Sakusa Kiyoomi

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NOTAS INICIAIS: Atenção para frase deveras cliche e piegas!!!

O aniversário é meu, mas o presente é pra vocês. 

Siimm, hoje é meu aniverário, parabéns pra mim hehe 

Não planejei que essa fic ainda estivesse sendo atualizada no meu aniversário, mas aconteceu, e eu gostei (mesmo que era só eu ter feito as contas dos capítulos e dos dias de postagem, jumento do krl)

Enfim, não vou falar muito, mas se preparem que esse capítulo é a história do Omi e está cheio de emoções fortes. Deixo avisado que, assim como o último, ele trata de adoção e abandono. Ele também está grandinho, mas nada fora do comum como foi o anterior. Bora? 

Boa leitura! Nos vemos lá embaixo :)


— * —


Transar com Sakusa era mais do que só sexo.

Em cada gemido, em cada investida, em cada arranhão, cada toque dos lábios, podia captar os sentimentos do barman. Em cada ato era como se dissessem "eu estou aqui. Vamos fazer isso juntos."

Antes de frequentar o bar, Atsumu tinha muitos casos toda semana. Os contatos de pessoas diversas ocupavam muito da memória do celular. Afinal, era fácil. Não precisava pensar muito.

Procurar, clicar, ligar, chamar e tudo estava feito. Não era como se o advogado fosse um ninfomaníaco. E não teria problema algum se fosse esse o caso.

Mas ele só não queria ficar sozinho.

Se ele pudesse ter o outro lado da cama ao menos fisicamente ocupado, ele estaria satisfeito. Se acordasse no meio da noite e visse que tinha mais alguém ali, conseguiria virar e tentar dormir novamente. Poderia ignorar todo o peso da solidão por algumas horas.

Com Kiyoomi, contudo, era diferente.

Com ele, toda aquela vida parecia menos solitária, e não apenas aquele lado da cama. O peso da solidão não era apenas suportado. Ele só... não parecia estar mais ali.

— Omi, pode ir mais fundo. Eu não vou queb... caralho.

A água escorria pelos dois corpos que se conectavam sob o chuveiro. As gotas formavam linhas que delineavam aquela ligação, lembrando os homens daquela união de fim de tarde.

Era uma terça. Atsumu havia faltado ao trabalho para poder ficar mais tempo com Sakusa. O relógio apontava 16h30 quando entraram naquele box completamente despidos de roupas, mas cobertos com a certeza da intenção de seus atos.

Atos que os levariam a Atsumu com o rosto prensado no vidro enquanto Kiyoomi lhe abraçava por trás, entregando-lhe sensações arrepiantes.

O advogado pedia mais forte, o barman ia mais forte. O Miya implorava pela rapidez, Sakusa acelerava. Atsumu se derramava nos braços do outro e Kiyoomi lhe preenchia com seu próprio derrame.

Algum tempo após a última recaída do cacheado, Atsumu o acompanhou em uma consulta ao seu médico de confiança. O choque não foi tanto quando descobriram, após alguns exames, que Sakusa estava sofrendo de exaustão exacerbada. 

O estresse somado aos comprimidos fortes, à falta de alimentação e ao sono precário sobrecarregou o corpo do homem, que lutava todos os dias para não se deixar vencer pelo modo de vida que levava.

"O corpo dele estava em Guerra Civil contra ele mesmo", dissera o médico. 

As últimas duas semanas haviam sido de tratamento. Sakusa estava em um processo de transição dos remédios para vitaminas e suplementos indicados pelo médico, além de mudanças alimentares significativas e regulação de sono.

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