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Era fim de noite, início de um novo dia, e Han Jisung estava com os olhos bem atentos, encarando o lustre simples de Felix como se pudesse ver cada mínimo detalhe, cada pequena pedraria complexa

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Era fim de noite, início de um novo dia, e Han Jisung estava com os olhos bem atentos, encarando o lustre simples de Felix como se pudesse ver cada mínimo detalhe, cada pequena pedraria complexa.

Mas ele tinha os pensamentos longe. Longe, exatamente naquela casa grande, cheia de cômodos, onde mora o amor de sua vida.

Sua imaginação fertilmente traiçoeira elaborava a figura de Lee Minho a sua frente, o encarando com aqueles olhos perdidos, não acreditando no que os lábios de Jisung disseram naquele momento. A imagem de Minho era tão nítida que por um instante, Han se sentiu voltando naquela cena, dizendo todas aquelas palavras novamente.

E isso o apavorou.

Fechou os olhos, tentando apagar aquela visão, mas era praticamente impossível.

"É melhor que eu vá embora? É isso?"

Não.

"Sim. Ou melhor, eu vou embora."

Isso era realmente necessário? Ele fez certo em simplesmente fugir?

Aquilo não saia de sua memória, e quando pôde perceber, lágrimas grossas rolavam por suas bochechas. Lentas, silenciosas, intensas, naturais, como se Jisung já estivesse acostumado com isso. E bom, de certa forma, isso não é uma mentira.

Jisung estava familiarizado com esse sentimento de culpa, a sensação da incerteza de suas próprias escolhas. Agora, depois de tudo, ele via que o certo não seria fugir, ele teria que conversar, esclarecer suas frustrações. Porque, afinal, uma relação saudável é assim, certo?

Mas ele não sabia muito bem o que era isso. Não o culpe tanto.( つ﹏╰)E outra! Minho escondeu um possível casamento! Isso já era demais...

Depois de tantas decepções, depois de ter seu coração partido e remendado tantas vezes, Han não duvidava de mais nada. Podia esperar pelo pior, assim como também estaria na esperança de que sua vida turbulenta finalmente se acalmasse.

Era assim que ele vivia. Sem certezas de nada.

Seu celular vibrava como louco no braço do sofá em que se encontrava deitado desajeitadamente. Ele até se deu a coragem de olhá-lo de relance, apenas tirando suas conclusões do que seria.

Afinal, não conversava com mais ninguém que não fosse Felix ou Minho.

"Amor, onde você está? O mundo está caindo lá fora, volta para casa, por favor!"

"Han... volte, por favor. Vamos conversar!"

"Julie não é ninguém, eu juro por tudo!"

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