Capítulo Dezenove: Grifinória vs Corvinal

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JANEIRO TRANSITOU PARA FEVEREIRO imperceptivelmente. A partida contra Corvinal estava cada dia mais próxima, mas Harry ainda
não encomendara a vassoura nova. Ele agora pedia à Profa McGonagall notícias da Firebolt depois da aula de Transfiguração. Rony, parava, cheio de esperança, ao lado dele, enquanto Hermione passava depressa com o rosto virado. Aquela situação era deprimente.

Têmis tentava ao máximo consolidar suas amizades nos dias da semana. Cada dia, durante as refeições, sentava em uma mesa diferente. Ced, Theo e Luna a acompanhavam nessa e sempre tinham um assunto novo a se colocar em pauta, principalmente Luna, que tinha infinitas teorias à respeito do universo.

- Sabe, Di-lua, as vezes penso que você devia abortar a ideia de se tornar Magizoologista e se tornar uma Inominável. - opinou Theo, durante um almoço na mesa da Lufa-lufa, depois de Luna dissertar sobre o conceito do espaço na sua visão.

Durante as tardes, Lupin e Malfoy se encontravam naquele mesmo canto escondido de todos na biblioteca para estudarem conjuntamente. Quando acabam de botar as tarefas em dia, conversavam sobre a vida. Draco ainda permanecia na defensiva, mas seguiu o conselho de Têmis em relação a Bicuço, pois depois de uma breve e acalorada discussão sobre esse acidente, a grifana simplesmente levou Draco para ver o hipogrifo no quintal de Hagrid, enquanto ele estava em horário de aula.

- Faça a reverencia. - mandou Lupin, com os braços cruzados olhando Draco limpar as mãos molhadas de suor na capa quentinha.

- Ele já me conhece. - argumentou o sonserino, olhando a criatura de canto de olho.

- Te conheceu de uma péssima maneira, tem que recomeçar pra ganhar sua confiança. - Draco se viu sem saída, então fez uma reverencia graciosa e aguardou o animal dar algum sinal de rejeição ou aprovação. Malfoy permaneceu naquela posição por 2 minutos. - Ei, acho melhor você sair de perto bem devagarinho. - sugeriu Têmis.

Quando Draco estava disposto a fazer isso, Bicuço correspondeu à sua reverencia inacreditávelmente. Lupin sorriu com aquela cena.

- Faça carinho nele, Drey. - Draco fez isso de prontidão, dando uma leve risada ao ver o bichano deitar a cabeça na mão do garoto. - Está vendo como ele é um menino lindo e mansinho?

- Está falando de mim ou do Bicuço? - perguntou Malfoy, com um sorriso malicioso.

- De você que não é. - falou Têmis rindo, Malfoy fechou a cara imediatamente. Bicuço bagunçou os cabelos loiros e alinhados de Draco, como tem tirava proveito da situação.

E enfim, seu plano parecia estar dando certo. Draco passou as próximas meia-hora acareciando o hipogrifo manso. Talvez ele tenha mudado de ideia e possa recorrer ao processo que seu pai deu entrada no Ministério. Têmis esperava humildemente que esteja certa.

Quando voltaram ao castelo, se separaram discretamente para que ninguém suspeitasse de nada e cada um foi para sua comunal. Quando Têmis chegou na Sala, viu uma grande algazarra.

- Onde foi que você arranjou essa vassoura, Harry?

- Deixa eu dar uma voltinha?

- Você já andou nela, Harry?

- Corvinal não vai ter a menor chance, o pessoal lá usa Cleansweep Sevens!

- Me deixa só segurá-la um pouquinho, Harry?

Têmis revirou os olhos e sentou com Mione numa mesa abarrotada de trabalhos, anotações e livros. A garota estava concentrada no que fazia e só percebeu a presença da Lupin quando a garota pegou um dos trabalhos para ler.

- Quer ajuda em alguma coisa, Mione? - perguntou Têmis.

- Claro! Tê, você poderia grifar nos livros os pontos importantes sobre a guerra dos centauros? Isso já me adiantaria muito!

MONSTER, harry potter.Onde histórias criam vida. Descubra agora