Ao chegarem em casa, levam Manjiro para o quarto, logo Sanzu aponta uma arma para ela.
Sanzu: Você não está na faculdade de medicina, você não quer ser médica, então resolva esse problema. Se ele morrer, você também morre. E foda-se quem é você.
Logo, ela fala do que precisa imediatamente. Os meninos a entregam e ela fica surpresa ao saber que ele tinha todos os equipamentos necessários.
S/n: Vocês poderiam sair.
Sanzu: Nem pensar.
Manjiro: Saiam ou ela vai ficar nervosa e pode realmente me matar.
Sanzu: Que se foda.
Logo, eles saem do quarto, deixando-os sozinhos.
Manjiro: E agora? Você realmente pode morrer.
S/n: Isso não vai acontecer.
Manjiro: Se eu morrer, a culpa é sua. Você vai ficar com esse peso na consciência.
Logo, ela pega uma tesoura e corta a blusa dele.
Manjiro: Essa blusa vale uma fortuna, você sabe disso, né?
S/n: E quanto vale a sua vida?
Manjiro: Me responda você, já que toda a fortuna do seu pai está em seu nome, apesar de você ser a caçula.
S/n: Cala a boca.
Logo, ela rasga o resto da blusa. Assim que ela vê o corpo dele, fica vermelha ao ver os músculos.
Manjiro: Gosta do que vê?
S/n: Você não está morrendo, a bala passou direto e de raspão.
Manjiro: Então, me dê um banho, meu braço está dormente.
S/n: Foi a anestesia que eu dei.
Manjiro: Vai encher a banheira.
S/n: Não sou sua empregada.
Manjiro: Levei um tiro no seu lugar.
S/n: Não pedi para me proteger.
Manjiro: Se não tivesse pulado do carro...
S/n: Você está culpando a vítima? Você me sequestrou e eu nem sei o seu nome.
Manjiro: Prazer, Manjiro Sano.
S/n: O tal Sano?
Manjiro: Que papo é esse de "tal" Sano?
S/n olhou para Manjiro com uma mistura de surpresa e indignação.
S/n: Então você é um Sano. Não posso dizer que estou surpresa.
Manjiro a encarou com um sorriso irônico.
Manjiro: Surpresa por quê? Porque um Sano é capaz de salvar a sua vida?
S/n cerrou os punhos, tentando controlar a raiva que crescia dentro dela.
S/n: Você não salvou minha vida. Você me sequestrou!
Manjiro se aproximou dela lentamente, seus olhos escuros estudando cada expressão em seu rosto.
Manjiro: Se eu não tivesse agido, você estaria morta agora. Pense nisso.
S/n sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Ele estava certo, e isso a enfurecia ainda mais.
S/n: Não me importa. Você invadiu a minha vida, a minha família...
Manjiro a interrompeu com um gesto impaciente.
Manjiro: Poupe-me do seu discurso moralista. Eu fiz o que tinha que fazer para proteger a minha família.
S/n o encarou com incredulidade.
S/n: Proteger? Você acha que me sequestrando vai proteger alguém?
Manjiro suspirou, parecendo cansado de toda aquela discussão.
Manjiro: Você não entende. Há mais em jogo aqui do que você imagina.
S/n franziu a testa, tentando decifrar suas palavras enigmáticas.
S/n: O que você quer dizer com isso?
Manjiro hesitou por um momento antes de responder.
Manjiro: Digamos que há forças em movimento que estão além do nosso controle. E às vezes, para sobreviver, temos que fazer escolhas difíceis.
S/n sentiu uma pontada de curiosidade misturada com medo. O que ele estava escondendo?
S/n: Que escolhas difíceis são essas?
Manjiro sorriu de forma enigmática.
Manjiro: Talvez um dia você descubra. Mas por enquanto, precisamos resolver o problema imediato em nossas mãos.
S/n bufou de frustração. Ela não conseguia entender esse homem misterioso e arrogante que a sequestrou sem motivo aparente.
S/n: E o que exatamente você espera que eu faça? Não sou uma médica qualificada.
Manjiro olhou para ela com um brilho travesso nos olhos.
Manjiro: Mas você é inteligente e habilidosa o suficiente para seguir instruções. E eu tenho confiança de que você vai fazer o que for necessário para me manter vivo.
S/n revirou os olhos, mas uma parte dela sabia que ele estava certo. Ela não podia simplesmente deixá-lo morrer ali, mesmo que fosse um sequestrador.
S/n: Tudo bem, eu vou cuidar do seu ferimento. Mas depois disso, você vai me soltar.
Manjiro inclinou a cabeça em concordância.
Manjiro: É um acordo.