Demon - TVD

Capítulo 5

Damon levantou da cama e saiu do seu quarto, indo em direção a sala de estar para apagar a lareira, pois tinha esquecido a mesma acesa.

Quando ele chegou na sala, escutou alguém batendo na porta. Ele abriu a mesma e deu de cara com Thomas.

—Oi. —Damon murmurou, surpreso pela presença do garoto naquela hora da noite.

—Oi. —Thomas cumprimentou sorrindo minimamente. —Eu vim aqui para pedir desculpas.

—O quê? —Damon perguntou confuso.

—Eu disse que vim para pedir desculpas. —Thomas repetiu sem paciência. —Tá surdo?

—Desculpa, mas é que a sua "simpatia adorável" me faz parar de escutar. —Damon ironizou sorrindo e Thomas fechou os olhos, respirando fundo.

—Me desculpa. —O garoto pediu sincero. —Eu sou uma pessoa complicada e sofro de mudança de personalidade, mas não é justo eu ficar tratando você mal.

—Mas você não tem culpa de estar bravo. —Damon disse sorrindo minimamente. —Eu entendo o que eu fiz com você e entendo o que eu quebrei. Eu não tinha direito de fazer isso, então me desculpa.

Thomas sorriu verdadeiramente e Damon retribuiu o sorriso, feliz por ele e Thomas terem se acertado.

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Thomas tinha voltado para a faculdade, ele estacionou o carro e desceu ao mesmo tempo que seu celular tocava em uma ligação de Caroline.

—Oi, Caroline. —Ele a cumprimentou assim que atendeu. —Acabei de chegar na faculdade.

—Que bom que você voltou. —Caroline falou animada. —Hoje tem uma festa fantasia na mansão Whitmore.

—Esse povo não cansa de festa não? —Thomas questionou pegando as suas coisas do porta-malas, logo o fechando.

—Nem começa, Ty. —Caroline resmungou. —Já comprei uma fantasia pra você, então você vai com a gente.

—Você e o seu jeito de: "vai pro bem ou vai pro mal. —Thomas murmurou risonho e ouviu Caroline rindo. —Então a gente se vê mais tarde, tchau.

Ele desligou a ligação e tomou um susto quando uma mão pousou no seu ombro.

—Ei, relaxa. —Damon pediu sorrindo e erguendo as mãos em rendição. —Sou eu.

—E você realmente precisava me assustar? —Thomas perguntou incrédulo.

—Não. —Damon admitiu sorrindo sapeca. —Você vai ir na festa hoje.

—Eu praticamente acabei de falar com a Caroline sobre isso. —Thomas contou mostrando seu celular. —E eu meio que não tenho escolha, ou eu venho ou a Caroline me mata.

—Entendi. —Damon murmurou fazendo uma careta engraçada na opinião de Thomas. —Ei, você está ocupado?

—Não. —Thomas negou guardando seu celular. —Por quê?

—Vem. —Damon pediu pegando o pulso do garoto e o guiando até seu carro.

Os dois entraram e Damon dirigiu até a pensão Salvatore, eles entraram e viram Jeremy sentado num dos sofás da sala de estar. E logo os dois param ao lado um do outro.

—Bom, como sabemos, num lápide psicótico de julgamento, Bonnie te trouxe de volta a vida e morreu no processo. —Damon começou. —Que descanse em paz.

—Bom, ela tá aqui, na verdade. —Jeremy avisou e Damon olhou ao redor confuso, o que fez Thomas rir.

—Tanto faz. —Damon deu de ombros, voltando à encarar Jeremy. —Olha, a questão é que eu conheço um ser sobrenatural que está querendo morrer. E o espírito da natureza precisa de equilíbrio, uma vida pro outra, essas coisas. Só acho que seria um desperdiço de uma morte perfeitamente boba.