Curtindo

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Depois do banho merecido as duas recém-casadas ainda permaneceram na cama namorando um pouco para enrolar o máximo que pudessem antes de finalmente descer para o café da manhã.
O salão de refeição estava bem mais vazio do que o normal, provavelmente as pessoas ficaram até muito tarde curtindo a festa, nenhuma das pessoas que apareceram na porta da Alfa mais cedo se encontrava por ali, provavelmente a reunião ainda renderia bastante.
Kara puxou a esposa para uma mesa mais afastada, onde se sentaram e passaram a comer de modo bem voraz. A mais nova seu uma risadinha nasal.
O que atraiu a atenção da mais velha – Do que você está rindo?
- Nada, eu só nunca te vi tão faminta assim.
- Eu mal comi noite passada, estava tão preocupada. Meu irmão não tirou os olhos de mim, até parece que tinham mãos apertando ainda mais meu espartilho.
- Eu não duvido nada... Aquele ali só consegue enviar vibração ruim.
Lena estava prestes a responder quando uma mulher que ela ainda não tinha sido apresentada se sentou em frente a loira, então ela achou melhor se calar.
A morena desconhecida roubou um pãozinho do prato de Kara e soltou uma gargalhada exagerada do semblante de brava da mais nova – Não seja egoísta, sua mãe não te ensinou a dividir o alimento com os necessitados?
- E desde quando você é necessitada?
- Neste momento. Eu estou morrendo de fome. Fiz muito exercício na noite passada – Ela levantou a sobrancelha de modo sugestivo – Fiquei sabendo que vocês duas não ficaram para trás.
- Por Rao Diana...
- Diana? – Lena se intrometeu – Você é a irmã da Nia, nós duas frequentamos a universidade juntas.
- Pra você ver – Kara falou sorrindo – Você poderia imaginar dois irmãos tão diferentes?
- Bom, na verdade sim. O Lex e eu.
- Primeiramente sim, eu sou a irmã da Nia. Gostaria de agradecer pela forma que vem tratando minha irmã, ela pode ser de Themycera, mas não nasceu para ser uma guerreira, fico muito feliz em saber que ela encontrou uma amiga tão intelectual como ela. A minha caçula só tem elogios sobre você – A morena sorriu pegando mais um pãozinho do prato da mais nova – Mas voltando ao nosso assunto de antes. Eu fiquei me perguntando como você pode ter saído do meio dos Luthors?!
Lena deu de ombros, mas a loira acabou falando – Caráter, a Lena jamais conseguiria agir como a família dela, ainda bem que eu a resgatei logo.
Diana concordou pensativa, mas logo seu sorriso se tornou algo bem mais endiabrado – Falando em Luthors, me chegou uma história que você saiu peladona do seu quarto e colocou sua espada no pescoço do Rei... Você poderia solicitar um desafio e dar um jeito de vez em Luthesa.
- Eu já disse que isso não adiantaria – Lena falou suspirando profundamente – O Lex nunca seria a pessoa que Kara iria enfrentar.
- Eu poderia enfrentar Jack Spheer.
- Poder você até poderia, Kara – Desta vez foi Diana que suspirou profundamente – Mas isso é algo que você deve evitar o máximo possível. Aquele demônio é sorrateiro demais, além de ser maior e mais forte.
- Mas...
- Mas nada. Até mesmo eu não faria isso, pelo menos não até que fosse extremamente necessário. Vocês ganharam a batalha com essa noite de núpcias. Para coroar ainda marcou sua esposa, está no momento de comemorar e não em tentar dar um passo maior do que suas pernas...
- Mesmo marcada eu não estou segura. O Lex enfiou na cabeça que quer me levar de volta para Luthesa, vai ser difícil fazer com que ele mude de ideia.
Diana esticou a mão e pegou um pãozinho do prato de Lena desta vez – Vocês deveriam ir logo de uma vez para a tal cabana. Pode ficar sossegada, eu só vou embora daqui depois de ter certeza que a delegação de Luthesa cruzou a fronteira.
