O Monstro Em Mim - Sirius Black

COFLITOS...

Criada com o intuito de se opor a loucura insana que havia se tornado o ministério da magia que se recusava a enxergar a verdade obvia, o que colocava mais pessoas em risco, a Ordem da Fênix liderada por Dumbledore estava reunida, seus semblantes estavam longe de estarem tranquilos, enquanto Lilian lia a matéria do Profeta Diário que acabará de ser trazida por uma coruja.

"O famoso Auror Alastor Moody parece ter agido sob as ordens do ainda mais famoso diretor Alvo Dumbledore, que a tempos vem se mostrando contrários as decisões do ministro da magia Maximilian Crowdy e evidentemente agindo pelas suas costas. Felizmente nada foi encontrado que possa depor contra a inocência dos ilustres Malfoy, ao contrário das famílias Kary e Rosie que segundo boatos passam por complicações impetuosas nas mãos de Bartô Crouch, o que apenas levanta a questão... O que mais o ministério tem escondido de nós?

E não surpreenderia ninguém caso Dumbledore estivesse de fato organizando uma iniciativa particular para combater aquele que não deve ser nomeado. Podemos apenas especular sobre os planos do diretor contra o ministério da magia, e só nos resta a dúvida: O que poderia Dumbledore projetar na cabeça de nossos jovens e inocentes bruxos?"

— Que absurdo! — Brandou Sírius. — Quem escreveria uma coisa dessas?

— Skeeter! — Lilian revirou os olhos.

— Se isso é da Rita Skeeter, não passa de fofoca! — Remus comentou.

— Fofoca ou não! — Marlene McKinnon que estava atrás de Lilian repassava os olhos sobre o artigo. — Ela é a única "jornalista" com coragem para desafiar a censura do ministério.

— E eu duvido muito que o fato de ela ter sido contratada pelo ministério da magia vai diminuir suas matérias maldosas e em maior parte mentirosas! — Pedro que estava sentado ao lado de Remus comentou pela primeira vez, mesmo que sua voz de parecesse mais com um sussurro.

— Eu fui tão discreto! — Alastor Moody, sem dúvida era a pessoa com os ânimos mais exaltados ali. — Eu daria meu olho bom só para saber como ela tem conseguido essas informações.

— Independente de como ela se informa ou não! — Thiago bateu na mesa, furioso. — Nós precisaremos redobrar o cuidado. Não podemos conversar sobre a ordem em qualquer lugar.

— Thiago está certo! — Sírius ajeitava a varinha no coque. — Se antes redobrávamos os cuidados agora teremos que triplicá-los, as missões da ordem serão realizadas individualmente ou em duplas.

— Nós sabemos o que está por vir e por isso precisamos nos preparar! — Franco Longbottom que fazia muito esforço para ficar de pé devido ao ferimento em sua última missão sorria como se não estivesse sentindo dor alguma. — Não seremos influenciados por um ministro orgulhoso que prefere colocar todos em risco por causa de uma birra.

As reuniões da ordem aconteciam na sala precisa sempre que tinha uma coisa importante para ser discutida, sempre entre os intervalos das aulas, mas quando era um assunto de mais importância aproveitavam a noite para fazer suas reuniões. Mesmo que a maioria dos alunos ainda não tivessem voltado do feriado de Natal não era prudente que eles ficassem sumidos tanto tempo, pois algumas pessoas já estavam começando a desconfiar.

A batalha interior travada no coração de Remus se tornara ainda mais intensa depois do beijo que havia ganhado de Sírius no Natal. O que eram aqueles sentimentos que brigavam fervorosamente uns contra os outros? O que era falso e o que era real? O que era bom sentir e o que não era?... Muitas perguntas, nenhuma resposta.

— Thiago!

— Algum problema, Remus?

— Eu posso falar com você? — O rosto que além das cicatrizes que segundo Sírius traziam um certo charme praticamente imploravam por um momento de desabafar.