capítulo 21

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Na sala de parto, o ambiente estava carregado de tensão e expectativa enquanto s/n lutava bravamente pelo nascimento de seu bebê, e Manjiro estava ao seu lado, segurando sua mão com firmeza. Ouvindo o choro do recém-nascido, s/n sorriu através das lágrimas e chamou seu nome.

S/n: Kaito... Meu pequeno Kaito...

Com cuidado, os enfermeiros entregaram o bebê nos braços dela. Com amor nos olhos, s/n segurou Kaito pela primeira vez, sentindo um amor indescritível transbordar em seu peito. Ela o beijou suavemente na testa, inundando-o com todo o amor que pôde.

S/n: Bem-vindo ao mundo, meu querido. Você é tudo para mim.

No entanto, Manjiro permaneceu imóvel ao lado dela, sua expressão sombria e distante. Ele não se aproximou para segurar o bebê, deixando s/n e Kaito sozinhos em seu momento de felicidade.

S/n percebeu a relutância de Manjiro e sentiu uma pontada de tristeza em seu coração. Mesmo assim, ela sabia que precisava fazer algo importante antes que fosse tarde demais.

S/n: Manjiro... Por favor, prometa-me uma coisa.

Manjiro olhou para ela, seus olhos cheios de dor e conflito.

Manjiro: O que você quer, s/n?

S/n: Prometa-me que você vai amar e proteger Kaito com toda a sua alma. Prometa-me que você nunca deixará nada de mal acontecer com ele.

Manjiro hesitou por um momento, lutando contra suas próprias emoções conflitantes. No entanto, ao olhar nos olhos de s/n e ver a confiança e o amor que ela depositava nele, ele finalmente cedeu.

Manjiro: Eu prometo, s/n. Eu prometo que vou amar e proteger Kaito com tudo o que tenho.

S/n sorriu fracamente, sentindo um alívio momentâneo ao ouvir as palavras dele.

S/n: Obrigada, Manjiro... Isso significa muito para mim...

No entanto, antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, seu sorriso desapareceu e uma expressão de dor atravessou seu rosto. Ela agarrou a mão de Manjiro com força, seus olhos se fechando lentamente enquanto uma sensação de frieza se espalhava por seu corpo.

S/n: Manjiro... Eu... Eu te amo...

Manjiro segurou a mão dela com desespero, seus olhos cheios de lágrimas enquanto ele a observava partir.

Manjiro: S/n, não... Por favor, não me deixe...

Os médicos correram para a beira da cama, lutando desesperadamente para salvar s/n.

........

Enquanto caminha pelos corredores silenciosos do hospital, Manjiro é levado até uma área onde seu filho recém-nascido está sendo cuidado pelos enfermeiros. Manjiro pára abruptamente ao chegar à porta da sala, seu coração apertado com uma mistura avassaladora de dor, raiva e desespero.

Enfermeira: Senhor Sano, aqui está o seu filho. Você gostaria de segurá-lo?

As palavras da enfermeira ecoam nos ouvidos de Manjiro como um eco distante. Ele olha para o bebê, deitado tranquilamente no berço ao lado dela, e sente um aperto no peito. Por um momento, ele fica paralisado, incapaz de se mover ou falar.

Manjiro: Eu... Eu não posso...

Sua voz sai em um sussurro rouco, sua garganta apertada com a dor da perda e o peso do arrependimento.

Enfermeira: Está tudo bem, senhor Sano. Levará algum tempo para se acostumar com tudo isso.

Manjiro balança a cabeça, sua mente girando com pensamentos tumultuados. Ele não consegue suportar a ideia de segurar seu filho nos braços, não depois de tudo o que aconteceu.

Manjiro: Eu... Eu nunca vou conseguir... Eu nunca vou conseguir amar algo que... que tirou a vida dela...

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