- Ela tem Razão Kah, com toda certeza Lex deve estar com o orgulho ferido depois de hoje de manhã, não seria bom ele te encontrar no momento.
Kara inspirou profundamente bagunçando suas mechas douradas – Vocês têm razão. Diana por favor cuide de tudo por aqui.
As duas recém-casadas se levantaram e começaram a se afastar da mesa deixando a Rainha de Themyscira se alimentando de verdade desta vez. Foram até o estábulo, selaram rapidamente os cavalos delas e partiram sem muitas despedidas.
Kara tentou aproveitar o passeio, mas não conseguia deixar de olhar para trás de tempos em tempos o que acabou chamando a atenção da mais velha – Você acha que estamos sendo seguidos?
- Eu não sei, qualquer um poderia achar a cabana. Estou começando a pensar que deveríamos ter solicitado alguém para ficar de guarda.
- Isso tiraria a nossa liberdade.
- Eu sei, mas eu tenho medo de algo acontecer com você.
- Kara, você logo vai entrar no cio, com toda certeza ninguém seria louco de aparecer aqui depois do que você fez hoje.
- Nem mesmo o Spheer?
- Bom, ele talvez fosse louco o suficiente, mas esse tipo de trabalho teria que ser feito na surdina. Eles provavelmente pagariam alguém para fazer esse serviço, alguém que fosse impossível rastrear até eles. E eu duvido que alguém seria louco de se aproximar de um casal no cio conjunto, por qualquer quantia de outro que fosse.
Kara suspirou mais uma vez, então ela finalmente abriu um sorriso ao visualizar a cabana – Você tem razão, meu amor. Mas isso não vai me impedir de deixar minha espada ao meu alcance o tempo todo.
- Com toda certeza, isso seria realmente prudente.
- Combinado então.
Kara desmontou primeiro e ajudou a mais velha logo em seguida, elas retiraram as celas e arreios dos cavalos os deixando livres para pastar em volta da cabana. A mais nova pegou a mão da esposa e a puxou para mostrar o local, ela estava empolgadíssima.
Lena a acompanhou sorrindo, estava amando cada cômodo, ela também estava empolgada, mas estava também nervosa. Já tinha estado na cama com a loira algumas vezes, mas nunca durante um cio Alfa.
Quando as duas finalmente entraram no quarto a mais velha soltou sua mão da outra, permanecendo perto da porta enquanto Kara andava e falava sem parar. A morena então suspirou profundamente olhando em volta tentando se distrair.
- Lena?!
- Oi.
- Você parece distraída. Então, o que você achou? Por Rao, eu já vim aqui várias vezes para ajudar na preparação para outras pessoas, é muito bom estar aqui e saber chegou a minha vez...
- Eu imagino.
Kara notou que a outra não parecia tão empolgada assim, ela conseguia sentir em seu peito que algo estava errado – Ahn, você está cansada? Se quiser pode ficar descansando o restante da manhã. Eu vou até o pomar, apanhar algumas frutas. É época de pêssegos, eles costumam ser docinhos.
- Parece bom.
- Ahn, eu vou... Ahn, estar lá fora então – A loira começou a sair, mas voltou em seguida – Você pode ficar com este quarto se quiser, eu posso... – Ela suspirou profundamente – Tem outros quartos onde eu posso ficar.
Lena então voltou seu rosto em direção da mais nova e a visão deu um aperto em seu peito, a Alfa antes tão empolgada parecia agora tão desanimada.
- Não, eu não quero que você durma em outro quadro.
- Tá tudo bem, eu já percebi o quão desconfortável você está, acho que a marca realmente nos deixa ligadas – Ela parecia arrasada – Eu já disse antes, você não precisa fazer nada que você não queira, mesmo que seja algo que eu queira muito. Eu não quero você do meu lado por pena.
- Kara, eu não tenho pena de você.
- Sim, você tem. Foi só perceber que eu tinha me chateado com toda a situação e agora você parece bem mais animada tentando me convencer que está tudo bem. Eu... Eu vou dar uma volta.
- Eu vou com você....
