Capítulo 11

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Anos se passaram desde a maldição lançada por Han sobre Eros-Lord, e Minho agora reinava ao lado de sua rainha Kyujin. O reino ainda estava mergulhado na escuridão, seus habitantes sofrendo sob o peso da maldição que pairava sobre eles.

Enquanto Minho estava sentado no trono, um de seus súditos se aproximou, suplicando por uma solução para a maldição que assolava o reino. Seus olhos refletiam o desespero e a angústia que todos compartilhavam, clamando por um raio de esperança em meio à escuridão.

— Meu rei. — Começou o camponês. — Faz anos que nossas plantações não crescem, a fome está se espalhando por toda a Eros-Lord e pessoas estão morrendo com essa escuridão.

Minho sentiu o peso da responsabilidade sobre seus ombros enquanto ouvia o apelo de seu súdito. Ele sabia que era seu dever como rei encontrar uma maneira de libertar Eros-Lord da maldição que o afligia, restaurando a luz e a esperança ao reino.

Minho dirigiu-se ao seu súdito com sinceridade, explicando que embora desejasse profundamente encontrar uma solução para a maldição que assolava Eros-Lord, ele reconhecia suas próprias limitações quando se tratava desse tipo de magia sombria.

Com humildade, ele admitiu que a magia que envolvia a maldição era além de sua compreensão e habilidades. Ele explicou que, como rei, seu dever era proteger e governar seu povo, mas que lidar com magias tão obscuras estava além de suas capacidades.

No entanto, Minho assegurou ao seu súdito e ao povo de Eros-Lord que não os abandonaria em sua busca por uma solução. Ele prometeu buscar ajuda e orientação de experts em magia e buscar soluções alternativas que pudessem libertar o reino da escuridão que o aprisionava.

Com compaixão e determinação, Minho reafirmou seu compromisso de encontrar uma maneira de restaurar a luz e a esperança a Eros-Lord, mesmo que isso significasse enfrentar desafios aparentemente insuperáveis. Ele pediu paciência e confiança de seu povo, prometendo que não descansaria até que a maldição fosse quebrada e a paz fosse restaurada ao reino.

A figura maligna do cisne havia se apoderado completamente de Minho, transformando-o em um rei frio e implacável. Sua mente e sua vontade agora eram dominadas pela escuridão, enquanto ele se afastava cada vez mais de sua antiga natureza benevolente.

Sob o controle do cisne maligno, Minho se tornou uma sombra de seu antigo eu, seus olhos refletindo a frieza e a crueldade da escuridão que o consumia. Sua voz ecoava com um tom gelado e autoritário, enquanto ele impunha sua vontade sobre o reino com punho de ferro.

Os súditos de Eros-Lord olhavam para seu rei com temor e apreensão, reconhecendo a mudança sinistra que o havia transformado. Onde antes reinava a bondade e a compaixão, agora havia apenas a indiferença e a brutalidade de um monarca que havia perdido sua humanidade para as trevas.

Minho, agora sob o controle do cisne maligno, governava com uma mão de ferro, espalhando o medo e a opressão por todo o reino. Sua sede de poder e sua vontade de destruição não conheciam limites, enquanto ele se entregava aos desejos malignos da entidade que o dominava.

Enquanto Eros-Lord tremia sob o reinado tirânico de seu novo soberano, poucos ousavam desafiar o poder sombrio que agora governava sobre eles. O destino do reino estava selado nas garras geladas do cisne maligno, enquanto Minho, o rei que um dia fora amado e respeitado, se tornara apenas uma marionete nas mãos da escuridão.

Minho se virou para Christopher Bang, seu general de confiança, com os olhos carregados de autoridade e determinação. Ele sabia que era hora de abordar um assunto delicado, mas crucial para a segurança de seu reino.

— General Bang. — Minho começou, sua voz ressoando com a gravidade da situação. — Como estão as buscas por Han Jisung? Já se passaram dez anos desde que ele foi declarado um fugitivo, e ainda não o encontramos.

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