Meu diário.

CAP°5- Culpa

Vota nessa porcaria porque minhas mãos doem pra escrever
E as vossas tem que  doer comentando .

Boa leitura.

Sem revisão...

Molly Durand.

Eu estava andando a quase meia hora meus pés já protestavam e eu já estava sentindo fome e sede. Eu tinha que andar  pra pegar o trem e depois tentar ir até Saint- élent e pedir ajuda a minha tia Patrícia .

Parei em um parque e comprei uma garrafa de água e um cachorro quente devorei tudo em menos de 5 minutos e estava descansado as pernas e acalmando o meu coração... Desde que saí de casa só me pergunto como mamãe está? Será que papai está furioso ? Tenho tanto medo pela minha mãezinha e luto com o sentimento de voltar pra casa e pedir desculpas ao papai mas meu medo daquele homem me levar é aterrorizante.

°°°
Se fosse de carro demoraria em torno de 40 minutos mas á pé é quase 1 hora e meia caminhando e meus pés estão doendo. Se pegar um táxi o dinheiro não será suficiente pra quando chegar ou até mesmo comer mais alguma coisa no caminho . Vejo pelo celular e já tá quase 6 da noite e daqui a pouco escurece completamente.

_ Molly!- alguém me chama olho para o lado e vejo Oliver vindo na minha direção. Respiro fundo e olho pra ele com um sorriso.

_ Oly ! - digo e vejo que ele está vindo com um pacote de biscoitos na mão.

_ O que tá fazendo aqui a essas horas?- pergunta preocupado.

_ Eu tenho que pegar o trem o mais rápido possível!- falo e ele arregala os olhos.

_ Pra onde tá indo?Posso levar você, meu carro tá aí !- aponta pra outro lado da rua .

_ Não é preciso! Eu já to quase chegando mesmo ! - falo começando a andar , na verdade eu queria sim a carona mas eu não quero que mais alguém fique em perigo.

_ Ainda falta uns bons kilómetros pra você chegar e daqui a pouco tá de noite e vai ficar extremamente perigoso!- diz o óbvio .

Suspiro e aceito sua carona ainda em dúvida.

°°°

Faltava pouco pra chegarmos só mais uns minutos e daqui a pouco já estaria na porra de um trem ... Minhas mãos tremiam e meu nervosismo e ansiedade não cooperavam em nada.

_ Você está bem ?- Oliver pergunta tirando sua atenção da estrada e me olha com o cenho franzido.

_ E-eu tô sim !- digo e dou uma longa respirada.

Depois de longos minutos de silêncio desconfortável Oliver decide o quebrar .

_ Eu não sei o que tá se passando mas você pode contar comigo ! Eu tô aqui !- diz e dou um suspiro.

Tem como não se apaixonar ?

_ Eu sei Oly. Mas eu juro que vou te contar depois !- digo e lhe dou um beijo na bochecha como agradecimento. Oliver sorri pra mim mostrando suas covinhas extremamente fofas e depois volta a conduzir.

Só mais uns minutinhos e já estávamos quase chegando a uma rua mais movimentada , onde o carro  passava a rua era um pouco deserta (era um atalho ) e poucos carros passavam por aqui ( explicação do Oliver).

_Mas que porra? - Oly grita alterado quando um carro preto passa por nós em alta velocidade e para bem em frente bloqueando nossa passagem.

_ Recua !!!- falo rapidamente.