Kara já estava saindo do quarto, ela então parou na porta completamente tensa – Eu quero ficar sozinha – Saiu logo em seguida.
Lena deu um tapa em sua própria testa e então se jogou na cama, ficou por vários minutos deitada até se levantar e trocar o vestido que estava usando por um mais simples, então foi andando pela cabana até chegar na cozinha.
Ou alguém tinha estado lá nos últimos minutos, ou Kara havia deixado o forno a lenha ligado. A morena foi até uma portinha e abriu, dentro tinha um frango assando, ele parecia bem apetitoso, realmente alguém havia estado lá.
Lena suspirou voltando a fechar o forno, então começou a mexer em uma cesta que estava encima da pia, haviam alguns produtos que elas podiam usar para preparar algumas coisas. Infelizmente as habilidades culinárias da morena eram bem precárias, mas então ela deu um sorriso, sua esposa havia dito que era época de pêssegos, ela poderia preparar uma torta doce, com toda certeza deixaria Kara bem surpresa.
Sorrindo a morena tentou puxar de memória todo o processo, e sem perder muito tempo foi juntando os ingredientes e preparando a massa. Achou uma forma que serviria perfeitamente, então deixou reservado e foi caminhado até o pomar.
Ela alcançou um pêssego e mordeu, gemeu em seguida, era o melhor pêssego de sua vida, apanhou alguns, os colocando na barra do vestido e voltou correndo para a cozinha. Quando estava para entrar na casa deu de cara com a loira.
- Ahn, oi... Eu queria fazer uma surpresa.
- Você está cozinhando?
- Bom, veio uma pessoa mais cedo e acendeu o forno, ela aproveitou e deixou um frango assando, eu então fiquei pensando no que você havia dito sobre os pêssegos e resolvi fazer uma torta para sobremesa.
Kara inclinou a cabeça franzindo a testa – Você sabe fazer torta?
A mais velha arqueou uma sobrancelha – Você está duvidando de mim?
- Não, eu só...
- Eu estou brincando, amor – A morena sorriu da cara da mais nova então foi se aproximando da pia – Eu costumava passar muito tempo nas cozinhas, e bem... Eu sou um pouco autodidata, então acabei decorando algumas receitas, não que eu já tivesse tido oportunidades de fazer algo antes.
- Então eu sou sua cobaia?
- Nós duas você quer dizer – Lena pegou uma faca e começou a cortar os pêssegos em fatias, se virou para a outra a mulher e esticou o braço com uma fatia – Você tinha razão, eles estão doces como mel.
Kara suspirou profundamente e se aproximou, em seguida capturou o pedaço fazendo questão de sugar os dedos de sua esposa no processo – Delicioso.
A morena arfou, em seguida levou os dedos até a própria boca sugando o restante do sumo e só então voltou a cortar a fruta – Eu consegui sentir a sua angústia.
Kara mordeu o lábio – Foi?
- Sim, logo depois de você sair do quarto, eu senti um aperto gigantesco no peito, eu soube que não eram sentimentos meus porque no momento eu estava apavorada. Então eu me senti muito mal por ter causado isto a você. Me desculpe Kah... De verdade.
- Por que você estava apavorada?
- Vai ser minha primeira vez tendo contato com uma Alfa no cio.
- Você está com medo de mim??
- Não... Nunca de você, é só... Eu ainda sou nova nisto, então não sei o quanto eu vou conseguir te acompanhar. Acho que você pôde perceber que eu não sou uma pessoa tão insaciável no meu cio.
- Você está com medo de que eu entre primeiro e você não dê conta?
- Por aí...
- Lee, quando uma de nós entrar no cio eu tenho certeza que a outra vai acompanhar, mas mesmo assim se você não estiver mais aguentando você pode me dizer, se você não estiver gostando do que estivermos fazendo, você também pode me dizer. Só vai ser bom para mim se for bom para você também. Te fazer bem é a minha prioridade... Entendeu??
A mais velha tinha acabado de cobrir a torta e a colocou no forno – Certo, eu prometo tentar passar por cima da minha vergonha e conversar mais.
- Eu fico muito feliz em ouvir isto.
- Onde você estava?
- Eu fui buscar os cavalos, deixei eles em uma cercado aqui do lado. Fiquei com medo de acontecer algo e que nós precisássemos sair rápido daqui.
- Minha família?
- Bom, também... Vai saber, emergências podem acontecer.
- Você é a herdeira deste reino. Está passando suas núpcias em um cio compartilhado. Tudo o que todo mundo mais quer são mais herdeiros, o mundo teria que estar acabando para alguém pensar em vir nos incomodar por causa de qualquer emergência.
- Tá, você tem razão. Mas vamos manter assim, eles tem muito espaço onde eu os deixei.
- E nunca se sabe?
- Você entendeu exatamente o meu ponto...

(=^.^=)

Depois de colocar a torta no forno, as duas foram dar mais um passeio no pomar, aproveitaram para colher mais algumas frutas suculentas, em seguida voltaram e almoçaram o frango com vinho e depois se deliciaram com a torta de sobremesa.
Lá pelo terceiro pedaço da sobremesa a loira gemeu feliz com uma garfada generosa – Huuuuum, isso tá tão bom. Você tem certeza que não sabe cozinhar mais nada?
- Eu tenho algumas receitas na cabeça, mas foi aquilo que eu te disse mais cedo, nunca tentei fazer, talvez eu consiga reproduzir alguma coisa boa, mas talvez fique ruim.
- Se ficarem no mesmo nível disto aqui... Você pode até virar cozinheira se nós tivermos que fugir.
- Ahn sério?! E o que você faria?
- Eu poderia trabalhar na guarda ou até com contabilidade, não sei. Poderia ser até trovadora, quem sabe?
- Por Rao – Lena deu uma gargalhada feliz.
Elas continuaram conversando por um bom tempo antes de finalmente levantarem da mesa, a loira fez questão de cuidar da louça – Hey, você quer experimentar a fonte termal? Eu sempre quis entrar dentro daquilo.
- Você nunca ficou aqui?
- Não, aqui é realmente só para os casais. Eu mal pisei dentro desta cabana antes.
- Bom, eu espero que a realidade seja tão boa quanto a expectativa.
- Vai ser – A mais nova secou as mãos na própria roupa – Vamos?
Lena ficou um pouco acanhada, mas concordou com a cabeça. Então a loira correu para o quarto e voltou com um par de robes, pegou a esposa pela mão a levando para o lado de fora, deixou as peças em um gancho próximo e para deixar a esposa bem tranquila, Kara começou a retirar as roupas primeiro.
- Você vai tirar a roupa aqui? Estamos do lado de fora.
- Qual o problema? Não tem ninguém aqui.
- Mas...
- Você pode retirar a roupa lá dentro e vir com o roupão se você preferir, não tem problema nenhum.
Lena pareceu pensar por um tempo na proposta, mas deu de ombros e começou a retirar suas roupas, a mais nova parou o que estava fazendo para observar a esposa retirando peça por peça.
A morena acabou gargalhando ao perceber que se desnudou antes da amada, então sorrindo entrou por fim na fonte e soltando um gemido de satisfação foi se sentando – Isso aqui é realmente maravilhoso.
Kara pareceu finalmente ter percebido seu estado de catatonia, então sorriu e voltou a retirar suas roupas, em instantes se sentou ao lado da esposa, a loira acabou repetindo os atos da mais velha gemendo de satisfação – Caramba, isso é bom mesmo. Está decidido, eu não quero mais ir embora daqui.
A morena sorriu e escorregando um pouco o quadril para frente se deitou apoiando a nuca na beirada, então fechou os olhos para poder curtir melhor o momento – Eu queria muito que isto fosse possível.
- O quê?
- Ficar aqui...
- Contanto que nós duas fiquemos juntas, pra mim não importa o lugar em si.
- Eu sei, mas eu ainda tenho medo.
- Medo?
- Sim, eu duvido muito que toda essa história de não consumação do casamento seja a cartada final. Eles ainda devem ter algum truque.
