- Este ouvi falar do mestre Subodhi - um demônio fala ao segurar um papel amarelo pelo tempo.
- Deixa eu ver! Deixa eu ver! - o outro demônio, mais jovem e mais baixo, pula tentando olhar o centro do papel fragilizado.
- Deixa de ser afobado!
- Temos que aproveitar que a rainha não está aqui.
- Ah tá, entendi. Uma olhada rápida não vai dar problema - estende o papel ao outro. - Olha logo, então.
- Ahhh... que belezinha.
Wukong, que fingia dormir, espia. O bastão é parecido com o da sua busca porém este é dourado com vermelho enquanto o outro é completamente negro.
- Não vai babar tudo, heim!
- Fique tranquilo, não posso destruir isso, seria ruim.
- Ainda bem que sabe.
- O que as duas pamonhas estão fazendo parados aí? - a rainha aparece. - Minha festa não se prepara sozinha! Se mexam!
- Aiii! - se assustam escondendo a folha atrás das costas. - No-nos perdoe, majestade, mas a gente estava cuidando do prisioneiro.
- Cuidando? Ahahahah! Acham mesmo que sou tola a este ponto? Ninguém aqui nasceu ontem, inclusive o primata. Há guardas que vem a cada hora ver se ele está bem. E nem preciso dizer que ele se cuida sozinho. Não me faça de idiota novamente ou não vou ter piedade alguma de vocês. Entenderam?
- Sim, majestade.
Os subordinados saem aos tropeços. A rainha encara Wukong que se senta no chão do seu cárcere.
- Se prepare, querido. Vai me dar um show e tanto, mal posso esperar para te ver degladiando no coliseu.
- Até parece que vou lutar.
- Se não for vai ser pior, posso te garantir isso, pequeno demônio.
- Você não é tão diferente de mim, sua bruxa velha.
- Se continuar me insultando te deixarei sem comida. Tenho certeza que não quer isso.
Não muito longe do lugar onde o futuro rei macaco está mantido prisioneiro, há uma turma escondida entre mercadorias encaixotadas, analisando os portões por onde é possível acessar o cárcere. Depois de muita busca, conseguiram flagrar Wukong sendo transferido para lá.
- A senhora não precisa lutar se não quiser. Posso fazer isso sozinho. - Macaque diz a Ume pensativa.
- Ainda acho que não deve lutar. Tente apenas tirar ele de lá. Ok?
- Certo. - O macaquinho negro assente com a cabeça e desaparece em meio aos convivas que vão chegando para o festival.
Duas garotas espiãs se acomodam em barris.
- Você acha que vai dar certo de tirar ele dali? A gente pode esperar o festival acabar.
Mei diz a Fanya.
- NÃO! Quero dizer... é muito pior esperar. Tenho certeza que a rainha vai fazer Wukong lutar. Ele pode morrer!
- Ah. Entendo. Então vamos.
●●●
O marido de Ume se acomoda no balcão de uma taverna montada para a festa.
- Aonde será que estão aquelas pestes...? - pensa alto enquanto termina sua bebida.
- Mais? - pergunta um barman aranha.
- Pra ontem!
- Ah não! - Fanya avista Kai de longe.
- O que houve? - Mei pergunta temendo ser capturada pelos lacaios da rainha por não passarem de intrusas. Mesmo com capuzes, o medo crescia toda vez que ponderavam em meio a tantos monstros. Elas não sabem que muitos entram sem ser convidados.
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Wukong & Macaque
Fiksi PenggemarA infância de dois yokais não poderia ser mais agitada. Wukong e Macaque são melhores amigos, agentes do caos, fazendo todo tipo de travessura com os outros yokais primatas da ilha onde moram. Depois de ouvir a lenda do bastão mágico, contada pelo m...