Capítulo 4

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Durante a madrugada, S/n vai verificar a temperatura de Manjiro e verifica que ele está com febre. Rapidamente, ela corre para os métodos tradicionais; ela pega água gelada e faz uma compressa.

S/n: Você é tão bonito, porém tão cruel.

Ela abaixa o cobertor para ver o ferimento. Quando ela coloca a mão no ferimento para ver a ferida, ele a segura com força.

S/n: Eu só estou verificando. Tenho que observar para ver se está cicatrizando.

Ele a encara friamente, mas solta a mão dela.

Manjiro: Não confio em você.

S/n: Não quero a sua confiança. Eu quero ir embora daqui.

Manjiro: Nunca. Você acha mesmo que vou te deixar ir embora? Você é minha, S/n.

S/n: Você é louco, Manjiro.

Manjiro: Você vai aprender a me amar.

S/n: Eu não posso amar alguém que me sequestrou e me deixou com medo.

Manjiro: Tá bom, então.

S/n: Tá bom, então o quê?

Ele segura o rosto dela com certa força e a beija. Ela não resiste ao beijo e se entrega a ele, afirmando tudo que Manjiro queria: a atração que ela sentia por ele.

Rapidamente, ele a puxa para mais perto.

S/n: O ferimento.

Manjiro: Já passei por coisas piores.

Logo, ela sobe em cima dele, tirando a blusa e voltando a beijá-lo.

Manjiro: Se isso for um plano para pegar a minha arma, sinto informar que ela está sem balas. Não sou louco para deixar uma arma carregada perto de você.

S/n: Não sei usar uma arma.

Em frações de segundos, os corpos deles se tornam um. Eles sentem prazer, luxúria, desejo, porém tudo isso é apenas prazer.

Na manhã seguinte, S/n acorda nua ao lado de Manjiro.

Manjiro: Pega as suas coisas e vai embora. Não quero mais ver você aqui.

S/n: O quê?

Manjiro: Eu já tive o que eu queria. Agora vai embora daqui. O Sanzu está te esperando lá fora. Ele vai te dar a chave do carro.

S/n: Como assim você mudou de ideia do dia para a noite?

Manjiro: Você é tão burra que não percebeu. Transar com a filha do meu inimigo é a maior desonra para a família dele.

S/n: Isso não tem...

Manjiro: No nosso mundo, tem muito a ver. Você pode até ser morta pelo seu irmão mais velho.

S/n: Você me usou.

Manjiro: Sim, eu usei, e não estou nem um pouco arrependido. Agora, vai embora.

S/n, perplexa com a revelação e sentindo-se traída, olha para Manjiro com uma mistura de incredulidade e raiva.

S/n: Você é um monstro. Como pude ser tão ingênua?

Manjiro apenas a encara com frieza, sem demonstrar qualquer remorso.

Manjiro: Na verdade, você foi muito fácil de manipular. Agora, vá embora antes que eu mude de ideia.

S/n, sentindo-se humilhada e desamparada, recolhe suas roupas rapidamente e sai do local com lágrimas nos olhos, enquanto Manjiro observa com um sorriso de triunfo no rosto.

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