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Jisung suspirou mais uma vez enquanto observava aquela casa que tanto tinha memórias boas e ruins

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Jisung suspirou mais uma vez enquanto observava aquela casa que tanto tinha memórias boas e ruins. Seus dedos seguravam seu capacete com firmeza, seu corpo escorado em sua bela moto. Havia chego ali a alguns minutos, mas não fazia ideia do que aconteceria assim que passasse por aquela porta.

Aquilo era estranho, não sabia do que Liam e sua mãe eram capazes de fazer e querer. Sua mente se perguntava o porquê desse convite tão repentino depois de tantos dias sem ao menos perguntarem se o rapaz estava bem — algo que ele já estava acostumado, mas sempre sobrava uma esperança em seu coração.

Engoliu em seco ao que ouviu o barulho do motor de carro ecoar atrás de si, o fazendo segurar o riso por saber muito bem quem era o motorista daquele Jeep. Deixou seu capacete em um dos retrovisores da moto e não demorou muito para sentir um dos braços de Minho o puxando pela cintura.

— Vamos entrar, gatinho? — o Lee sussurrou bem pertinho de sua orelha, fazendo seu corpo tensionar.

— Você... quer entrar comigo? Eu não sei se seria confortável pra' você, e eu não sei o que-

Um breve selar em seus lábios o fez perder o raciocínio, fechar os olhos e relaxar os ombros que até então estavam tencionados. Minho sorriu pequeno durante o beijo, segurando com firmeza o maxilar do mais baixo.

Suas testas se colaram e ainda permaneciam de olhos fechados, suas respirações se chocando entre seus rostos. Lee aproximou a pontinha de seu nariz para que tocasse à de Han, dando-lhe um beijinho de esquimó — algo que o mais novo particularmente adorava.

— Não sei o que eles vão querer, mas eu vou com você, falei que estaria do seu lado pra' tudo, lembra? — sussurrou, deixando um selinho suave em seus olhos fechados, desaproximando o rosto para olhá-lo melhor — Ei, lindo.

As íris escuras de Han olharam diretamente na direção dos olhos de Minho.

— Sim?

— Assim que avistarmos qualquer pessoa dessa casa, instantaneamente eu viro seu namorado, tudo bem? — Jisung piscou algumas vezes, assentindo de forma hipnotizada. Minho riu fraco e puxou-o para seu peito — Não vai demorar muito para que isso se torne oficial, mas, por enquanto, serei seu namorado de mentirinha.

Han acabou por rir baixinho, descolando seus corpos e entrelaçando sua mão esquerda na destra de Minho, respirando fundo e andando lentamente até os pequenos degraus que davam acesso à porta.

Sua mão livre se levantou lentamente, prestes a apertar o botão dourado da campainha, porém, falhou miseravelmente, acabando por resmungar pela sua falta de coragem.

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