Capítulo 11

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Thomas acordou e foi para a cozinha para tomar café da manhã, então a porta da casa foi aberta e Colton passou por ela.

—Já de volta? —Thomas perguntou colocando café em duas xícaras.

—Bom, né. Não tem várias maneiras de curar câncer. —Colton disse se aproximando da mesa, logo abrindo sua mochila e derrubando o conteúdo na mesa. —Eu só achei duas maneiras, mas não são fáceis de fazer.

—"A Maldição da Fênix". —Thomas leu a capa de um dos livros.

—É, foi a maldição que as bruxas colocaram no Colin Deveraux. —Colton falou cruzando os braços. —Mas foram os Deveraux que criaram essa maldição. E como todos já sabem, eles passaram os seus poderes para o Colin Deveraux, o tornando um Bruxo Descendente e o último Deveraux vivo. Só ele pode fazer o feitiço.

—E aqui também tem um feitiço de transformação. —Thomas murmurou pegando outro livro.

—Não, esse aí eu já desisti da ideia. —Colton avisou e Thomas o olhou confuso. —A pessoa morre e você faz esse feitiço, então a pessoa passa um ano em completa tortura e agonia até finalmente se transformar. Mas pode ser que pessoa passe por isso tudo e não volta.

—A gente não pode fazer isso com a mãe da Caroline. —Thomas disse. —Fez alguma pesquisa sobre sangue de vampiro curar câncer?

—Fiz. —Colton concordou suspirando pesadamente e Thomas o encarou. —Não tem nenhum registro sobre isso, além de um que dizia que invés de sangue de vampiro curar câncer, ele o acelera. —Ele contou. —As únicas coisas que podem curar o câncer são o que a gente já sabe, mas que não vamos fazer.

Thomas colocou a mão no rosto, pensando na decepção que Caroline iria ter quando descobrisse isso.

—Cadê a sua aliança? —Colton questionou confuso ao não vê-la no dedo do irmão.

—Eu tirei ela. —Thomas respondeu. —A Caroline precisa saber sobre isso.

—Se você quiser, eu posso falar com ela. —Colton falou.

—Não, pode deixar. Eu vou falar com ela. —Thomas avisou e saiu da casa.

Então ele entrou no seu carro e dirigiu até o hospital de Whitemore.

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Quando chegou, desceu do carro e entrou no hospital, onde não demorou para encontrar Caroline.

—Ah, Colton. Eu não tô afim de conversar agora. —Caroline resmungou.

—Sou eu, Caroline. —Thomas disse se aproximando da amiga.

—Tyler! —A loira exclamou antes de se jogar nos braços do garoto.

—Então, como está a sua mãe? —Thomas indagou se separando do abraço com a loira.

—Muito mal. —Caroline respondeu suspirando pesadamente. —Ontem eu deu meu sangue para ela achando que iria curar ela, mas acabou acelerando o câncer.

—Eu sei, Colton saiu ontem atrás de uma maneira de salvar sua mãe e voltou hoje, mas não achou nada e me explicou que isso podia acontecer. —Thomas contou.

—Mas por que ele fez isso? —Caroline perguntou risonha, mas com um pouco de surpresa, agradecimento e tristeza.

—Porque ele gosta de você e queria te ajudar. —Thomas respondeu. —Não queremos que aconteça com você o que aconteceu com a gente. Sabemos a dor que é perder a mãe, e não desejamos isso pra ninguém.

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