FLORES E ESPINHOS part.2

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Pov. kelvin

Além dessas regras havia a regra que Ramiro tinha colocado, pois, confesso que deixava tudo espalhado que era maquiagem só no banheiro e usou guardo tudo. Assim como quando eu ou ele fazemos a barba. Sujou limpo. Nada de roupa espalhada ou coloca no cesto de roupa, ou na máquina de lavar. Toalha molhada e uma coisa que se eu esquecer em cima da cama ramiro tem um infarto. Como ele mesmo diz "a mão de ocê e boa pra safadeza, mar pra pegar uma toalha molhada ela cai "ou "tolha e no varal não na cama. Como ocê vai se enxugar com ela molhada depois se não colocar pra secar? Depois o bruto sou eu". Eu realmente amo dividir minha vida com o rams.

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O dia já havia amanhecido. Eu e rams já havíamos tomado nosso café, juntos e ele, já havia saindo, pois, tinha que olhar os grãos que haviam chegado para serem plantados nas nossas terras e tinha que passar na irmã dele ainda.
Desde que rams sai estou olhado para o meu celular pensado se ligava ou não para minha mãe.
Depois de longos minutos decidi por fim ligar.

"alô "

A voz final é calma atendia o telefone meu coração batia tão rápido que mal conseguia respirar.

— Mãe sou eu o Kelvin.-disse por fim.

"oii filho que saudade que eu tava de você. Pedi para o seu primo me levar pra te ver mais ele não quis. Você está bem bebê? "

Ela falava e podia escutar os soluços de choro a cada palavra dela.

— Tô bem sim mãe. E a senhora como tá? - pergunto.

"tô bem bebê. Melhor agora com você me ligado. Quero ver você pessoalmente. Seu primo falou que você casou com um moço daqui desta cidade. Quero muito conhecer ele também."

Ela falava e como era bom poder ouvir a voz dela novamente.

— Mãe a senhora vai conhecer ele hoje a noite. Também vai me ver a noite. Sou sócio da casa de show que vai ter a apresentação do Luan Santana. - digo não consegui segurar as lágrimas mais.

"O meu menino chora não. "

Ela diz.

— mãe posso fazer uma pergunta? E o seu marido? - pergunto entre um soluço e outro.

"esse era um assunto para ser falado pessoalmente filho. Mas oque posso dizer por agora é que estamos separados. Seu pai tem outra família agora em São Paulo com uma menina de 20 anos. Foi embora e levou tudo. Filho você me perdoa? Eu devia ter denunciado seu pai. Eu devia ter te protegido melhor. E o meu dever como mãe proteger você filho e eu falhei. Me desculpa."

Ela não precisou falar muito para eu entender a situação sobre meu pai. E na realidade ela fez tudo oque pode ter feito para me proteger dele.

— Não precisa pedir desculpa mãe a senhora fez o máximo que pode esta tudo certo. A senhora está precisando de algo mãe? Posso ajudar a senhora. - digo e realmente agora eu posso ajudar ela.

"bebê de mãe não precisa não. Eu e sua tia abrimos uma loja de doces lá na cidade. Além disso, voltei a tocar piano no bar do Afonso. Eu estou bem filho" ela diz com segurança.

Minha mãe todas as tardes tocavam piano pra mim e cantava. Foi com ela que descobri meu dom para a música. Quando meu pai chegava bêbado em casa, pronto para dar uma surra na minha mãe. Ela me escondia dentro do armário da cozinha e me mandava tampar os ouvidos e cantar. Me concentrar na música e em mais nada. Era bom saber ela está reconstruindo sua vida. Longe daquele monstro.

— certo mãe. Preciso desligar agora, mas encontramos a noite. Bença mãe — digo.

"Até meu filho. Deus te abençoe e te proteja bebê "

Desligo o telefone e fico sentado onde estou. 

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Nota da Autora

Como prometido no capítulo anterior. Segue as fotos da casa do Kelvin e do escritório da irmã do Ramiro.

Atenção no próximo capítulo temos surpresas. Bjs fiquem com as fotos.

 Bjs fiquem com as fotos

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ESCRITORIO MARIA 

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ESCRITORIO MARIA 

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