DIGA MEU NOME | Minsung

Capítulo 14

P.O.V JISUNG

Minho pega na minha mão e me leva até a cama novamente. Eu me deito nela e ele fica no meu lado me observado.

─ Minho, eu... ─ Tento explicar. ─ Eu não quero ser virgem para sempre, mas eu também não quero trair o Changbin.

─ Então porque você não simplesmente transa com ele?

─ Eu já te expliquei isso, eu... eu não consigo, nós já tentamos várias vezes, mas eu não consigo me soltar.

Escondo meu rosto nas minhas mãos, envergonhado.

Minho olha para mim como se estivesse completamente entediado.

─ Sung, se você não consegue fazer com seu namorado, é só terminar com ele. Estou indo. ─ Ele começa a se levantar na cama, mas eu puxo sua mão.

─ Não, por favor, Minho, você não pode contar isso para ninguém, entendeu?

─ Ninguém está tão interessado nessa sua vidinha ridícula.

Eu rolo meus olhos e continuo segurando o braço dele, que agora está flexionado.

─ Não fala assim comigo! ─ grito, e aperto seu braço.

Ao invés dele gritar comigo de volta, ele olha para a minha mão em seu braço como se uma formiga estivesse segurando seu braço, e ri de mim.

─Você é engraçado Jisung. ─ ele ri.

─ Seu idiota. ─ olho para ele de canto de olho.

Minhas mãos começam a soltar do seu braço quando a alça da minha blusa cai.

Levanto minha mão para arruma-la, mas antes que ela chega lá, a mão de Minho chega primeiro, e ele abaixa ainda mais a alça, e não sei se está brincando comigo ou se está fazendo aquilo seriamente.

Meu coração acelera ao ponto de atrapalhar a minha respiração, e antes que eu me dê conta, beijo Minho incontrolavelmente.

Minhas mãos encontram o cabelo dele, e eu passo minhas pernas ao redor dele, ficando em seu colo.

Minho então me joga na cama e tira minha roupa me deixando apenas de cueca.

─ Você quer se divertir? ─ Ele pergunta sussurrando em meu ouvido, eu faço que sim com a cabeça. ─ Então primeiro eu quero ver como você se diverte quando está sozinho.

Espera, o que? Ele quer que eu me masturbe na frente dele?

Nem tenho muito tempo para pensar sobre o assunto, minha cueca logo desce as minhas pernas. Minho me olha cautelosamente, cada centímetro do meu corpo, e me arrepio quando me encontro em seu olhar.

─ Que pena que o Seo Changbin nunca fodeu isso. ─ ele diz passando a mão pelo meu peitoral e descendo até lá em baixo, mas para quando chega na minha barriga, me deixando triste por ter parado.

Cruzo minhas pernas para esconder a minha intimidade, mas ele segura minha perna e a abre ainda mais.

─ Não seja tímido. Vamos, me mostre como você faz, eu quero saber do que você gosta. ─ ele diz segurando a minha mão.

─ Não vou me masturbar na sua frente.

─ Então porque sua mão está descendo até lá?

Não consigo tirar meus olhos dos olhos dele, e ele não para de olhar para mim, por mais que esteja levando minha própria mão para meu pênis.

─ É bom, não é Hannie?

Faço que sim com a cabeça.

Então sinto minha mão no meu pênis. A mão de Minho conduz os movimentos, mas sou eu que estou me dando o prazer, e mesmo assim, uma masturbação nunca foi tão boa.

Ele logo solta a minha mão e fica me observando com um sorriso malicioso. Estou completamente hipnotizado pelos olhos e gestos dele, e aterrorizado com o poder que ele tem sobre mim.

Começo a aumentar a velocidade da masturbação.

─ É assim que você faz?

Respondo com um gemido, olhando para ele, imaginando que é ele que está me masturbando, me chupando e me fazendo gemer.

Até que me dou conta que não é justo eu fazer isso com ele me observando, mas ao invés de falar alguma coisa, eu tiro minhas mãos de lá, e começo a desabotoar a calça dele.

─ Tire sua blusa. ─ digo enquanto desabotoo sua calça.

─ Hannie, é você que eu quero ver. ─ ele diz, mas eu ignoro.

─ Cala a boca, Minho.

Quando digo essas palavras, percebo que o órgão de Minho fica ainda mais duro embaixo da cueca, e sorrio. Talvez ele goste de um mandão assim como eu gosto de um homem completamente errado como ele.

─ Não me mande calar a boca. ─ ele manda.

Minho segura as minhas mãos e as leva acima da minha cabeça. Então ele começa a me beijar enquanto aproxima os nossos corpos.

Nossas línguas se divertem quando se encontram, e me contorço toda apenas por ele estar me beijando, meu corpo implora por ele.

─ Eu quero que você me toque. ─ digo.

─ Vamos deixar isso para outro dia. ─ diz ele passando o dedo pelo meu rosto e me olhando como se estivesse prestes a me comer aqui, agora. Mas infelizmente não é essa a realidade.

Ele solta um dos meus braços e o leva para minha intimidade da mesma forma que fez antes. Eu encosto minha cabeça no travesseiro e o observo enquanto ele me ensina a sentir prazer sozinho, o que é impressionante.

─ Ah. ─sussurro em um gemido.

─ Muito bem Hannie, continua. ─ ele diz enquanto solta a minha mão.

Meu nome nunca soou tão sexy como agora, e parece que ele nem tenta fazer isso.

Minho passa as mãos pelos meu peitoral até sobre até o meu pescoço, onde começa a me dar beijos quentes, e não vejo outra alternativa a não ser adicionar outro dedo dentro de mim.

A velocidade aumenta quando vejo que os olhos dele pararam nos meus. E ficamos assim por muito tempo.

─ Geme pra mim, mais alto. ─ ele morde minha orelha.

Suas palavras são tão quentes que se eu não estivesse me masturbando, um gemido iria sair de qualquer forma. Sinto que estou para gozar quando ouço alguém chegando.

─ Droga. ─ digo.

Minho também escuta, então se levanta e começas pegar a sua blusa e sapatos que estão espalhados pelo quarto, e se esconde no banheiro.

Eu pego minhas roupas e me visto na velocidade da luz, então escuto alguém se aproximando do quarto, e reconheço a voz antes de chegar aqui, e é a pior pessoa que poderia aparecer agora.

...