Chapter 14 - Violet

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  Fazia uns vinte minutos que havia acordado e não sabia quanto tempo havia se passado, mas estava em uma cela totalmente estranha e com a mesma roupa de pijama de que me lembro, encharcada de sangue.
  Ainda me sentia zonza, como se tivesse sido drogada —o que era uma possibilidade, e os meus bloqueadores pareciam diferentes.

— Fico feliz de vê-la acordada, senhorita Johnson. — uma das paredes da cela ficou translúcida, como se fosse um vidro e logo a frente, Whitehall apareceu.

— Merda. — murmurei, me levantando meio cambaleando e tropeçando com os próprios pés, por sorte me apoiando a tempo no vidro. — Deveria estar morto.

— Sim. — ele sorriu. — Se meu corpo não tivesse se recuperado e o nosso líder me dado uma segunda chance! — franzi a testa. Ele estava maluco.

— Você é um inumano. — afirmei, fazendo todo sentido. — Isso explica ter sobrevivido ao seu experimento com Jiaying. — dei risada. — Hive está o controlando. Não é exatamente o idiota do Whitehall. — andei devagar para me sentar na cama dura ao lado.

— O meu líder têm planos para você, doce garotinha. Uma morte lenta, dolorosa e necessária para nosso exército fluir. — tentei acabar com aquele sorriso, mas nenhum dos meus poderes parecia funcionar. — Um presente de Hive para mantê-la em segurança. Seus braceletes foram banhados em dargonita e recolocados enquanto estava sob sedação. Aproveitamos para tirar um pouco do seu sangue, já que a Dra. Gerard nos vendeu seu precioso projeto de bateria quântica. — falou ainda sorrindo, como se tivesse ganho na loteria.

— Vai-para-o-inferno! — bravejei irritada.

— Ah, tenho um...dois presentes para você! — ele se afastou, e logo uma fumaça se dispersou pelo cubículo, me fazendo ficar tonta e cair sozinha.

[ ... ]

  Quando acordei de sei lá o quê, me sentei na cama e olhei para os braceletes com interesse. Ouvi passos do lado de fora e me encostei na parede para atacar.
  A porta se abriu e quando vi quem era, parecia que meu chao tinha caído.

— Mãe? — encarei a mulher na minha frente. — Você estava viva esse tempo todo? — perguntei rindo, me aproximando.

— Desculpe, querida. — ela usou os poderes e me lançou contra a parede oposta. — Mas nosso líder têm planos para você.

— Fiquei sabendo. — gemi de dor, enquanto me levantava devagar. — De novo não. — murmurei, depois que ela pegou um dos meus braços e prendeu algo. Me puxou sem delicadeza para cima e me prendeu com uma algema altamente tecnológica, que com certeza sem os meus poderes não conseguiria quebrar. — Onde estão me levando?

— Saberá. — a mulher disse, me empurrando para fora e no corredor havia mais cinco soldados armados.

— O que aconteceu com você? Sério, pensei que da primeira vez tivesse matado o Lula Molusco. — bufei, mas ela não respondeu. — Daisy? — com certeza ela não me ouviria.

— Whitehall mandou que se preparasse. — franzi a testa confusa. Tinha minhas desconfianças quanto à isso, mas quando chegamos a um laboratório e me surpreendi com a nova cela que ganhei. — Seu sacrifício será lembrado, querida. — ela soltou as algemas, andando para fora e trancando a cela.

— Ótimo, de uma cela normal para uma cela menor. — resmunguei, andando para a porta. — Tiraram os meus poderes, mas ainda sou uma cientista e hacker. — digo, procurando alguma forma de abrir aquela porta.

— Eu também já tentei. — uma voz masculina disse, me fazendo pular de susto e reprimir um grito. — São controladas numa sala acima de nós. — explicou cansado, me parecendo familiar. — Pegaram você faz tempo?

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