueza no corpo. “Além do mais, sua avó já está idosa, por isso ela falou que vai morrer, mas pode ser que eu morra primeiro que ela… a gente já nasce com os dias contados, uns vivem mais, outros vivem menos e está tudo bem, agora o que não dá é ficar paranoica com qualquer coisa” ela disse enquanto aguardávamos o Uber, eu não queria dar o braço a torcer, mas ela estava certa.
 
“A gente podia ir à sorveteira para tomar um açaí.”
 
"Você quis dizer sorvete de açaí? Claro que topo!” Revirei os olhos e disse para ela parar de querer arrumar confusão.
 
“Até porque,” comecei minha explicação, “sendo sorvete de açaí ou açaí, depois vai pro esgoto e o esgoto não vai ligar para isso.”
 
“Ai, que nojo, Luna!”
 
Dei uma gargalhada enquanto entrava no carro, assim que entrei, parei de rir e falei o código de segurança para o motorista e ele seguiu até meu endereço.
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E

spero que tenham gostado do capítulo de hoje, pois eu gostei de escrevê-lo e consegui visualizar as meninas em alguns momentos. O capítulo ficou um pouco grande, então o dividi em duas partes – porque não gosto de capítulos longos demais, parece que a história fica cansativa.
 
P.S: eu deveria colocar um anúncio de gatilho, pela Luna, falando sobre assédio, sequestro e assalto? Nunca escrevi uma cena em que minha personagem falava sobre o assunto.
 
P.S.2.: desculpa pela "brincadeira" com o sorvete de açaí.

AMOR DE VERÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora