4: Amor de verão

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Olá, boa noite!

      Fiquei uns dias sem atualizar a história, então irei postar dois capítulos hoje e dois na quinta-feira – pois preciso seguir meu cronograma.

      Espero que gostem dos capítulos, boa leitura. Já deixa seu voto aqui. 

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      A professora passou perto de mim e foi até a mesa do Danilo, que estava na fileira B. Dei um suspiro de alívio, mas continuei trêmula por uns segundos.
      “Me dá a cola, Henrique.”
      “Que cola, professora?” O Danilo perguntou pelo amigo, a Cláudia falou com sarcasmo: “Ora, a que você passou para ele e ele amassou e colocou na boca assim que mandei vocês entregarem a prova e saíram da sala.” O Danilo tentou argumentar e a professora perguntou se ele era advogado do Henrique, pois o estava defendendo tanto.
      “Acho que você está pensando que eu trouxa, só pode, né? Anda sai da sala a-g-o-r-a e vá direto para a sala da Rita de Cássia”, ops a sala da coordenadora era sinal de advertência e caso eles demorasse mais um pouco, era capaz irem para sala da diretora e ganhar uma suspensão pegando os dias das provas finais e se os professores (que ainda não deram suas provas) concordassem, eles até perderiam a recuperação e ficariam com zero no último bimestre.
      Eles levantaram e a professora mandou eles esperarem um minuto, ela chamou o Sr. Zé que estava passando e pediu para ele ficar de olho na turma enquanto ela ia até a sala da coordenadora, ele concordou e ela pediu que em hipótese alguma ele deixasse a gente colar e saiu da sala com o Danilo e com o Henrique. Voltamos a fazer a prova, eu estava concentrada tentando lembrar da quarta questão, quando senti uma espetada familiar em mim.
      “Catherine, para.” Falei num tom baixo, com medo de levar uma advertência, mas minha amiga parecia não se importar e continuou me espetando, balancei os ombros e ela perguntou: “Qual opção mostra a substância do grupo dos ácidos carboxílicos?” Ela sussurrou a questão três, tentei disfarçar o máximo possível e soprei a resposta.
      “Letra B, ‘RCOOH’, agora faça a sua prova sem pedir ajuda.”
       A professora Cláudia voltou pra sala e agradeceu ao senhor Zé por ficar com a turma enquanto ela resolvia o caso cola, ela sentou em sua cadeira e voltou a agir como uma ditadora, acho que se estivéssemos no universo de Matilda, com certeza ela iria levar a gente para o sufoco que nem a Srª. Trunchbull fazia – a sorte é que não tinha uma cozinheira nojenta – mas isso seria proibido.
      Eu estava passando minha prova a limpo, quando aconteceu. A Kate me espetou mais uma vez com a porta beeeem afiada do lápis, fingi que não era comigo, mas ela continuou a me espetar e pedir a resposta da questão seis, novamente de forma bem discreta falei que eu não ia passar a resposta, pois a professora podia ver e nos mandar pra sala da coordenadora, ela parou e eu pensei que ela havia entendido e respirei aliviada só que segundos depois, adivinha, fui espetada de novo, dei um suspiro e revirei os olhos – ai, Senhor me dai-me paciência!
      “Catherine! Pare de me esperar, que saco, entende uma coisa: eu não vou te passar cola, para de aporrinhar o meu juízo, eu hein perturbação, garota chata, dá próxima vez estude!” falei bem brava e em seguida, a professora se aproximou e nos convidou a sair da sala, falei que quem deveria sair era a Kate já que ela é quem estava perturbando e querendo cola, mas não rolou.
      “Professora” comecei, “já passei minha prova a limpo e estava de cabeça baixa, não é justo eu ficar com zero e levar advertência por algo que não fiz.”
      “A professora sou eu, a autoridade – dentro da sala – sou eu, anda entreguem a prova e vão logo pra sala da coordenadora, vocês estão atrapalhando os colegas.” em seguida abriu sua caneta vermelha e marcou um zero com um risco ao meio nas nossas provas e não tivemos outra escolha a não ser deixar a sala.
      “Muitíssimo obrigada Luna.” a Kate disse com um tom debochado e com ódio, me segurei para não xinga-lá eu hein, ela que fez a besteira, revirei os olhos e me virei para a Rita que aguardava uma resposta, contei o que havia acontecido e pensei que me safaria e acho que minha amiga ou ex-amiga pensou o mesmo, pois ela confirmou minha história.
      “Bom, meninas, a honestidade de vocês é ótima, mas Catherine, vou ter que te dar uma advertência por tentar colar, mesmo sabendo que isso é contra as regras da escola” Puxa, quanto senso Ritinha… tive vontade de dizer, mas preferi ficar quieta.
      “Já você Luna, mesmo não tendo culpa, vou te dar uma advertência só para ser justa com seus colegas.” Espera, eu vou o quê? Se não fiz nada de errado, então por que tenho que levar um papel para meus pais assinarem?
      “Mas eu não fiz nada…” falei com os olhos cheios de lágrimas pensando que com isso ela se comoveria e diria para mim  rasgar aquela advertência, ela lançou um olhar como se estivesse falando: “regras são regras” e disse que era pra esperamos a professora, pois ela queria conversar com a gente, como não tínhamos outra escolha, peguei de dentro da mochila um livro e comecei a ler, os minutos foram passando e finalmente a professora apareceu com seu ar arrogante.
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      O que achou do capítulo? Me conte aqui nos comentários, vou amar ler o que você está achando da história e não esqueça de votar, ok?

      Até o próximo capítulo.

      Beijos 💋

Analine Maia.

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