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.Passei as últimas duas semanas pesquisando sobre os meus pais, depois de abrir os "jogos" de Phill, descobri serem arquivos e relatórios da minha mãe sobre meu ano na Hydra e os testes. Os meus pais estavam atrás de uma médica chamada Stephanie Gerard, que aparentemente esteve na Shield por anos e trabalhado em vários projetos que envolviam genética e biologia quântica.
Então passava metade do meu dia hackeando ou buscando mais respostas, enquanto contornava Lian e fingia que realmente estava aproveitando minhas férias.— Vou treinar um pouco. — avisei Lian, enquanto ia para a garagem.
Descobri que a pequena May tinha um saco de boxe e isso foi uma mão na roda para manter o disfarce de adolescente antissocial.
— Não destrua meu carro de novo, querida. — fiz careta, me lembrando da primeira vez que usei a garagem para treinar. Acabei estourando o saco de boxe, caindo numa estante e que foi parar em cima do carro de Lian.
— Me desculpe por isso, eu já arrumei! — a lembro, andando apressada para lá antes que ela começasse a falar sobre a explosão de arroz queimado pela cozinha de ontem.
Deixei a rádio em som médio, na minha estação de rock favorita e me aqueci para treinar.
Era assim a maioria dos meus dias. Treinar na garagem, ajudar com a louça e a cortar grama do quintal, fugir de Lian das aulas de tricô, concertar algo quebrado de casa, me esconder no quarto até tarde estudando sobre o que aconteceu comigo, ir ao mercado, procurar respostas sobre os meus pais e em como tirar esses bloqueadores.Uma hora depois, fui tomar um banho e coloquei a primeira roupa que achei no armário, vendo Lian cuidar de algumas flores no quintal.
— Hum, tudo bem eu ficar no quarto? — perguntei a ela.
— Pensei que fosse ao mercado. — ela afastou o chapéu dos olhos.
— Posso ir amanhã? — a mulher confirmou, um pouco cética. — Prometo que faço o almoço. — digo empolgada.
— Não. Você é com certeza a pior cozinheira que conheci. — acenei, aceitando esse fardo e indo para o quarto.
Além das pesquisas que Phill me deu por algum motivo, Raina havia plantado uma dúvida que crescia cada vez mais. E se tivesse realmente uma chance dos meus pais estarem vivos?
— Certo. — sentei em frente ao notebook aberto. — Jogo de Galaga ativado, Quakes007 na área e procurando. Urgh, espero mesmo que Raina esteja certa ou eu volto no tempo e bato nela. — resmunguei, me girando na cadeira giratória. Peguei minha câmera e a liguei, começando a gravar meu progresso. — Hã...dia quinze? — me pergunto confusa. — Talvez...enfim, o programa está rodando pela décima vez hoje, até agora nada e se alguém ver esses vídeos, saiba que paro de tentar tirar esses malditos bloqueadores. — falei, os girando no pulso e desligando o vídeo.
Arquivei na pasta da nuvem e voltei a pesquisar sobre a época da morte dos meus pais.
Eu posso parecer meio obcecada com isso? Sim, mas se não sou eu a desvendar o que aconteceu, quem vai? Eles são os meus pais, os que me resgataram da Hydra e morreram tentando saber o que aconteceu comigo naquele um ano.
Se ao menos eu lembrasse de algo útil...qualquer coisinha...mas nada passava na minha cabeça, só me lembro dos momentos bons antes de tudo desmoronar...." — Vie! — saí correndo pelos corredores, ouvindo a voz do meu pai cada vez mais distante.
— Aham. — gargalhei ao sentir cócegas em mim e a minha mãe os fazia rindo também. — Menos risadas e mais sono, mocinha. — disse passando uma toalha nos meus cabelos, que estavam úmidos.
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Project Quake
FanfictionViolet Johnson estava perdida depois do Blip, tentando se recuperar da derrota de Thanos e a volta de todos, Phill Coulson cria um grupo de agentes altamente treinados. Onde são colocamos em uma base voadora para ajudarem a Terra, seis pessoas sã...