Nosso Futuro Filho

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⚠️AVISO⚠️

Um lemom bem explícito aguarda vocês nesse cap.Tome cuidado pra não se assustar.

Fiquem com o cap:

_Angel on_

Hoje eu vou com o Husk no orfanato pra escolhermos uma criança pra adotar.

Agora são 12:40, eu já almocei,  tomei banho, me vesti e arrumei o pelo de aranha e o cabelo. (Tem diferença de pelo e cabelo sim). O Husk tá terminando de colocar a calça pra eu ajudar com o nó da gravata.

-Terminei, cadê ela?- Husk começa a procurar a gravata.

Fico vendo ele procurar feito doido antes de finalmente reparar que estava em seu pescoço esse tempo todo.

-Uai, tá no meu pescoço e você não fala nada é?- Diz ele vindo na minha direção com as pontas da gravata em mãos.

-Eu queria ver quanto ia demorar pra você reparar. Meu Cartola tá ficando velho ksksk.

-Dá pra me ajudar por favor? Como você mesmo disse, tô ficando velho e por isso me deve respeito.- Diz ele em sarcasmo.

-Tá bom gatinho, mas se continuar assim eu tenho recaída.- Digo estendendo duas das mãos e roçando as outras em seu peitoral chegando mais perto.

-Angel, temos compromisso, agora não dá. Na volta a gente faz.- Diz ele responsável.

-Tá parecendo uma mãe falando assim. Bem, deixa eu te ajudar com a gravata, vem aqui.

Ele levanta um pouco a cabeça pra eu ver melhor o que estou fazendo, fico levemente excitado com isso mas, ignoro por conta do compromisso.

-Vocês vão adotar hoje não é?- Diz Molly entrando no quarto.- Posso ir com vocês? Tô sem nada pra fazer por aqui.

-Por mim sem problemas.- Digo.

-Por mim também.- Husk concorda.

-Então eu vou terminar de me arrumar, só falta escolher o sapato.- Diz ela correndo pro próprio quarto.

-Ok, só vai rápido porque vamos sair ás 12:55. São que horas por sinal?- Pergunto me voltando pro Husk.

-12:50.- Diz o menor encarando o relógio logo atrás de mim.

-Tudo isso?! Vem logo Molly, antes que a gente se atrase!- Digo terminando o mais rápido possível de fazer a gravata e correndo pra fora do quarto com Cartola.

Vamos os três até o orfanato escolhido. Chegando lá, entramos e fomos direcionados até onde as crianças estavam, era um lugar enorme, cheio de plantas e bem colorido apesar de ser no inferno.

Gostei bastante do lugar, o "lema" deles era que "mesmo no inferno, as crianças merecem respeito e amor." Eu amei conhecer todas elas mas tinha um garotinho em específico que não parava de encarar o Husk, quando ele olhava de volta, o garoto virava o rosto e voltava a brincar. Decidi ir falar com ele.

-Oi pequeno, o que foi?- Me agacho na frente dele.

-Eu não posso falar com estranhos, sai.- Ele se distancia um pouco se arrastando de leve pra trás.

Os anjos devem sentir inveja de você ♡♡♡Onde histórias criam vida. Descubra agora