𝗔𝗱𝘂𝗹𝘁𝗲́𝗿𝗶𝗼 › Taegyu

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Seis meses depois

É ENGRAÇADO pensar que a qualquer momento sua vida pode mudar drasticamente de uma hora para outra.

Alguns meses atrás, Beomgyu era apenas um garoto de vestes peculiares que vivia constantemente sendo alva de ameaças e difamações por parte de alguém que o devo amar desde o ventre.

Mas nem todas as mães e pais são iguais. Beomgyu sentiu na pele por 19 anos o que era ser desprezado por sua progenitora e não desejaria aquilo nem para o seu pior inimigo.

Hoje era um dia especial. Pela primeira vez após anos, acordou feliz pata comemorar seu aniversário.

Retirou o edredom pesado do corpo, coçando os olhos e já preparado para levantar quando alguém o interrompeu.

― Opa, opa! Não vai sair da cama sem tomar seu café da manhã, meu aniversariante favorito.

Era Taehyun, o homem que o tirou do precipício em seu pior momento, que ven cuidando e o amando diariamente.

Suspirou bobo, sentindo as maçãs do rosto esquentaram quando o mais velho se aproximou e pôs em sua frente uma bandeja com as mais variadas frutas, guloseimas, suco e pãeszinhos.

Seus olhos percorreram toda a bandeja linda, mirando num pequeno bolinho no centro da bandeja, rindo baixo.

― Que lindo, amor. - Balbuciou surpreso, se aproximando do Choi mais velho e selando seus lábios.

― Eu sei o quanto gosta de comer e eu mesmo tomei coragem para enfrentar a cozinha, sabe que não é meu forte , mas eu fiz tudo com muito carinho. Mary me ajudou apenas com o bolo para evitar um possível incêndio. - Se explicou, gesticulando rapidamente e Choi riu; era adorável como Taehyun sempre queria o mimar e se esforçava para tal.

― Tyun, eu amei demais! - Puxou o homem que não era mais moreno e sim loiro, o abraçando forte enquanto nariz percorria o pescoço dele, sentindo o aroma forte de seu perfume viciante, deixando-o todo arrepiado.

― Parabéns, Kitty boy! - Depositou um beijo no ombro marcadinho da noite anterior, sentindo o aroma que tanto gostava e parecia nunca sair da pele do garoto.

Cereja.

Depois do dia conturbado de seis meses atrás, nunca mais tiveram notícias de Sooya e por mais que ainda doesse, Beomgyu se sentia aliviado por ter se livrado de sua mãe e ganhado a liberdade que tanto queria.

Feliz e ao lado da pessoa que diariamente tomava cada pedacinho do seu coração.

É como dizem, Deus escreve certo por linhas tortas. As linhas tortas muitas vezes irão te fazer sofrer e chorar, mas elas te levarão para o caminho certo.

Beomgyu não era nenhum religioso de fato, mas acreditava muito nessa frase e a prova era toda a situação que passou.

C

onheceu Taehyun quando ele estava prestes a levar sua mãe pro altar e agora estava alí, na cama do homem vivendo os melhores dias da sua vida.

― Obrigado, meu amor. - Susurrou, mordiscando a bochecha do loiro, acariciando os fios de sua nuca.

― Você lembra que há duas semanas atrás eu falei que íamos a praia? - Perguntou e o garoto afirmou, ficando subitamente ansioso. ― Ru tenho uma surpresa para você.