NOTAS INICIAIS: Olaarrrr! Vortei. Como vocês estão?
Decidi publicar este aqui mais cedo porque amanhã é feriado, ou seja, muita gente vai ficar acordada até mais tarde huehuehue quem quiser, pode ler :)
Antes de iniciarmos este capítulo, que é bem longo se comparar com os outros, preciso explicar algumas coisas bem importantes. Recomendo que vocês leiam para que possam entender esse capítulo.
É sério, não pulem isso aqui.
Essa parte da fic trata de adoção no Japão. Eu resolvi que queria deixar fiel à realidade, então fiz algumas pesquisas antes de escrevê-lo. As informações me chocaram um pouco. Vou deixar um glossário aqui e já explico por cima como funciona (não se preocupem, saber disso não vai estragar sua leitura, apenas turbiná-la).
Koseki: um documento no qual são registrados os dados de todos os membros japoneses de uma família. Ele compreende todas as gerações daquela linhagem e os dados são muito completos e precisos.
Jido yogo shisetsu: "orfanatos" do Estado.
Basicamente, a adoção não era bem vista no Japão nesse período em que a fic se passa (2014-2018, mais ou menos), e o governo não facilitava os processos mesmo para aqueles que queriam adotar. No caso dos jido yogo, por exemplo, muitas crianças foram deixadas pelos pais por n motivos, então, é como se o governo entendesse que essas crianças ainda fossem assistidas pelos pais, entendem? Porque eles ainda estariam vivos, mesmo que não criando as crianças.
Por causa disso, muitas crianças deixaram de ser adotadas e, assim que completaram a maioridade, passaram a viver sem condições, pois eram obrigadas a irem embora dos "orfanatos".
Deixei um comentário lá embaixo com links das matérias que li, elas explicam tudo bem detalhadamente. Recomendo a leitura depois do cap :)
Boa leitura!
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Sakusa não esperava que fosse quase desmaiar nas primeiras quatro horas de seu turno de terça.
Os dias de semana deveriam ser mais tranquilos, mas o dia seguinte seria feriado. Muitas pessoas aproveitariam a folga das obrigações do dia que viria. Aquele pré-feriado lotou mais que o normal. E, como uma péssima coincidência, dois dos seis funcionários escalados não puderam ir.
Os outros que aceitaram substituí-los de última hora moravam há mais de uma hora do lugar.
Kiyoomi precisou entregar bebidas nas mesas além de prepará-las. Todo o esforço que fazia normalmente foi triplicado para que pudessem suprir a falta de garçons perante muitos clientes.
Revezar entre o bar e as mesas era muito mais cansativo do que imaginava. Sentia as energias indo embora, o corpo fatigado e a cabeça voltando a latejar. Mas ele não podia parar.
Ele se movia pelo salão, o corpo esguio esbarrando mais do que deveria e derrubando o bloco de anotações diversas vezes. Confundiu pedidos e clientes, quase levou uma cerveja no rosto. Não derrubou as bebidas por sorte.
Já havia tomado um remédio que levara, mas o tempo de intervalo para que pudesse engolir outro comprimido ainda não estava completo, pois mais que os sintomas permanecessem. Talvez devesse ter pegado o mais forte, mas eu não prestei muita atenção.
A pele estava esquentando, podia sentir algumas gotas de suor em seu couro cabeludo. Terminou de entregar um pedido quando foi abordado por uma cliente, reclamando de alguma coisa. Algum pedido que ainda não havia sido entregue ou algo assim.
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linhas | sakuatsu, atsusaku
ФанфикSHORT FIC// Miya Atsumu, um advogado cansado, e Sakusa Kiyoomi, um barman quebrado, estão sozinhos. Todas as noites de sábado Atsumu vai até o Magatta-sen, bar onde Sakusa trabalha, para tentar fugir da realidade com o álcool e com o doce som da voz...