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Me deixaram em uma sala totalmente vazia, onde a metade foi dividida por uma parede de proteção transparente. Foi quando Hive e Ward apareceram com seus sorrisinhos sem graça.— Eu esperei anos até nosso encontro. — Hive, que estava em seu corpo original disse.
— Queria ter essa paciência. — comentei batucando os dedos na perna. — Tipo, você faz pesquisas sobre mim. Então porque ainda não me matou, se sabe que posso acabar com você?
— Você ainda é uma criança, não sabe nada. — falou ficando atrás de uma fita, assim como as celas da base.
— Sei que deveria estar morto e posso garantir que isso se torne verdade. — digo sorrindo.
— Ela é só uma pirralha, nem deveria dar ouvidos. — Ward disse com uma risada forçada.
— Eu deveria perguntar como ficou vivo? — apontei o dedo para Ward.
— Deve se lembrar do 0-8-4 na China. — recordou. — Usamos a bioarma para como um portal para matar e recrutar mais soldados, incluindo de outras realidades.
— Ah, é de outra realidade. — dou de ombros. — Então eu sou útil viva. — afirmei, tentando jogar verde.
Um inumano, talvez o Giyera —que li em algum arquivo de Phill, entrou no lado de Hive na sala e cochichou alguma coisa.
Andei alguns passos tentando ouvir, o que fizeram Hive recuar.— Não sou perigosa. Como diz, sou uma criança. — falei, recebendo uma encarada dos três. — Ok. — fiz joinha.
— Quero que levem ela de volta, deixem com os médicos e tirem mais uma leva de sangue. — Hive pediu ao Giyera, que confirmou com um aceno.
— Hey. — vi que os três estavam indo.
— Vamos. — Daisy me puxou pelos ombros.
Todos os guardas estavam nos escoltando de novo, mas parecia outra direção de onde havia vindo.
Não parecia o laboratório, mas era como uma salinha de coleta de sangue e só havia uma cadeira ali.
— Uma gracinha e você apaga, ok? — ameaçou Daisy, me empurrando para sentar ali e prender minhas pernas e braços na cadeira.
— Ok. — revirei os olhos. Olhando uma mulher loira de jaleco se aproximar de mim com uma bandeijinha.
— Monitore os sinais vitais, isso pode fazê-la desmaiar. — falou para alguém atrás de mim. Não consegui ver, pois estava realmente de olho em tudo o que a loira fazia em mim.
Cerrei os punhos quando começaram a tirar o sangue, depois da segunda bolsa eu estava tonta e o aparelho começou a apitar.
— Temperatura subindo. — a voz atrás disse preocupada. — Deveríamos parar?
— Só mais um pouco. — a médica disse, enquanto mais apitava e sentia meus pulsos queimarem.
— Os batimentos cardíacos estão em 300. — apertei mais as mãos, tentando segurar a dor de certa forma.
Quando a médica tirou as agulhas do meu braço, abri as minhas mãos e tudo começou a tremer em volta e uma onda lançou a mulher contra a parede e atravessou.
— Violet, para! — Daisy apareceu, mas não conseguia parar. Os meus pulsos queimavam cada vez mais e gritei, sentindo todo o poder que os bloqueadores tentaram parar.
Tinha me levantado, depois de todas as amarras da cadeira evaporarem com a energia quântica que foi liberada numa onda violeta.
— VIOLET! — Daisy gritou, enquanto ainda insistia em chegar até mim. — PARA COM ISSO AGORA!
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Project Quake
FanfictionViolet Johnson estava perdida depois do Blip, tentando se recuperar da derrota de Thanos e a volta de todos, Phill Coulson cria um grupo de agentes altamente treinados. Onde são colocamos em uma base voadora para ajudarem a Terra, seis pessoas sã...