Demon - TVD

Capítulo 9

Damon abriu os olhos e viu Wes na sua frente com uma seringa na mão.

—O que está fazendo comigo? —Damon perguntou com a voz falha.

—Verbena. —Wes disse. —Pra acalmar você.

—Wes, por que eu tô aqui? —Damon questionou novamente e Wes ficou de pé, já que estava agachado.

—Eu perdi uma cobaia ontem a noite. —Wes respondeu e saiu da cela. —E você vai substituí-la.

Então ele fechou a porta e Damon percebeu que não escutava mais Thomas.

—Thomas? —Chamou, mas não recebeu resposta. —Thomas? —Ele se levantou com dificuldade e olhou para a cela do garoto, não o vendo. —Thomas!? Wes! O que você fez com ele!? Cadê ele!?

Wes ignorou os gritos do Salvatore e foi até a maca onde Thomas estava preso.

—Bom dia. —Wes cumprimentou e Thomas o olhou, o enxergando todo embasado.

—O que você tá fazendo comigo? —Thomas perguntou com a voz falha enquanto fechava os olhos por causa da tonteira.

—O que acontece, Tyler, e que você é uma Tri-híbrido muito poderoso. —Wes falou sorrindo. —Estudar você vai ser mais interessante.

—Eu não sou um Tri-híbrido, eu sou um híbrido. —Thomas disse.

—Então eu vou descobrir como funciona isso. —Wes deu de ombros.

Thomas desviou o olhar para o teto e suspirou, aquilo o trazia várias lembranças.

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Thomas abriu os olhos de novo e viu Wes anotando algo em uma prancheta.

—Fique sabendo, o final não foi bom para as últimas pessoas que me sequestraram. —Thomas falou. —Tá acumulando carma ruim me prendendo aqui.

—Foi o que disse para a doutora Scarlett Morgan? —Wes questionou.

—Como você conhece ela? —Thomas perguntou o olhando confuso.

—Uma vez a encontrei perambulando pela faculdade. —Wes respondeu. —Pelo visto alguém conseguiu fugir de você.

—Não é uma coisa fácil. —Thomas disse desviou o olhar para o teto novamente. —Vai por mim.

—O Jesse provou que minha pesquisa vai muito além de exames de olho e tortura. —Wes contou. —Eu o treinei para desejar sangue de vampiro em vez de humano, estou pronto pra checar o próximo nível da pesquisa.

—Graças a Deus a sua pesquisa vai além de tortura. —Thomas murmurou risonho.

Wes sorriu e deixou a prancheta em uma mesinha de metal, logo saindo da sala.

Porém, depois de um tempo, ele voltou e soltou Thomas. O levando de volta pra cela.

—Thomas, você está bem? —Damon questionou e Thomas apenas murmurou positivamente. —O maluco do Wes carrega a tradição da Augustine. — Contou. —E gosta de torturar vampiros.

—Ele te contou isso? —Thomas perguntou vendo que a verbena já estava abandonando seu organismo.

—Não, nem precisou. —Damon respondeu. —Já estive aqui antes.

—Quê?

—Alguém da minha família me vendeu para a Augustine em 1953. —Damon começou à contar. —Todos os dias, esse doido do Dr. Whitmore nos torturava, nos cortava partes dos olhos. Nos levava todo limite que ele podia imaginar, e ele tinha muita imaginação. —Deu uma pausa, parecendo perdido em memórias. —Ele me mantinha nessa mesma cela, e não pense que eu não apreciei a ironia.