- Não importa, nós vamos conseguir acabar com mais esse estratagema que o seu irmão possa ter inventado.
- Você acha? – Lena finalmente abriu os olhos, fitando a mais nova por alguns segundos.
- Sim, eu tenho – A loira se aproximou da esposa e passou o braço pelas costas alheia a puxando para mais perto, em seguida deu um beijo casto na fronte da morena e sorriu – Mas nós poderíamos mudar de assunto? A única Luthor de quem eu quero pensar nestes dias é a que está nos meus abraços neste momento.
Lena sorriu e aproximou o rosto dando um selinho mais demorado – Você tem razão, não vamos pensar em mais ninguém além de nós duas.
As duas permaneceram na fonte conversando por mais um bom tempo, já estavam com os dedos enrugado quando finalmente saíram da água e correram enroladas nos robes para dentro da cabana.

(=^.^=)

Lena abriu os olhos completamente incomodada, sentindo um calor gigantesco ela chutou as cobertas para os pés da cama, se virou de lado e viu que Kara não estava muito diferente, ela estava suando muito e balbuciando palavras desconexas.
A morena se preocupou com a outra então levou a mão delicadamente até o rosto alheio – Kah, acorda.
A mais nova abriu os olhos com tudo e em um único movimento ficou em pé e saiu em disparada, Lena somente teve tempo de se sentar, inicialmente sentiu seu peito disparado pelo susto que a outra havia causado, mas estão sentiu uma raiva descomunal, foi quando ouviu um rosnado alto vindo da cozinha, ela se levantou e foi rapidamente em direção do som, para sua surpresa sua esposa estava acuando uma ama ao lado do forno – Kara?!
- Não se aproxima – A loira olhou em sua direção com as pupilas completamente dilatadas, o odor de floresta e orvalho imperava no ambiente e isto causou uma pontada forte no baixo ventre da mais velha.
Foi então que Lena se deu conta, o cio das duas estava começando, ela então avançou se aproximando da esposa – Kara, olha pra mim... Ela é uma ama, veio aqui para cuidar da cozinha, ela é Ômega, meu amor. Não é uma ameaça para nenhuma de nós...
A loira parou de rosnar e fungou profundamente antes de dar uma passo para trás – Saia daqui e não deixe ninguém se aproximar, se você tivesse chegado quando eu já tivesse montada na minha Ômega a coisa ficaria mais feia para o seu lado.
Lena sentiu mais uma pontada, no mesmo instante sentiu também sua intimidade se encharcando, isto pareceu chamar a atenção da outra princesa. Esta se aproximou fungando novamente enquanto liberava uma nova onda maciça de feromônios – Você está pronta pra mim??
A mais velha gemeu concordando e nada mais precisou ser dito. A loira a pegou no colo e a levou até a cama delas, a depositou delicadamente na cama e levou o rosto até a marca, sugando com vontade a região.
Imediatamente ambas gemeram com vontade, seus feromônios estavam misturados no ambiente.
Lena mexeu o quadril incomodada, ansiando pela mão ou boca de sua esposa. Então ela se sentou e de modo lento passou a desatar o laço que mantinha sua roupa de baixo no lugar, no mesmo instante a alça escorregou pelo torso, revelando a nudez para a loira.
Kara sorriu de modo ladino e sem pensar em mais nada esticou o braço tocando um seio de sua amada, inicialmente passou somente as pontas dos dedos pela região, mas depois encheu a mão apalpando com vontade e em seguida passou o polegar pela auréola até deixar o mamilo completamente entumecido.
A morena jogou a cabeça para trás curtindo o carinho que estava recebendo, em seguida um gemido, desta vez mais alto, saiu de seus lábios ao sentir o hálito quente de Kara sobre seus seios.
A loira alternava sugadas e lambidas em um seio enquanto mantinha o carinho com seu polegar no outro. A Alfa levou as mãos até o quadril alheio e, em um único movimento, puxou a mais velha para seu colo.
