Demon - TVD

Capítulo 20

P. O. V: Elena

Tirei a estaca de Elijah, esse que acordou em um pulo, me assustando. Corro até seu corpo que deformava e seus ossos quebravam.

—Elijah? —murmurei e ele me olhou.

—Não... —Elijah murmurou, as veias ressecadas desaparecendo do seu corpo. —Katerina.

Elijah deitou sua cabeça no chão enquanto suspirava. Assim que encostei em seu ombro, seus ossos se quebraram novamente. Ele se levantou com dificuldade.

—Eu... Eu não consigo respirar. —gaguejou e caiu se apoiando nas mãos. —O que está acontecendo comigo?

—E-eu... —gaguejei.

Ele tentou sair em uma velocidade anormal, mas bateu na parede. Corro até ele o pegando pelos ombros.

—Eu não... Eu não... —Elijah tentou dizer. —Eu não posso estar nessa casa.

—Você não foi convidado. —conclui o olhando.

—Tire-me daqui. —Elijah pediu e me encarou.

Eu o empurrei para fora do cômodo e ele bateu novamente em uma parede, mas não demorou a sair em uma velocidade anormal. Ele respirou fundo enquanto me encarava com medo.

Arqueio as sobrancelhas e corro seguindo para onde o Original foi. Olhei para frente vendo que já tinha amanhecido, Elijah havia levado a madrugada inteira para acordar. Encarei Elijah que estava agachado na frente da porta principal enquanto respirava ofegante. Ele me encarou com raiva antes de se levantar e tentar avançar para me pegar, mas foi parado por uma barreira invisível.

—O que houve? —Elijah perguntou.

Faço sinal de silêncio com a mão, ele me encarou sem entender e sinalizei para o andar de cima.

—Eu conto. —sussurro. —Mas não aqui. Posso confiar em você?

—E será que eu posso confiar em você? —Elijah me encarou com raiva.

Eu assenti. Peguei a adaga e com cuidado estendo para o Original. Ele pegou, tomando cuidado para não esbarrar novamente na barreira mágica.

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Parei o carro e olhei para o banco do passageiro, Elijah se alimentava da sua quinta bolsa de sangue.

—Você está melhor. —falei ainda olhando para ele.

—Onde conseguiu o punhal? —Elijah me encarou.

—Vou contar tudo, mas temos que trabalhar juntos, Elijah. —digo. —Preciso da sua palavra.

—O poder de exigir já passou faz tempo. —Elijah falou.

—Tudo bem, sem exigências. —suspirei. —Ofereço a minha ajuda. E em troca, quero a sua.

—Por que devo considerar isso? —Elijah questionou.

—Porque acho que Klaus pegou o Thomas. —falei. —E você precisa de mim para matar o Klaus. E nós precisamos de você.

Meu celular tocou.

—Sim, estou bem. —digo assim que atendo. —Ele está bem aqui. Não, Stefan. Preciso ficar sozinha. O Elijah é um homem nobre, Stefan. Ele tem um código de honra, posso confiar nele. Ele sabe que seria muita burrice se tentarmos traí-lo de novo. Tirando o punhal, provei meu valor. Por favor, Stefan. Respeite a minha decisão. E garanta que o Damon não faça nenhuma bobagem. —falei sabendo que o mesmo iria me ouvir. —Pode deixar comigo.