❷⓿

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Minho estava entediado

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Minho estava entediado.

O quarto estava calmo, o 'bip' dos seus batimentos cardíacos sendo a única coisa barulhenta ali. Lee encarava a porta a sua frente como se pudesse enxergar o que havia atrás dela, queria ir embora dali o mais rápido possível.

Bang Chan dormia desconfortável na poltrona acizentada, provavelmente cansou-se de esperar até que Minho acordasse. Afinal, já era tarde da noite, a este ponto.

Tinha um acesso perfurando sua veia, provavelmente injetando soro ou algum remédio que o fizesse voltar a consciência. Seu corpo ainda estava fraco, dolorido, ou melhor, seu coração doía mais que tudo, ao ponto de fazê-lo esquecer de todo o resto.

Procurou seu celular com os olhos, mas infelizmente não o achou, então, o que lhe restava era esperar, já que não tinha força alguma para se levantar ou fazer algo no mínimo útil.

Batidinhas na porta ecoaram suavemente e por um momento, Minho se despertou e jurou ser Han, mas era apenas Jihyo.

— Hm, acordou... pensei que dormiria por mais tempo — a mulher dos cabelos escuros se aproximou, substituindo a pequena bolsa de soro para uma nova, desta vez, adicionando algum medicamento que Minho imaginou ser para dor de cabeça — Como raios você desmaiou? Esqueceu que precisa trabalhar amanhã? Sinceramente...

— Se continuar me enchendo de perguntas eu sou capaz de te mudar de departamento.

Minho resmungou rabugento, virando o rosto para o lado da janela que era iluminada pelas estrelas da noite. Jihyo apenas riu, cruzando os braços e o observando atentamente.

— Aconteceu alguma coisa além do trabalho? Pode contar se quiser.

Lee suspirou fundo, olhando para a doutora em seu lado esquerdo. Estava no fundo do poço, esconder ou não, não mudaria sua situação.

— Estraguei tudo.

Jihyo franziu o cenho.

— Acho que perdi o amor da minha vida por um motivo completamente idiota...

A mulher respirou fundo, sentando-se na ponta da cama, distante de Lee.

— E posso saber que tipo de merda você fez? — Minho a olhou feio, ela deu de ombros — Pelo seu estado, deve ter acontecido algo sério. Só quero saber...

— Eu... escondi uma coisa importante dele, e... foi isso. Ele chorou, foi embora, não me responde mais... é, foi isso.

Jihyo suspirou fundo, desviando o olhar. Minho era alguém tão reservado, ouvi-lo "desabafar" é algo tão novo e... de certa forma estranho.

— Bem...

— Não precisa me consolar, eu vou resolver tudo. Só preciso que me ajude a sair desse lugar o mais rápido-

Minho dizia ansioso, observando bem o acesso que perfurava seu antebraço antes de puxa-lo, sem ligar-se para a dor que aquilo causou. A Park claramente o olhou assustada, o impedindo de fazer aquilo.

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