☆ PRESENTE DE GREGO (Parte 01)☆

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PRIMEIRO capítulo de hoje.

Por ser grande, dividi em duas partes, mas estou postando ambos.
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Jéssica

O grandalhão parece bem reticente em volta de mim, mas não se apega a protocolos quando é pra chamar minha atenção.

— Eu avisei! Volte para o banho enquanto providencio um antídoto. — sua voz grave mais parece a manifestação da tentação rodopiando sobre meus sentidos.

— Eu…eu…— minha garganta está queimando e o som que sai dela é rouco. Até o vestido molhado sobre minha pele parece ser brasa viva.

— Vamos? — Ele segura meu braço e me viro bruscamente, agarrando sua camisa, puxando-o contra meu corpo. — Pode parar por aí! — Censura com seu jeito dominador que passei a conhecer bem durante esse tempo, quase anos.

— Parar o quê?! — sorrio maliciosamente sentando na mesa e trazendo-o para entre minhas pernas — não estou fazendo nada demais. Você não disse que queria me acorrentar? Que tal aproveitar? — sugeri deitando no móvel com um braço sobre o outro.

— Pare com isso…AGORA! — exige puxando-me e fazendo eu me sentar.

Quanto mais ele se nega, mas o desejo cresce em minhas entranhas. Minha calcinha está encharcada. E não, não é só de água. Mal consigo raciocinar. Tudo que quero é esse alien dentro de mim.

— Não seja malvado! — faço beicinho enquanto arrasto o vestido para cima até tirá-lo no meu corpo. E por mais que ele negue,  não tem como não perceber seu olhar de pura luxúria. — Vai continuar se negando, Zephyrus?! — volto a deitar na mesa e acaricio meus bicos intumescidos diante de seus olhos atentos.

Nesse momento,  a porta se abre repentinamente,  porém não tenho tempo de ver quem entrou, pois uma das suas asas finca a garra que possui na extremidade, na lateral da mesa,  impedindo assim a visão que teriam de mim e a minha própria.

— SAIA! — ele brada — e não volte mais! — ouço um choramingo e a porta bater novamente. Vejo-o apertar o bracelete e ordenar: — Keller, arraste o servo que acabou de sair da minha sala e jogue no “tanque”. Não permita que ninguém se aproxime da minha porta ou o próximo será você. 

“ Sim, mestre!” — é a resposta que ouço.

Nossa! Que bravo! Keller é seu chefe de segurança, aquele em quem mais confia nessa estação e mesmo assim não o pouparia?

— E quanto a você, se recomponha agora mesmo! — ordena tentando se afastar, porém sou mais rápida ao puxá-lo contra mim, fazendo-o se inclinar contra meu corpo — Minha rainha, pare… — seu tom de voz mais parece uma súplica agora, porém não tenho a menor intenção de facilitar, então enlaço as pernas em seu quadril,  forçando-o contra minha região íntima.

Óbvio que estou ciente do quanto ele é forte, por isso se afastar não seria problema, caso quisesse realmente; só que pelo grosso volume em sua calça,  duvido que ele queira se desvencilhar dessa situação. Sua respiração está tão pesada quanto a minha e olhe que sou eu quem está sob efeito de afrodisíaco.

— Eu não vou parar até que você esteja dentro de mim! — sussurro em seu ouvido assim que ele se inclina, aproximando seu rosto do meu.

— Se você não parar, isso será um caminho sem volta para nós dois. — sua voz é só um fio agora e sei o quanto está se segurando para não me tocar.

A questão é que não estou nem aí pro irmão dele e para ser rainha de ninguém.  Quero mais é que ele se exploda e sinta a galhada. Sorrateiramente infiltrei as mãos para baixo e rasguei a calcinha nas laterais, pego a peça e sacudo diante de seu rosto.

— Eu não me importo com nada! Só quero você! — afirmo movendo meu quadril contra o dele.

A sensação de ter minha intimidade deslizando contra o couro da sua calça é devastadoramente deliciosa. Sou incapaz de controlar meus gemidos. Eu poderia dizer que recebi um “presente de grego” da minha amiga, porém estou adorando o resultado. Faz tanto tempo que não me sentia tão bem; só não sei a ressaca moral depois.

— Jéssica…— Ôh,  ele falou meu nome e não “rainha”? Fim de luta! O modo como sua presença se apoderou de mim fez meu corpo estremecer em desespero por atenção. — Eu não serei gentil! — avisa me olhando de um jeito cruel e sexy.

Uau! Quase gozei só com essa visão!

— Não seja! — amanhã eu me lembraria dessas duas palavrinhas, porque mal terminei de pronunciá-las e eu já tinha um grosso pau forçando minha entrada.

Oh, merda! Isso arde pra caramba!
Eu devia ter testado com paus menores antes de tentar com o mastro de atear bandeiras. Socorro…mas que delícia!

A visão do grandalhão praticamente me empalando me elevou a um nível de insanidade e desejo que o gozo inundando meu canal foi inevitável, antes mesmo de ser penetrada completamente ou dele se movimentar em meu interior. Desesperada por mais desse contato forço-o com as pernas até senti-lo tocar meu colo e estar totalmente preenchida.

— Ahhh, fêmea…você não devia ter feito isso! — diz agarrando as laterais do meu corpo e empurrando um pouco mais, fazendo meu canal ceder ainda mais ante sua invasão.

Quando ele fez a primeira investida em meu canal, quase que perco as unhas arranhando a mesa. Sinto-me despida de corpo e alma ante seu olhar atento. Ele volta a sair completamente e me penetra com um movimento contínuo,  certamente testando minha elasticidade.  Desse ponto, consigo observar como as veias do seu pescoço estão saltadas e percebo o quanto está se controlando. A essa altura, só desejo suas mãos em cada centímetro da minha pele e como me frustro, faço eu mesma; assim que inicio a carícia nos peitos, ele agarra minhas mãos e as prende acima da minha cabeça com as garras em suas asas.

— Será nos meus termos! — sussurra empurrando sua pélvis contra mim, me fazendo revirar os olhos de prazer.

Suas mãos descem ao longo dos meus braços, até estar acariciando suavemente meus seios; depois se concentra em apertar meus bicos entre o polegar e o indicador, provocando dor em pequenas doses.  A mistura de prazer e dor me fez gozar mais uma vez.

— Tão cedo?! — o brilho sexy e cruel em seu olhar me fez ficar ainda mais excitada, se é que é possível. A camisa, que tem uma grande fenda atrás para deixar suas asas livres, é retirada, deixando seu peitoral esculpido à mostra. Quando tento me desvencilhar de suas garras para tocar esse monumento, recebo uma investida em meu canal que faz meu corpo tremer — Nem pense nisso! — fala contra meus lábios.

As múltiplas sensações se apoderando do meu corpo causa um frenesi em mim. Seus lábios, o couro da calça que ainda veste em contato com minha região íntima, a visão de seu peito másculo e sua expressão sombria, tudo contribui para me deixar nesse estado. E definitivamente, gosto do que sinto.

ABDUÇÃO: Contos Alienígenas Onde histórias criam vida. Descubra agora