Jenna Ortega descobre sentimentos por sua meia-irmã e chefe, S/n, sem saber que esses sentimentos são recíprocos. Enquanto Jenna enfrenta seus próprios desafios pessoais e profissionais, ela é guiada por uma jornada de auto-descoberta e amor, mostra...
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Enquanto a noite avançava, o quarto permanecia mergulhado na escuridão silenciosa, interrompida apenas pelo suave som da respiração tranquila de S/n. Ela estava deitada de costas, os braços descansando ao lado do corpo, em um sono profundo e sereno.
Do outro lado da cama, Jenna estava virada para o lado oposto, os olhos inchados de tanto chorar. Ela se sentia inundada por uma mistura de emoções, desde a raiva até a tristeza e o desamparo. As palavras cruéis de Percy ecoavam em sua mente, corroendo sua confiança e deixando um vazio doloroso em seu peito.
De repente, o telefone de Jenna começou a vibrar, interrompendo o silêncio da noite. Ela olhou para o visor e viu que era Emma ligando. Com um suspiro, Jenna atendeu, tentando manter a voz firme apesar das lágrimas que ameaçavam voltar.
- Alô? - disse Jenna em um sussurro rouco.
Do outro lado da linha, Emma parecia preocupada. - Jenna. Como você está?
Jenna sentiu um nó se formar em sua garganta ao ouvir a preocupação na voz de Emma. Ela se esforçou para manter a compostura, não querendo acordar S/n, que dormia tranquilamente ao seu lado.
- Estou... bem, eu acho - respondeu Jenna, sua voz falhando ligeiramente. - Só um pouco abalada com tudo o que aconteceu.
Emma suspirou do outro lado da linha. - Você não precisa fingir para mim, Jenna. Eu sei que você está sofrendo. Você quer falar sobre isso?
Jenna sentiu as lágrimas ameaçando transbordar novamente. Ela respirou fundo, tentando controlar suas emoções. - Não agora, Em.
Emma assentiu, compreendendo a situação. - Tudo bem, eu entendo. Mas prometa que vai me ligar se precisar de alguma coisa, está bem?
Jenna sorriu, grata pela amizade de Emma. - Prometo, Em. Obrigada por se importar.
Após desligar o telefone, Jenna deitou de volta na cama, encarando o teto escuro enquanto as lágrimas escorriam silenciosamente por seu rosto. Ela se sentia sozinha e perdida, sem saber como lidar com a dor e a confusão que a consumiam.
Enquanto isso, S/n permanecia adormecida ao seu lado, completamente alheia ao tormento de sua amiga. Seu rosto sereno e relaxado contrastava com a agonia que Jenna estava enfrentando, como se ela estivesse em um mundo completamente diferente, distante de tudo o que acontecia ao seu redor.
S/n despertou do seu sono profundo ao sentir um movimento sutil ao seu lado. Ela piscou os olhos sonolentos, tentando se orientar na escuridão do quarto. Ao perceber que Jenna estava chorando, uma onda de preocupação a atravessou.
Com um impulso que ia contra seus próprios princípios de evitar contato físico, S/n se aproximou de Jenna e a abraçou suavemente. Ela podia sentir os soluços silenciosos de Jenna e o tremor em seu corpo.
