NOTAS INICIAIS: olaaaar, amigos!
Mais um capítulo de "Linhas" e esse aqui já começa quente hehe
Como já deixei avisado, ele é +18. Sei que, por mais que eu avise, há menores de idade aqui. Por isso, me disponibilizo para quaisquer dúvidas sobre essa temática, okay? Não hesitem em perguntar.
Ele é bem curtinho mesmo, mas tem informações muito importantes, além do desenvolvimento dos sakuatsu, claro. Bora?
Nos vemos lá embaixo. Boa leitura!
— * —
— Mais rápido, Miya!
Os lençóis da cama de Atsumu eram brancos, macios e cheirosos. Os travesseiros eram muitos, embora estivesse a maioria no chão, sobre o carpete escuro do quarto elegante. Sakusa não entendia essa mania dos ricos de ter diversos travesseiros, mas ele sabe que, se pudesse, seria exatamente assim.
A única luz do cômodo vinha de fora, da Lua e dos postes que clareavam a rua de um dos bairros mais nobres de Tóquio. Ela era fraca, transpassava a leve cortina, mas era mais que o suficiente para realçar o brilho das peles dos homens, em função do acúmulo de suor.
A grande cama, que já havia expulsado os travesseiros, contudo, parecia não comportar os dois corpos que dançavam em um ritmo forte e constante. A música era composta pelos gemidos, sussurros e barulhos sensual de peles se chocando.
O silêncio do lado de fora parecia tentado a querer ecoar a sinfonia que saía de dentro daquele quarto. Mas aquelas notas eram singulares demais para que ele o fizesse.
Quando ligou para o advogado, há algumas horas, Kiyoomi não esperava muitas das coisas que aconteceriam naquela noite.
A primeira, que ele seria atendido tão rapidamente.
"Boa noite, Omi. Sorte sua que já tinha seu número salvo, não costumo atender desconhecidos."
"Uma baita sorte mesmo, eu diria. Está ocupado, Miya?"
"Não para você", disse. As coisas funcionavam assim entre eles, ora subjetivas e necessitadas de interpretação, ora muito diretas e sem enrolação.
A segunda, que sairiam em um encontro para jantar em um dos melhores restaurantes que Kiyoomi já frequentara. Não que ele se importasse com isso, mas era um fato passível de nota.
"Esse restaurante tem as melhores massas, Omi. Você vai gostar". Ele tinha razão, Sakusa realmente gostou.
A terceira, que a noite terminaria na cama do Miya.
"Meu apartamento não é longe. Estou de carro", disse ofegante após o beijo afoito, prensando o outro contra a porta do passageiro.
Sakusa não receou que fosse muito repentino. As conversas e flertes no bar já os encaminhavam por aquela linha do futuro. Era inevitável. E ele ansiava por isso.
Kiyoomi, deitado contra o colchão, arranhava as costas largas e bronzeadas do outro. Ele gemia alto e seus sons agradavam os ouvidos de Atsumu. Uma das pernas do barman estava dobrada, posicionada sobre um dos ombros do Miya.
O advogado, por sua vez, segurava a perna de Kiyoomi e, com a outra mão, acariciava um de seus mamilos, decorado delicadamente por um piercing.
Ele finalmente pôde ver todas as tatuagens do barman. E amou cada linha delas, cada detalhe que contornava aquele homem tão lindo.
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linhas | sakuatsu, atsusaku
FanfictionSHORT FIC// Miya Atsumu, um advogado cansado, e Sakusa Kiyoomi, um barman quebrado, estão sozinhos. Todas as noites de sábado Atsumu vai até o Magatta-sen, bar onde Sakusa trabalha, para tentar fugir da realidade com o álcool e com o doce som da voz...