16| ULTRAVIOLENCE

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8 anos atrás...

- Meu amor... Porque fez isso? - perguntou
papai me olhando com decepção.

- Eu... Eu não sei o que deu um mim papai - choraminguei olhando para o corpo sem vida à minha frente.

- Entre no carro, irei me livrar disso, tudo bem?

Somente assenti.

Chorando, corri para o carro e me deitei no banco de trás, tentando apagar o que eu havia acabado de fazer.

Logo em seguida papai entrou no carro e olhou para trás.

- Está tudo bem, meu amor - passou a mão por meus cabelos - Foi só um acidente... - concluiu calmo e suave.

Logo em seguida deu partida no carro sentido a nossa casa.

O caminho foi silêncioso e assustador.

- Papai... O que vai acontecer comigo agora?

- Nada, minha furacãozinha. Papai deu um jeito em tudo... Só não faça novamente, entendido?

As lágrimas contidas por minutos começaram a escorrer por meus olhos, minha força indo embora..

Dias atuais...

- Audrey! Audrey! - gritou Selena.

Acordei e ofegante e me sentei na cama de forma abrupta.

- Finalmente! Você está bem? - ouvi a mesma perguntar, mas eu permaneci aérea.

- Desculpe, podemos conversar depois? Preciso muito ficar sozinha agora- respondi breve e me levantei indo para o banheiro do quarto.

- Tudo bem, conversamos a tarde quando você chegar - sorriu e seguiu até a porta.

Eu e Selena ainda teríamos que conversar sobre não termos encontrado nada sobre os agentes desaparecidos, mas antes eu preciso fazer outra coisa...

Ouvi quando a porta do quarto bateu, denunciando que Selena saiu.

Tentando ignorar a lembrança em forma de sonho, tomei meu banho matinal e vesti um vestido em tom rosa envelhecido. Fiz minhas higienes e saí do quarto.

Desci as escadas, vendo James deitado no sofá.

- Bom dia. - disse desanimada.

- Bom dia. - respondeu sem nem mesmo olhar em meu rosto.

Ok, talvez ele estivesse com um pouco de raiva por conta de Matheo, mas ele sabia que independente de quem eu estivesse eu nunca o deixaria.

Peguei um copo de suco e logo depois de terminar de bebe-lo deixei o mesmo na pia.

Peguei a chave do meu carro e saí batendo a porta no processo.

Seguindo pelas ruas de Cancún o vento batia em meu rosto, deixando o ar de liberdade comigo. A 230km/h é como se você estivesse indo a lua e deixando o planeta terra para trás, e eu amo essa sensação com todo o meu ser.

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⏰ Última atualização: Mar 31 ⏰

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