Capítulo 3

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Stefan carregou Thomas no seu ombro até um bar chamado Joe's Bar.

O cheiro de Thomas era repugnante, e isso fazia Stefan não ter atração por ele. Thomas parecia ter um escudo ao seu redor, e era isso que estava causando aquele cheiro ruim.

Stefan entrou no bar e colocou Thomas delicadamente no chão antes de ir até a atendente e atacar o pescoço dela.

Depois disso, ele correu pra fora, mas o sol começou à queimá-lo e ele se ajoelhou no chão enquanto gemia de dor. Mas logo ele apagou.

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Stefan acordou e viu uma mulher sentada na sua frente o encarando neutra.

—Não quero te machucar. —Stefan disse se sentando na cama. —Sai daqui antes que eu rasgue a sua garganta.

—Oi pra você também. —A mulher falou e logo mostrou uma bolsa de sangue. —Eu trouxe o jantar.

Stefan hesitou, mas logo ele pegou a bolsa da mão da mulher e começou à beber.

—Um doppelganger vampiro que sofre por ter consciência. —A mulher concluiu encarando Stefan enquanto ele bebia o sangue. —Agora eu já vi tudo.

—Foi você quem me salvou de morrer queimado no sol hoje de manhã, não foi? —Stefan perguntou.

—Trouxe o seu amigo também. —Ela disse apontando para Thomas que estava dormindo numa cama encostada na parede à frente de Stefan. —Mas tirei você da pedreira antes disso. Quer dizer, eu imaginei onde você estava e pedi ao antigo dono dessa cabana para tirar o cofre da água. Você agradeceu arrancando a cabeça dele.

—Como sabe que eu sou um doppelganger? —Stefan questionou.

—Porque eu já tinha visto seu rosto. —Ela respondeu. —Em alguém que não era você. Mas não fique se achando, o seu amigo também é um. E um muito importante ainda por cima.

—Quem é você? —Stefan perguntou.

—O que você sabe sobre o Silas? —A mulher questionou, ignorando a pergunta dele.

Stefan tombou a cabeça e desviou o olhar para o chão, logo ergueu as sobrancelhas e sorriu antes de voltar a olhar para a mulher.

—Eu sei que ele é um imortal sedento de sangue que matou mais gente do que dou conta. —Stefan falou. —E isso antes dele roubar minha identidade, me trancar em um cofre e me jogar no fundo de uma pedreira.

—Mas você sobreviveu.

—Por pouco. —Stefan disse. —Eu cheguei muito perto de desligar a minha humanidade, mas não desliguei. Porque eu sabia que se eu saísse, eu queria ser eu mesmo quando matasse ele.

—Palavras fortes. —A mulher comentou se encostando na cadeira.

—Ele é um monstro. —Stefan falou. —E eu vou atrás dele.

Então ele se levantou e começou à andar em direção à porta. Thomas acordou e se sentou delicadamente na cama.

—Só que você queimaria ao sol sem o seu anel. —A mulher o lembrou se virando para o olhar, então ele parou de andar. —Silas nem sempre foi um monstro. Ele era um homem simples apaixonado por uma moça simples. A alma gêmea dele. Ela foi o único amor dele. Você sabe como é. Eles acharam que o amor ia durar para sempre.

—Como você sabe disso? —Stefan perguntou abrindo os braços.

—Porque eu estava lá. —Ela respondeu coçando a nuca e sorrindo. —Nos braços dele. —Então ela olhou para Thomas. —Bem-vindo de volta ao mundo dos vivos.

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