UM INCONVENIENTE CHAMADO RITA SKEETER

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Ainda naquela mesma noite, o próprio Prof. Dumbledore se encarregou de colocá-los a par de tudo o que havia acontecido em quanto ambos estavam ausentes. Sírius que havia jurado Pedro de morte várias vezes durante a conversa não se tranquilizou nem mesmo quando Dumbledore dissera que ele havia sido expulso da escola e teve sua varinha quebrada.

— Vocês estão falando de Pedro Pettgrew? — Régulos chamou a atenção para si.

— Sim! — Respondeu Thiago. — Sabe alguma coisa sobre ele?

— Ele apenas não recebeu a marca para não levantar suspeitas! — Régulos se ajeitou na cadeira ainda dolorido. —, mas eu estava lá quando ele jurou sua lealdade ao lorde das trevas!

— Quando foi isso? — Dumbledore o encarou.

— A um mês mais ou menos! — Respondeu.

Dumbledore mesmo que por fora demonstrasse uma face tranquila permitiu que a pequena pontada de medo que lhe ocorrera fosse totalmente varrida pelo alívio já que Pedro havia sido desligado da ordem quando se tornou um comensal da morte e que ele também não tinha acessa a lista de novos membros que integrariam a ordem da fênix.

— Eu disse a você que eu não confiava nele! — Sírius encarou Thiago. — Juro que se eu cruzar com aquele rato nojento outra vez eu o mato.

— Certo, e eu lhe dou total permissão para isso Sr. Black, mas por agora creio que vocês precisam descansar! — Disse o professor.

Sírius se colocou ao lado do irmão machucado.

— Mas e o Regg? — Perguntou. — Onde ele vai ficar?

— Na sala precisa! — Dumbledore respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. — Ela tem nos servido muito bem quando precisamos... Vocês dois podem trocar corujas!

— Certo! — Sírius deu um abraço no irmão.

— Agora vão! — Ordenou o professor. —, mas antes aqui está... Neste papelzinho contém a senha da torre da Grifinória.

Quanto mais perto da torre da Grifinória, mais seus corações se aceleravam, o anseio por ver Lilian e Remus faziam com que seus paços ficassem ainda mais atrapalhados nos degraus da escada, mas alguns minutos depois lá estavam eles, parados diante do retrato da mulher gorda.

— Faz tempo que não os vejo rapazes! — Disse ela estranhando o estado de suas vestes. — Qual a senha?

— Garras de Leão! — Sírius respondeu com pressa.

Assim que o retrato da mulher gorda se abriu, lá estavam Remus e Lilian em frente a lareira procurando algum conforto no calor das chamas já que nenhum dos dois em seus respectivos dormitórios haviam conseguido pegar no sono, mas nenhum deles haviam notado que não estavam mais sozinhos.

— Confesso que não tenho uma noite de sono descente desde que eles partiram! — Lilian confessou.

— Acho que não me sinto assim nem nas noites de lua cheia! — Remus respirou fundo. — A verdade é que não sinto nenhum pouco de vontade de entrar naquele quarto vazio, as vezes eu me deito na cama do Pads, sabe, só para ver se a saudade diminui um pouco!

— E adianta? — Lilian perguntou ainda mais desanimada.

— Não! — Remus respirou fundo mais uma vez. — Quando sinto o cheiro dele nos lençóis fica tudo ainda pior.

— Sabe que a gente também estava morrendo de saudade! — Thiago por fim falou. — Não é mesmo Pads?

Percebendo que já não estavam mais sozinhos na sala comunal, os dois sentados na frente da lareira se levantaram tão rápido quanto um raio e abraçaram seus respectivos companheiros... Muitas perguntas foram feitas, mesmo que eles tentassem ser discretos a euforia era grande demais para que pudesse se conter.

O Monstro Em Mim - Sirius Black Onde histórias criam vida. Descubra agora