NOTAS INICIAIS: oyaaa, voltei cedo, né?
É isso mesmo, vocês se manifestaram (com comentários e curtidas) no último capítulo e eu trouxe o capítulo 5 mais cedo :) além disso, ele é relativamente grandinho se comparar com a média dos outros.
Muito obrigado por isso, é muito legal interagir com vocês, muito gostoso abrir o wtpd e ver suas curtidas e comentários; alegra demais minha semana (ɔ◔‿◔)ɔ ♥
Esse capítulo vai trazer a história do Atsumu (já tava na hora, né?). Eu gosto bastante dele e, assim como o capítulo do Kageyama, a escrita foi inspirada no livro "Tudo é rio", da Carla Madeira. Espero que eu consiga transmitir esse amor que tentei passar :)
Sintam-se à vontade pra comentar e perguntar qualquer coisa, caso tenham dúvidas. Ou só pra surtar junto comigo kkkkkkkkkk
Sem mais enrolações, vamos ao capítulo! Nos vemos lá embaixo.
Boa leitura!
— * —
Os gêmeos Miya foram o primeiro amor um do outro.
Os irmãos sempre foram melhores amigos. Os desentendimentos aconteciam apenas sob a perspectiva daqueles que nada tinham a ver com a vida dos garotos, porque a realidade era a do mais puro amor. O amor que se iniciava no coração e titubeava por cada pedacinho deles.
O amor, dizem, quando nasce forte tem forte anseio pela eternidade.
O amor deles, então, era o mais forte, pois nasceu junto com eles.
A mãe dos garotos partiu muito jovem, quando eles tinham seus 9 anos completos. A tristeza lutava para tomar conta de seus corpos, mas eles já estavam transbordando pelo afeto que sentiam um pelo outro. O choro vinha apenas para expulsar a tristeza e a solidão que não teria lugar ali.
Foi árduo passar pela morte da mãe, afinal, Miya Rina foi a maior responsável por ensiná-los a cultivar aquele amor.
"Os sentimentos são como plantinhas. Devem ser cuidados, senão morrem. E não é possível trazer plantas de volta à vida. Cultivem bons sentimentos", ela dizia. E os gêmeos se esforçaram para fazer o amor crescer.
O pai, como uma piada sem graça da vida, não era exatamente o homem mais amoroso e romântico do mundo, mas ele tentava. Quando perdeu a esposa, toda a dedicação que tinha a ela e aos filhos se rendeu à rotina do trabalho na Ayim Kenri. Miya Yuta escolhera cultivar os sentimentos de perda e solidão.
Os gêmeos seguravam um ao outro com ainda mais força.
O tempo, na tentativa de acompanhar o crescimento dos irmãos, correu. Ele apostou uma maratona contra ele mesmo para que pudesse chegar no momento em que eles conheceriam outros tipos de amor.
O amor pela comida. O amor pelo vôlei. O amor pelos dias quentes do verão. O amor pelo sinal do fim das aulas. O amor pelas flores desabrochando.
E o romance.
O Ensino Médio trouxe Suna Rintarou, o garoto de cabelo emo e olhos felinos, aos olhos de Osamu com a mesma graciosidade que o aroma da comida pronta chegava ao seu olfato.
Demorou, mas o amor tomou mais um pouco de Osamu. O lugar que não cabia a tristeza pelo falecimento da mãe, cabia o sentimento por Suna.
Atsumu não podia se sentir mais feliz pelo irmão. Afinal, ele mexia não apenas pauzinhos, mas montanhas para que os dois pudessem aproveitar um ao outro. Ele não era a pessoa mais romântica do mundo, nunca foi. Mas fingiria ser, se isso fizesse com que Osamu se sentisse ainda mais à vontade para compartilhar com ele sobre seu namoro com Suna.
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linhas | sakuatsu, atsusaku
FanfictionSHORT FIC// Miya Atsumu, um advogado cansado, e Sakusa Kiyoomi, um barman quebrado, estão sozinhos. Todas as noites de sábado Atsumu vai até o Magatta-sen, bar onde Sakusa trabalha, para tentar fugir da realidade com o álcool e com o doce som da voz...