Lena levou a mão esquerda para os fios loiros e com a outra arranhava as costas alheias enquanto sentia a mais nova novamente sugando o pescoço dela de modo faminto, a mais velha não podia fazer mais nada além de gemer e iniciar uma movimentação com seu quadril em uma tentativa de se aliviar.
- Você me deixa louca – Kara falou ao sentir os movimentos desajeitados da outra. Então retirou sua roupa de baixo e puxou a esposa para mais perto, arfou ao sentir a intimidade úmida em contato com seu abdômen – Por Rao, você está uma delícia assim, tão pronta para ser recompensada com um orgasmo gostoso – Então começou a mexer o quadril da mais velha – Vamos, amor... Se alivia em mim. Eu quero sentir você bem louca enquanto eu sugo com vontade seus seios.
A morena não se fez de rogada e logo iniciou um ritmo próprio e em poucos segundos estava gemendo o nome da loira.
Kara não estava medindo a força de suas chupadas e mordidas, iria deixar a esposa toda marcada, sua Alfa necessitava marcar a Ômega para mostrar para todos que aquela mulher a pertencia.
A Ômega não poderia estar se importando menos com essa demonstração de dominação de sua esposa, pelo contrário, a dor infligida pela loira a deixa com ainda mais vontade de ser saciada.
Puxou o rosto da esposa para o seu, iniciando um beijo voluptuoso, línguas era sugadas, lábios mordidos, sugados com força até doerem, enquanto suas mãos passeavam por seus corpos, conhecendo ainda mais cada pedacinho.
- Kara! – A mais velha sussurrou entre o beijo.
- Hum?!
- Eu quero sentir sua boca.
- Mais do que você já está sentindo?
- Sim... Eu quero sua boca na minha intimidade. Eu quero sentir você me sugando até me derramar da forma que só você faz.
A mais nova não esperou por mais nada, deitou a esposa na cama e foi com o rosto até a intimidade alheia, não foi difícil localizar o clitóris já bem proeminente, o sugou da forma que havia sido pedido desencadeando um orgasmo forte na morena que gemeu alto, tremendo o corpo todo de forma descontrolada.
A mais nova voltou a beijar os lábios da morena, enquanto suas línguas trabalhavam em conjunto, Lena envolveu as pernas por cima das nádegas alheias, ela então fez uma trilha de beijos chegando na orelha da esposa – Monta em mim!
Kara sentiu uma descarga de adrenalina passar por seu corpo todo terminado em sua intimidade, ganiu enquanto sentia as presas da Ômega passarem de leve por seu pescoço – Lee... Eu não posso.
- Eu te quero tanto, Alfa... – A morena então aumentou ainda mais o movimento – Sua Ômega precisa de você.
A Alfa sentiu novamente uma pontada em sua intimidade, tudo que ela mais queria era ter sua esposa por completo, mas ela estava sentindo seu lado mais selvagem começando a tomar cada vez mais conta de seus sentidos – Você não quer filhotes.
- Eu preciso de você Alfa, me sacie.
Kara sentia, através da marca, que a mais velha estava sofrendo realmente, então mandou a razão a merda, ela sabia que logo ela mesma estaria como a esposa, somente querendo saciar seus desejos carnais, rapidamente afastou ainda mais as pernas da mais velha, deixando suas intimidade completamente coladas e então começou a mexer seu quadril.
- Mais rápido.
E assim a mais nova o fez, a Alfa estava tendo muita dificuldade em se concentrar, sentia o prazer de sua esposa junto ao seu, e aquilo era a melhor sensação do mundo. Suas pernas estavam tremendo violentamente, manter a posição era quase uma tortura.
Lena também sentia tudo o que a mais nova estava sentindo, ela só conseguia gemer e arranhar cada pedaço da pele morena acima da sua que conseguia alcançar.
Em seguida as duas chegaram em um orgasmo forte e simultâneo. Permaneceram deitadas na mesma posição até que o odor doce de baunilha ficou mais uma vez forte no quarto e a morena voltou a se mexer gemendo de modo luxurioso.
A mais nova levantou o rosto do pescoço alheio e abriu um sorriso safado – Me diga o que você quer, Ômega!!
- Eu quero você.

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