Capítulo 6

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No dia seguinte, Damon foi buscar Thomas para o garoto se juntar à eles para trazerem Bonnie de volta.

—Thomas? —Chamou, logo escutando o latido de Colin. Damon forçou a maçaneta e conseguiu abrir a porta, ainda escutando Colin latindo. —Acha que só porque você cresceu que eu vou ter medo de você?

Colin parou de latir. Ele estava sentado na caminha dele no final do corredor. E ele realmente tinha crescido durante o verão, agora ele estava num tamanho médio.

Damon subiu as escadas e entrou no quarto de Thomas sem bater, encontrando o mesmo parecendo que tinha acabado de sair do banho.

Os cabelos agora loiros estavam molhados e grudados na testa, e gotas de água escorriam pelo seu peitoral exposto.

Damon abriu a boca impressionado, o corpo de Thomas tinha mudado muito durante o verão. Ele ganhou mais forma e mais músculos, mas ainda sem exagero.

—Vai continuar babando? —A voz de Thomas acordou Damon do seu transe.

Ele levantou o olhar do corpo de Thomas para os olhos do mesmo, esses que o estavam encarando profundamente.

—Eu não estava babando. —Damon retrucou se virando de costas para Thomas.

—Não? —O garoto ergueu as sobrancelhas enquanto mantinha um sorrisinho sapeca no rosto. —Então o que é isso escorrendo pelo canto da sua boca?

Damon negou com a cabeça, tentando não cair na brincadeira de Thomas, mas ele logo passou a mão pelo canto da boca para conferir.

—Eu fiz você conferir. —Thomas comentou bufando uma risada.

—Precisamos ir, sabe... Trazer a Bonnie de volta. —Damon disse todo atrapalhado ao se virar novamente.

—Tá. Eu só vou colocar uma camisa antes. —Thomas avisou e Damon desviou o olhar para o chão. —Não precisa ficar triste não. Se algum dia você me pedir com jeitinho, eu te mostro mais do que isso.

Damon revirou os olhos enquanto Thomas ia para dentro do banheiro. Logo o garoto voltou vestindo uma camisa e os dois foram para a pensão Salvatore.

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Os dois chegaram na pensão Salvatore e se encontraram com Elena.

—Nossa, que paz e silêncio. —Thomas comentou com os braços cruzados. —Tô sentindo que isso não vai durar muito.

—Saudações. —A voz de Silas ecoou e todos o viram ele entrando na casa.

—Eu odeio estar certo. —Thomas resmungou baixinho enquanto revirava os olhos.

—Bom dia meus amiguinhos inimigos. —Silas cumprimentou com deboche e fez um movimento com a mão, abrindo as cortinas da casa, o que surpreendeu todos. —Ahh. Sabem, as poucas horas que eu voltei pra minha vida antiga de bruxo, mas de algum jeito, o sol parece mais quente. Talvez porque eu não esteja mais fardado à viver mais do que ele.

—Por que a invasão de domicílio, Silas? —Damon perguntou.

—Bom, Damon. Isso tudo é porque depois de 2000 anos de uma existência miserável, eu finalmente vou morrer. —Silas respondeu se virando para eles, já que estava olhando pela janela.

Thomas franziu o cenho e tombou a cabeça para o lado, confuso com aquilo.

—E isso é bom pra você? —O garoto questionou risonho e Silas o encarou.

—Sim. —Silas concordou também sorrindo. —É muito bom pra mim, Tyler.

Thomas fez uma careta e se remexeu desconfortável, odiava a forma que Silas dizia o seu nome.

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