O Monstro Em Mim - Sirius Black

QUEM EU AMO... AINDA ESTÁ VIVO AI DENTRO?

Thiago e Sírius que haviam chegado ao seus destino agora tinham que achar a cabana em meio aquela floresta de vegetação um pouco densa. O fato de nenhum deles poder voar para que pudesse ver de lá de cima dificultava ainda mais as coisas.

— Se Snow estivesse aqui... Poderíamos ver as coisas de cima, isso facilitaria muito! — Thiago olhava para o céu escuro.

— Por que não viramos um animal que voa? — Sírius sorriu.

A floresta aquela noite parecia ainda mais densa do que eles se lembravam, talvez aos olhos de Sírius. A verdade é que nos últimos tempos tudo o que Sírius conseguia ver era que as cores das coisas estavam desaparecendo, como se as cores gradualmente desaparecessem aos seus olhos.

— Vamos começar a procurar. Mais cedo ou mais tarde vamos encontrar alguma coisa! — Thiago disse, puxando o amigo para que seguissem seu caminho.

Se Dumbledore havia ficado furioso quando descobriu que Pedro estava usando a poção do amor, realmente não era nada comparado ao seu estado de humor naquele momento. Seus olhos que sempre tiveram cheios de tranquilidade e pacifismo agora estavam completamente raivosos, mais do que Remus e Lilian achava ser possível, os diretores das casas estavam todos na sala de Dumbledore.

— ... Quando cheguei na biblioteca e vi o que ele estava tentando fazer estuporei ele! — Contou Maya na maior tranquilidade do mundo.

— Acho... — Dumbledore tomou a palavra parecendo furioso. — Que todos nós aqui concordamos que esse não é um tipo de coisa que se resolve com uma simples detenção.

Os outros professores apenas concordaram com as cabeças, enquanto o diretor andava de um lado para o outro de sua sala.

— Todos nós concordamos que medidas mais enérgicas precisam ser tomadas! — Disse o professor e novamente recebeu a concordância de todos. — Sr. Pedro Pettgrew, neste momento você não é mais aluno de Hogwarts... Está expulso!

— Não! — Pedro se apavorou. — Você não pode fazer isso comigo!

— Sim eu posso! — Dumbledore ainda continuava sério. — Devesse pensar nisso antes de cometer um ato tão desprezível... Entregue-me sua varinha!

Com as mãos trêmulas, Pedro entregou sua varinha ao diretor que a quebrou em dois pedaços. Lilian estava ainda mais espantada que Remus, mesmo que sempre ouvira boatos de que os alunos expulsos tinham suas varinhas confiscadas pelo diretor, ela certamente não sabia que ele as quebrava.

— Você permanecerá na escola tempo o suficiente para arrumar suas coisas... Seus guardiões serão avisados sobre o ocorrido! — Disse o diretor. — Pode se retirar!

Pedro saiu da sala acompanhado da professora Minerva que o encaminhou para o dormitório da Grifinória para que não causasse mais problemas.

— Sírius vai ficar uma fera! — Lilian cochichou para Remus.

— Temos mesmo que contar para ele?
— É claro que temos... As pessoas já estão sabendo, é melhor que ele saiba por você e não pelas outras pessoas!

— Tem razão... Pelo menos aquele rato asqueroso já vai estar bem longe daqui!

Depois de possivelmente uma hora ter se passado, exatamente no meio da floresta lá estava a cabana onde supostamente estava o comensal da morte arrependido, eles possivelmente teriam levado mais uma hora para achar a cabana se não tivesse tido a ideia de usar um feitiço para levitar fazendo com que de lá do alto ele apontasse o caminho até a cabana.

A paços cautelosos, Thiago e Sírius se aproximavam da cabana que aparentemente parecia não estar sob nenhum feitiço de proteção, o que facilitou as coisas. A porta da cabana que estava caindo aos pedaços ao ser aberta revelou o estado deplorável em que se encontrava a parte de dentro do imóvel o que os fez questionar como alguém conseguiria viver por mais de dois dias em um lugar como aquele.