Capítulo 12

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Thomas corria pelas ruas de Mystic Falls com uma raiva acumulada no peito. Haviam alguns dias em que o plano de matar Klaus havia falhado e Damon e Elena mal falavam com Thomas, Caroline e Bonnie tinham seus próprios problemas e Stefan havia sumido do mapa.

Ele parou bruscamente ao sentir seu relógio vibrar marcando seus dados cardíacos, seu coração estava extremamente rápido. Thomas já havia corrido mais de quatro quilômetros, vantagem de estar nas ruas desde às cinco da manhã.

Thomas se virou para voltar quando viu um homem encapuzado correndo até ele. Ele se virou e continuou à correr na mesma direção em que estava como se nada estivesse acontecendo.

Thomas olhava para trás desesperadamente enquanto o homem se aproximava mais e mais, Thomas virou uma esquina aleatória e percebeu que o homem ainda o seguia. Thomas virou várias ruas enquanto corria mais e mais rápido, até que finalmente parou e olhou para trás, não vendo o homem mais.

O alívio de Thomas durou pouco, assim que ele se virou, colidiu com algo duro. Se virou vendo o homem o encarando. Ele tirou o capuz e os fones.

Um grande alívio encheu o peito de Thomas quando ele viu o rosto de Colin, esse que sorria sapeca.

—Você corre rápido, Ty. —Colin comentou guardando seus fones no bolso.

—Meu Deus, Colin. Você é um idiota. —Thomas disse também sorrindo. —O que te custava bater na minha porta para conversar comigo?

—Eu queria te fazer uma surpresa. —Colin falou.

—É. E que surpresa, em. Quase me matou do coração. —Thomas zombou sarcasticamente.

Os dois ficaram se encarando e rindo até alguém passar por eles pegando o braço de Thomas e o arrastando com ele. Era Klaus.

Então Klaus o levou até o Mystic Grill, onde eles se sentaram ao lado de Damon que estava jogando dardo.

—Não se importe comigo. —o sotaque britânico de Klaus chamou a atenção de Damon, que os olhou de imediato.

—Klaus. —Damon murmurou enquanto olhava para Thomas. —Vai fazer isso aqui no Grill? Na frente de todos? —perguntou. —Um pouco abaixo de você, não acha?

—Eu não sei do que está falando. —Klaus disse e Thomas se levantou. —Eu só vim ao meu pub de sempre beber com um amigo. —então um homem se aproximou de Klaus enquanto encarava Thomas. —Pega uma bebida pra gente, Tony.

—Que surpresa você ter ficado o bastante para curtir a happy hour. —Damon ironizou.

—A minha irmã está desaparecida. —Klaus rosnou. —Tenho que resolver isso.

—Bonita, loira explosiva? Doida? Não deve ser difícil de achar. —Damon falou.

Thomas o encarou com raiva e ficou se coçando para dizer à Klaus que era Damon que estava com Rebekah.

—A verdade é que eu me apeguei à essa cidade. Eu acho que posso vir morar aqui de vez. —Klaus disse pegando um dos dardos de Damon. —Imagino que devem estar pensando em como isso afeta vocês. A resposta é, não afeta em nada. —Klaus continuou enquanto passava por Thomas, ficando na reta do alvo em que Damon jogava os dardos. —Desde que eu consiga o que eu quero e todo mundo se comporte, vocês podem viver a vida do jeito que quiserem. Têm a minha palavra.

—O que mais você pode querer? —Thomas questionou o encarando.

—Bom, para começar... —Klaus se aproximou quase roçando seu nariz com o de Thomas. —Podem me dizer onde eu acho o Stefan.

—Stefan fugiu da cidade no segundo em que te salvou. —Damon falou se colocando levemente entre os dois.

—Bom. Sabe, é uma pena. —Klaus disse e então acertou o alvo. —Seu irmão me roubou. Eu tenho que achar ele para recuperar oque é meu.

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