DIGA MEU NOME | Minsung

Capítulo 31

P.O.V LEE MINHO

Jisung mal me olha no rosto durante grande parte da noite, exceto pelos rápidos olhares que ele me dá, mesmo que tente evitá-los.

Não que eu ache isso injusto, até porquê sei que mereço, mas ele também não é nada inocente para jogar a culpa toda em mim.

Ele e Hyunjin ficam conversando e dançando durante horas, com os copos sempre cheios e homens sempre tentando se aproximar deles para tentar tirar uma casquinha. Eu me aproximo um pouco mais deles para impedir que pessoas indesejadas se aproximem.

Fico do lado de Jisung, que dança sem parar, e no momento está tão bêbado que nem percebe que eu estou perto dele, o que é bom, porque caso ele percebesse, era capaz de me dar um soco na cara.

— Minha bebida acabou, — Hyunjin diz com a voz alta demais.

— A minha também já está acabando, vamos pegar mais — diz Jisung, que mal consegue ficar em pé direito.

— Ninguém vai beber mais nada por hoje — digo tirando o copo delas, e aparentemente nenhum dos dois gostou do que eu fiz.

— Ei, o que você está fazendo? — Hyunjin pergunta. — Me devolve meu copo!

Ele tenta pegar o copo e quase cai no chão, então eu chamo uma das amigas sóbrias dele que estava logo ao nosso lado e digo pra levar ele pra casa, e ela concorda.

— Eu não quero ir embora — Hyunjin protesta.

— Mas você vai — digo.

A amiga dele coloca o braço de Hyunjin ao redor dos seus ombros e sai com ele, reclamando por ele sempre dar trabalho nas festas, e os dois continuam brigando até desaparecerem em meio a multidão.

Jisung continua me olhando como se ele fosse me matar. Agora não tenho dúvidas de que ele me odeia.

— Por que você continua sempre tão babaca, Lee Minho? — Ele pergunta sem pronunciar as palavras direito.

— Cuidar de você não é ser babaca.

— Já disse pra você ficar longe de mim. Por que você mandou o Hyunjin embora?

— Porque ele estava muito mal e você também. — Coloco minha mão na cintura dele para guia-lo até o carro.

Damos alguns passos até nos afastarmos das pessoas, mas Jisung, em um movimento rápido demais para uma pessoa que não está nada sóbria, pega seu copo da minha mão e se afasta de mim.

Ele ri vitoriosamente e levanta o copo como se fosse brindar, antes de tomar um grande gole.

— Consegui! — Ele diz sorridente.

— Já chega, Han, — digo e pego o copo novamente da mão dele, mas já está vazio. — Vamos embora.

— Não, eu quero ficar. Pare de ser tão estraga prazeres, me deixa em paz.

E ao invés de voltar para o meio da multidão, ele vai para o mar. Ele corre até ele até encostar os pés na água gelada.

Vou atrás dele e seguro em sua cintura juntado seu corpo com o meu lado a lado, caso ele tente correr para nadar. Não estou a fim de ver ninguém se afogando hoje.

— Eu quero nadar — ele diz tirando sua blusa.

— Não, Jisung, você não pode ir nadar, pare de tirar sua roupa. — Tento vesti-lo novamente, mas ele se afasta de mim e tira o resto da sua roupa ficando apenas de cueca.

— E quem é você pra dizer o que eu posso ou não fazer? — Ele pergunta com a voz ameaçadora e olhar penetrante.

Eu olho para ele por um instante. Seu jeito teimoso me irrita de uma maneira que ninguém mais conseguiu, mas mesmo assim ainda quero ficar perto dele.