Ferlane - Sob o sol e a lua.

2 - Dois corações.

Oiiii meus lindos?

Irei tentar postar todos os dias essa fanfic que está mexendo com meu coraçãozinho.

Será que há algum tipo de sentimento?

Aproveitem pupilos!

              Bande acordou muito cedo e decidiu deixar o quarto novamente indo até o banheiro para fazer sua higiene matinal.

Loba- Narração.

             Quando estava a caminho da cozinha, vi que Alane tinha dormido naquele frio todo e percebi que ela tremia. ''A PROMESSA BANDE'', soava em minha cabeça naquele momento, não seria legal deixar a adversária pegar um resfriado e sair atoa né? Queria colocar ela no paredão. Me aproximei e toquei em seu pé macio enquanto ela dormia como uma princesinha prestes a ser salva.

--- Melhor ir dormir lá dentro bonequinha, quero te eliminar no paredão e não porque você ficou doente. --- Cruzei os braços com tom de deboche depois que ela se assustou com o meu toque.

--- Eu estou bem... obrigada. --- Ela me respondeu seca, mal sabendo que ela era o motivo da minha insônia.

--- Okay! --- Saí rebolando para o meu quarto e em vez de tomar café, fui diretamente para a academia colocar minhas frustrações nos pesos.

               Poderia ter começado o dia com qualquer música, eu estava em uma velocidade absurda na esteira enquanto pensava no sonho que tive com a bonequinha. A cada suspiro me lembrei que no sonho estávamos na festa da Latam e ela rebolava na pista como nunca. Ela me olhava e sensualizava com a boca, e aquele rebolado rojão? capaz de deixar alguém louco. ''PORQUE CARALHOS EU SONHEI COM ELA?'', estava tocando flor de tangerina e eu aumentei a velocidade.                Comecei a suar frio em questão de segundos e a vista ficou bem turva, parei a esteira de imediato e saí da mesma sentindo palpitações fortes no meu coração, meu peito parecia que ia explodir. Tentei me segurar nas paredes e apertei a porta da academia zonza, me sentando no primeiro puff com a mão no peito, me faltava o ar.

Autora – Narração.

              Alane cochilava e mantinha um sonho parecido com a situação em que teve com Fernanda, onde ela falava coisas fortes para atingir Bande. Quando estavam prestes a brigar de novo no sonho, sentiu alguém tocar em seus pés e adivinha quem era? Bande falou com ela em um nível de deboche. 'Não era mais a gente que ia cortar laços?'. Não respondi ao nível e apenas disse que estava bem.

              Quando Bande se virou, Alane com certeza precisaria de um balde ou Nanda teria de tomar muita água depois daquela secada. Alane focou em outro lugar e viu a loba passar para a academia, tentou focar nos pássaros enquanto falava sozinha. A bailarina se levantou e foi fazer sua higiene matinal, tomou apenas um suco e foi para fora ensaiar seus passos de balé enquanto o sol começava a raiar naquela manhã linda. Em um giro seus olhos travaram no rosto pálido da loba que estava cambaleando até um puff. O coração de Alane falou mais alto.

--- Fernanda? Está se sentindo bem? --- Bande apenas negou com a cabeça para economizar seu ar.

             Alane correu até ela e olhou para os lados procurando alguém, o que era falho pois era muito cedo.

Alane – Narração.

--- Você está pálida. --- toquei em sua mão que estava extremamente gelada e me agachei em sua frente afrouxando um pouco seus shorts e percebendo que ela segurava seu peito.

--- Preciso te levar ao confessionário... Está doendo seu peito?

--- S... sim... e ... sem ar. --- Ela disse com muita dificuldade, me fazendo ficar muito mais preocupada.

--- Eu te levo, vem na minha costa. --- Bande hesitou.

--- E... eu consigo andar. --- ela tentou e cambaleou.

--- Você pode largar de ser teimosa apenas uma vez? --- Como Bande era pequena e eu era alta, apenas peguei um de seus braços e coloquei no meu ombro. ''Eu precisava ser o mais forte possível, não ganhei o rainha das rainhas com aquela fantasia pesadíssima atoa''. Depois da mão no ombro eu consegui elevar ela no colo.

---A... lane! --- Bande não tinha muito tempo e nem fôlego para falar.

               Quando estávamos no meio do caminho, nossos olhares se encontraram, eu vi outra Fernanda, aquela que estava precisando de mim. Quando desci a mesma e a porta do confessionário se abriu rapidamente, Bin e Pitel viram a cena e correram.

               Apenas quem está segurando ela vem, a médica fechou a porta comigo enquanto colocamos Nanda na cadeira e eles começavam a atender.

Autora – Narração.

               Alane começou a se afastar e quando ia se virar para sair do confessionário, Bande segurou sua mão.

--- Fica...por ... favor... não qu... quero ficar só. --- Os olhares se encontraram novamente, e Alane com seu coração balançado apenas confirmou e segurou sua mão.

                 A loba foi melhorando aos poucos depois da avaliação médica e foi informada pela produção que se sentisse mal novamente, iria precisar ir imediatamente para o confessionário. Alane ajudou ela se levantar.

                 A casa toda já sabia que Alane e Fernanda estavam no confessionário e esperavam ansiosos a volta, muitos especulavam que ambas brigaram.

--- Eitcha Bin, será que a boneca de pano bateu na véia e ela foi de pai, filho e espíritchu santu?

--- Não sei Pitel... pode ser pois Alane ficou lá.

                 O confessionário foi aberto e ambos olhavam com os olhos arregalados como peteca. Alane saiu ainda ajudando Bande.

--- Valeu bonequinha! --- Bande manteve aquele olhar fixo e meio sem graça pois a sua rival fez algo diferente, algo que mexeu com tudo que tinha dentro de si. Sentiu borboletas revirarem o seu estômago como um liquidificador. Alane soltou a mão da loba, fazendo com que as duas saíssem daquele transe.

--- De nada. --- Alane tentou voltar para a rodinha de amigos o menos nervosa possível enquanto Bande retornava ao gnomo com seus aliados.

--- Maninha... o que rolou? --- Isabele fez a pergunta que eles esperavam a resposta.

--- Acho que algo improvável aconteceu, nada demais.

''Eu era apenas eu, nada demais...

Chorava enquanto meu coração escondido, ia seguindo os teus sinais...

Você era você, tão especial...

Me olhava igual sorriso de criança esperando o presente de Natal''

Dois corações - Melim.

Sabemos que tem algo aí eim?

Não esqueçam do votinho amores.

Beijos no coração.