A ÁRVORE DE NATAL ao lado da mesa se ergueu alguns centímetros do chão, flutuou
de lado e desceu com um baque suave bem diante da mesa dos garotos, escondendo- os dos professores.Em seguida, ele viu mais um par de pés, usando saltos altos, turquesa, cintilantes, e ouviu uma voz de mulher.
- Uma água de gilly pequena...
- É minha. - disse a voz da Profa Minerva.
- A jarra de quentão...
- Obrigado. - disse Hagrid.
- Soda com xarope de cereja, gelo e guarda-sol...
- Hummm! - exclamou o Prof. Flitwick estalando os lábios. - Para o senhor é o rum de groselha, ministro.
- Obrigado, Rosmerta, querida - disse a voz de Fudge. - É um prazer revê-la, devo dizer. Não quer nos acompanhar? Venha se sentar conosco...
- Bem, muito obrigada, ministro.
Têmis acompanhou a silhueta de Rosmerta se afastar e retornar. Seu coração batia incomodamente na garganta. Como ela havia sido boba! Por que não lhe ocorrera que este era o último fim de semana do trimestre também para os professores? E quanto tempo eles ficariam sentados ali? Ela precisava de tempo para voltar discretamente à Dedosdemel para levar Harry, se quisesse estar na escola ainda aquela noite... A perna de Hermione deu uma tremida nervosa perto dela.
- Então, o que é que o traz a esse fim de mundo, ministro? - perguntou a voz de
Madame Rosmerta.Têmis viu o tronco e faceta de Fudge se virar na cadeira, como se verificasse se havia alguém escutando. Depois respondeu em voz baixa:
- Quem mais se não Sirius Black? Imagino que você deve ter sabido o que houve em Hogwarts no Dia das Bruxas?
- Para falar a verdade, ouvi um boato - admitiu Madame Rosmerta.
- Você contou ao bar inteiro, Hagrid? - perguntou a Profa Minerva, exasperada.
- O senhor acha que Black continua por aqui, ministro? - perguntou Madame Rosmerta.
- Tenho certeza - respondeu Fudge laconicamente.
- O senhor sabe que os dementadores já revistaram o meu bar duas vezes? - falou Madame Rosmerta, com uma ligeira irritação na voz. - Espantaram todos os meus fregueses... Isto é muito ruim para o comércio, ministro.
- Rosmerta, querida, gosto tanto deles quanto você - disse Fudge, constrangido. - É uma precaução necessária... infelizmente, mas veja só... acabei de encontrar alguns. Estão furiosos com Dumbledore porque ele não os deixa entrar nos terrenos da escola.
- É claro que não - disse a Profa Minerva, rispidamente. - Como é que vamos ensinar com aqueles horrores por todo o lado?
- Apoiado, apoiado! - exclamou o Prof. Flitwick com voz esganiçada, os pés balançando a um palmo do chão.
- Mesmo assim - disse Fudge em tom de dúvida -, eles estão aqui para proteger vocês todos de coisa muito pior... Nós todos sabemos o que Black é capaz de fazer...
- Sabem, eu ainda acho difícil acreditar - disse Madame Rosmerta pensativamente. - De todas as pessoas que passaram para o lado das trevas, Sirius Black é o último em que eu pensaria... quero dizer, eu me lembro dele quando era garoto em Hogwarts. Se alguém tivesse me dito, então, no que ele iria se transformar, eu teria respondido que a pessoa tinha bebido quentão demais.
- Você não conhece nem metade do que ele fez, Rosmerta - disse Fudge com impaciência. - A maioria nem sabe o pior.
Têmis sentiu um mal pressentimento e quase levantou dali na mesma hora para dar meia volta e ir direto para Hogwarts.
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MONSTER, harry potter.
MaceraTÊMIS JOY LUPIN é condenada a viver às sombras de ter uma maldição incurável e estar perdidamente apaixonada por alguém que não sente o mesmo que ela. © PEACHGWY, 2024. HARRY POTTER X FEMALE OC. LIVRO 1.