Capítulo 3

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Ao chegarem em casa, levam Manjiro para o quarto, logo Sanzu aponta uma arma para ela.

Sanzu: Você não está na faculdade de medicina, você não quer ser médica, então resolva esse problema. Se ele morrer, você também morre. E foda-se quem é você.

Logo, ela fala do que precisa imediatamente. Os meninos a entregam e ela fica surpresa ao saber que ele tinha todos os equipamentos necessários.

S/n: Vocês poderiam sair.

Sanzu: Nem pensar.

Manjiro: Saiam ou ela vai ficar nervosa e pode realmente me matar.

Sanzu: Que se foda.

Logo, eles saem do quarto, deixando-os sozinhos.

Manjiro: E agora? Você realmente pode morrer.

S/n: Isso não vai acontecer.

Manjiro: Se eu morrer, a culpa é sua. Você vai ficar com esse peso na consciência.

Logo, ela pega uma tesoura e corta a blusa dele.

Manjiro: Essa blusa vale uma fortuna, você sabe disso, né?

S/n: E quanto vale a sua vida?

Manjiro: Me responda você, já que toda a fortuna do seu pai está em seu nome, apesar de você ser a caçula.

S/n: Cala a boca.

Logo, ela rasga o resto da blusa. Assim que ela vê o corpo dele, fica vermelha ao ver os músculos.

Manjiro: Gosta do que vê?

S/n: Você não está morrendo, a bala passou direto e de raspão.

Manjiro: Então, me dê um banho, meu braço está dormente.

S/n: Foi a anestesia que eu dei.

Manjiro: Vai encher a banheira.

S/n: Não sou sua empregada.

Manjiro: Levei um tiro no seu lugar.

S/n: Não pedi para me proteger.

Manjiro: Se não tivesse pulado do carro...

S/n: Você está culpando a vítima? Você me sequestrou e eu nem sei o seu nome.

Manjiro: Prazer, Manjiro Sano.

S/n: O tal Sano?

Manjiro: Que papo é esse de "tal" Sano?

S/n olhou para Manjiro com uma mistura de surpresa e indignação.

S/n: Então você é um Sano. Não posso dizer que estou surpresa.

Manjiro a encarou com um sorriso irônico.

Manjiro: Surpresa por quê? Porque um Sano é capaz de salvar a sua vida?

S/n cerrou os punhos, tentando controlar a raiva que crescia dentro dela.

S/n: Você não salvou minha vida. Você me sequestrou!

Manjiro se aproximou dela lentamente, seus olhos escuros estudando cada expressão em seu rosto.

Manjiro: Se eu não tivesse agido, você estaria morta agora. Pense nisso.

S/n sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Ele estava certo, e isso a enfurecia ainda mais.

S/n: Não me importa. Você invadiu a minha vida, a minha família...

Manjiro a interrompeu com um gesto impaciente.

Manjiro: Poupe-me do seu discurso moralista. Eu fiz o que tinha que fazer para proteger a minha família.

S/n o encarou com incredulidade.

S/n: Proteger? Você acha que me sequestrando vai proteger alguém?

Manjiro suspirou, parecendo cansado de toda aquela discussão.

Manjiro: Você não entende. Há mais em jogo aqui do que você imagina.

S/n franziu a testa, tentando decifrar suas palavras enigmáticas.

S/n: O que você quer dizer com isso?

Manjiro hesitou por um momento antes de responder.

Manjiro: Digamos que há forças em movimento que estão além do nosso controle. E às vezes, para sobreviver, temos que fazer escolhas difíceis.

S/n sentiu uma pontada de curiosidade misturada com medo. O que ele estava escondendo?

S/n: Que escolhas difíceis são essas?

Manjiro sorriu de forma enigmática.

Manjiro: Talvez um dia você descubra. Mas por enquanto, precisamos resolver o problema imediato em nossas mãos.

S/n bufou de frustração. Ela não conseguia entender esse homem misterioso e arrogante que a sequestrou sem motivo aparente.

S/n: E o que exatamente você espera que eu faça? Não sou uma médica qualificada.

Manjiro olhou para ela com um brilho travesso nos olhos.

Manjiro: Mas você é inteligente e habilidosa o suficiente para seguir instruções. E eu tenho confiança de que você vai fazer o que for necessário para me manter vivo.

S/n revirou os olhos, mas uma parte dela sabia que ele estava certo. Ela não podia simplesmente deixá-lo morrer ali, mesmo que fosse um sequestrador.

S/n: Tudo bem, eu vou cuidar do seu ferimento. Mas depois disso, você vai me soltar.

Manjiro inclinou a cabeça em concordância.

Manjiro: É um acordo.

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