N/A.. sei que dei uma sumida, mas achei esse rascunho perdido aqui e resolvi postar.
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Acordei com uma dor de cabeça martelando minha nuca e fiz careta quando me sentei na cama. Bocejei e esfreguei os olhos com um pouco de sono.
Em vez de ver a minha mãe no cômodo, só havia um papel no chão e o peguei para ler.— "Temos algo que vai te animar. De Peter e Cassie, e um terço de Cooper. P.S. vá até o nosso laboratório quando estiver melhor". — dei risada, me levantando com mais caretas e abrindo a porta.
Andei devagar pelo corredor, acenando para alguns agentes que passavam ou apenas dando bom-dia.
— O que faz sozinha por aí? — me virei para prestar atenção no meu pai, que vinha com a muleta para apoiar o tornozelo.— Faço a mesma pergunta. Os meus dois pés estão intactos. — sorri para ele, o esperando chegar mais perto. — Não deveria estar com esse gesso a pelo menos 30 centímetros do chão? — levantei a sobrancelha confusa.
— Ficar de cama não é o meu forte. — deu de ombros. — Vejo que o seu também não.
— Eu estou indo ver o que os meus amigos aprontaram pra mim. — mostrei o bilhete.
— Queria amigos assim. — murmurou rindo.
— Você é o amigo que apronta. — ele revirou os olhos, mas sorriu com um aceno. Andávamos devagar, quase chegando ao laboratório.
— O que faz aqui na base? Uma cientista, criando as coisas mais loucas e legais? Uma analista com a vibe "May, Pronta Para Matar"? Uma agente com poderes que nem a sua mãe? — perguntou curioso.
— Eu era a agente com poderes que nem a minha mãe, até três semanas atrás. Agora estou na de cientista que cria coisas legais. — expliquei com um sorriso.
— O que aconteceu? — o meu pai parou de andar, tinha o semblante preocupado.
— Bem. — o olhei sem saber por onde começar. — Posso explicar outra hora. Digo... é uma história longa...sabe. — comentei, colocando as mãos na cintura.
Chegamos ao laboratório e olhei ele com preocupação.
— Certo. Eu sei que está animada com a surpresa do seus amigos. — ele sorriu de canto. — Só não esconda nada, ok? Você me contou uma parte das coisas naquela base, mas não é só isso que aconteceu, certo? — concordei sem dizer nada. — Mais tarde conversamos.
— Obrigada. Te amo, pai. — o abracei sorrindo.
— Eu te amo mais, Cientista. — ele me apertou demais e fiz uma careta.
— Aí meu braço. — resmunguei, o sentindo latejar.
— Oh, desculpa. — ele me soltou envergonhado. — Péssimo hábito.
— Tudo bem. Te vejo depois. — acenei, passando meu cartão da Shield. A porta abriu e passei pelas primeiras mesas apressada, parando quando um alarme soou e fiquei assustada. — Mais que mer...
— Olha a língua! — ouvi a voz de Peter e olhei para cima, o encontrando com a roupa do Homem-Aranha.
— O que faz aí? — questionei confusa. — E pra que todo esse alarde?
— Para isso. — Cassie veio do cômodo ao lado, onde usávamos para ir até o depósito de equipamentos sem ter que usar o corredor principal.
— Isso? — levantei a sobrancelha confusa com o que via. Era absolutamente nada. Nada nas mãos do Peter, nada nas mãos de Cassie.
— A-ha, acha mesmo que a sua namoradinha ia te dar o nosso presente? — Cooper pulou de trás da minha mesa. — Pensei que nem vinha.
— Eu estava dormindo. — tentei ignorar o Barton chamando Cas de "minha namoradinha", mas quando olhei para a garota minhas bochechas pegaram fogo de vergonha.
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Project Quake
FanfictionViolet Johnson estava perdida depois do Blip, tentando se recuperar da derrota de Thanos e a volta de todos, Phill Coulson cria um grupo de agentes altamente treinados. Onde são colocamos em uma base voadora para ajudarem a Terra, seis pessoas sã...