16 • Changyou

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- Este ouvi falar do mestre Subodhi - um demônio fala ao segurar um papel amarelo pelo tempo.

- Deixa eu ver! Deixa eu ver! - o outro demônio, mais jovem e mais baixo, pula tentando olhar o centro do papel fragilizado.

- Deixa de ser afobado!

- Temos que aproveitar que a rainha não está aqui.

- Ah tá, entendi. Uma olhada rápida não vai dar problema - estende o papel ao outro. - Olha logo, então.

- Ahhh... que belezinha.

Wukong, que fingia dormir, espia. O bastão é parecido com o da sua busca porém este é dourado com vermelho enquanto o outro é completamente negro.

- Não vai babar tudo, heim!

- Fique tranquilo, não posso destruir isso, seria ruim.

- Ainda bem que sabe.

- O que as duas pamonhas estão fazendo parados aí? - a rainha aparece. - Minha festa não se prepara sozinha! Se mexam!

- Aiii! - se assustam escondendo a folha atrás das costas. - No-nos perdoe, majestade, mas a gente estava cuidando do prisioneiro.

- Cuidando? Ahahahah! Acham mesmo que sou tola a este ponto? Ninguém aqui nasceu ontem, inclusive o primata. Há guardas que vem a cada hora ver se ele está bem. E nem preciso dizer que ele se cuida sozinho. Não me faça de idiota novamente ou não vou ter piedade alguma de vocês. Entenderam?

- Sim, majestade.

Os subordinados saem aos tropeços. A rainha encara Wukong que se senta no chão do seu cárcere.

- Se prepare, querido. Vai me dar um show e tanto, mal posso esperar para te ver degladiando no coliseu.

- Até parece que vou lutar.

- Se não for vai ser pior, posso te garantir isso, pequeno demônio.

- Você não é tão diferente de mim, sua bruxa velha.

- Se continuar me insultando te deixarei sem comida. Tenho certeza que não quer isso.

Não muito longe do lugar onde o futuro rei macaco está mantido prisioneiro, há uma turma escondida entre mercadorias encaixotadas, analisando os portões por onde é possível acessar o cárcere. Depois de muita busca, conseguiram flagrar Wukong sendo transferido para lá.

- A senhora não precisa lutar se não quiser. Posso fazer isso sozinho. - Macaque diz a Ume pensativa.

- Ainda acho que não deve lutar. Tente apenas tirar ele de lá. Ok?

- Certo. - O macaquinho negro assente com a cabeça e desaparece em meio aos convivas que vão chegando para o festival.

Duas garotas espiãs se acomodam em barris.

- Você acha que vai dar certo de tirar ele dali? A gente pode esperar o festival acabar.

Mei diz a Fanya.

- NÃO! Quero dizer... é muito pior esperar. Tenho certeza que a rainha vai fazer Wukong lutar. Ele pode morrer!

- Ah. Entendo. Então vamos.

●●●

O marido de Ume se acomoda no balcão de uma taverna montada para a festa.

- Aonde será que estão aquelas pestes...? - pensa alto enquanto termina sua bebida.

- Mais? - pergunta um barman aranha.

- Pra ontem!

- Ah não! - Fanya avista Kai de longe.

- O que houve? - Mei pergunta temendo ser capturada pelos lacaios da rainha por não passarem de intrusas. Mesmo com capuzes, o medo crescia toda vez que ponderavam em meio a tantos monstros. Elas não sabem que muitos entram sem ser convidados.

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⏰ Última atualização: Mar 19 ⏰

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Wukong & MacaqueOnde histórias criam vida. Descubra agora