Capítulo 15

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Damon tinha passado na casa de Thomas para pegar o mesmo, então agora os dois andavam por um bosque.

—Então, como está o Charles Xavier? —Damon perguntou.

—Para de chamá-lo assim, Damon. —Thomas pediu. —E não se preocupe, ele nunca mais vai fazer aquilo.

—Alias, como você conseguiu me tirar do transe? —Damon questionou confuso. —Você não devia ser afetado também?

—Não, eu sou imune. —Thomas respondeu e Damon o olhou confuso. —Outros Darkmônios são imunes ao controle mental dos Darkmônios Ilusórios, o grupo à qual Colin pertence.

—Ilusórios? —Damon franziu o cenho enquanto olhava para Thomas confuso

—São Darkmônios que causam ilusões assim como o Colin fez com você e o Stefan, e eles também podem controlar alguém mentalmente. —Thomas explicou

—Espera aí, então você quer dizer que aquela dor infernal que ele me causa não passa de uma ilusão? —Damon perguntou incrédulo e Thomas apenas assentiu.

Os dois ficaram em silêncio e o celular de Damon tocou, então ele pegou o mesmo e colocou no viva-voz.

Era Elena, e ela contou que a Xerife Forbes foi até a casa dela mostrar a estaca que foi usada para matar Brian Walters, o legista da cidade.

—Você é a principal suspeita? —Thomas questionou.

—Ela não acha que fui eu, está tentando descobrir o que aconteceu. —Elena explicou.

—Por que não pergunta ao Ric se a doutora dele teve acesso as armas. —Damon sugeriu.

—Está no viva-voz. —a voz de Ric ecoou.

—Só estou dizendo que o primeiro suspeito, normalmente, é o certo. —Damon disse.

—Brian Walters foi morto há dias. —Ric relembrou. —Só mostrei isso à Meredith ontem á noite.

—Não foi Meredith. —Elena falou.

—Brian era o ex-namorado dela. —Damon argumentou. —Ric os viu brigando naquela noite.

—Não foi Meredith, está bem? —Elena repetiu firmemente. —Eu me recuso a acreditar que tenha tanto azar com mulheres.

Thomas franziu o cenho pela última parte, mas então percebeu que Elena tinha falado com Ric.

—Quem mais sabe das armas? —Thomas perguntou.

—Quem não sabe? Estão por toda parte. Aqui, na escola, no seu carro, Damon. —Alaric disse.

—É o Klaus. Tem que ser. Está mexendo conosco. —Damon concluiu.

—E se foi o Stefan? —Elena questionou. —Ele estava louco naquela noite. Tentando irritar o Klaus. Seria capaz de tudo.

—Isso me faz sentir falta de quando Stefan era um pacifista. —Damon suspirou fechando os olhos por alguns segundos. —Preciso desligar. Até mais.

—Ei, onde vocês estão? —Alaric perguntou.

—Tomando chá com um velho amigo. —Damon respondeu parando de andar e desligando a ligação.

Thomas novamente franziu o cenho, mas então ele olhou para frente, vendo Elijah parado olhando para eles.

—Elijah?

—Olá, pequeno Thomas. —Elijah cumprimentou com um sorriso. —É bom vê-lo novamente. —Thomas sorriu e Elijah olhou para Damon enquanto tirava algo do bolso do seu paletó e mostrava para o Salvatore. —Deixou algo no meu paletó.

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