Jenna Ortega descobre sentimentos por sua meia-irmã e chefe, S/n, sem saber que esses sentimentos são recíprocos. Enquanto Jenna enfrenta seus próprios desafios pessoais e profissionais, ela é guiada por uma jornada de auto-descoberta e amor, mostra...
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Acordei no meio da madrugada com uma sensação desconfortável na barriga. Suspirei, ainda meio grogue, percebendo que estava com um pouco de cólica. A dor não era insuportável, mas o suficiente para me manter acordada, e eu me mexia de um lado para o outro, tentando encontrar uma posição confortável.
Olhei para o lado e vi S/n dormindo profundamente ao meu lado, a respiração suave e tranquila. Ela parecia tão serena, e por um momento, eu hesitei em acordar ela. Não queria ser incômoda, mas a dor estava começando a me deixar inquieta.
“Talvez só um pouquinho”, pensei, mordendo o lábio, sem saber se era uma boa ideia.
Com cuidado, me virei e encostei levemente minha mão no ombro dela, tentando ser o mais delicada possível. - S/n... - sussurrei, sentindo meu rosto esquentar um pouco. - Amor, você está acordada?
Ela se mexeu um pouco, murmurando algo incoerente, e eu quase desisti, mas acabei insistindo.
- Ei... - continuei, apertando suavemente o ombro dela. - Desculpa te acordar, mas... eu não estou me sentindo muito bem.
S/n abriu os olhos devagar, ainda sonolenta, mas quando percebeu que eu estava falando, seu olhar se focou em mim. - O que foi? - perguntou, a voz rouca e preocupada, virando-se na cama para me encarar.
- Eu estou com um pouco de cólica - admiti, meio sem jeito. - Não é nada sério, só não consigo dormir direito.
S/n franziu a testa, o sono desaparecendo rapidamente enquanto ela me observava. - Vem cá - disse, estendendo os braços e me puxando para mais perto.
Eu me aninhei contra ela, sentindo o calor reconfortante de seu corpo, enquanto ela acariciava suavemente minhas costas.
- Você quer que eu pegue algum remédio? - perguntou, sua voz suave enquanto deslizava os dedos pelo meu cabelo.
- Acho que não, só queria ficar perto de você... - murmurei, me aconchegando mais.
S/n continuou me segurando, o toque dela gentil e calmante. Aos poucos, o desconforto parecia menos intenso, e o simples fato de estar nos braços dela fazia toda a diferença. Mesmo em meio à dor leve, eu me sentia protegida, e aquela sensação era tudo de que eu precisava naquele momento.
S/n me puxou um pouco mais para perto, o calor do corpo dela me envolvendo de uma forma reconfortante. Enquanto ela acariciava minhas costas, senti a tensão nas minhas pernas e barriga diminuírem um pouco. Eu me aninhei ainda mais, sentindo o coração dela bater contra o meu, e a proximidade fez com que algo mudasse no ar.
Senti os dedos de S/n deslizarem para minha cintura, um toque firme e, ao mesmo tempo, cuidadoso. Ela me olhou nos olhos, seu olhar cheio de ternura, mas com algo mais, um brilho que fez meu corpo responder de imediato, ignorando qualquer desconforto anterior.
- Você está bem? - ela murmurou, a voz baixa, com um tom que me fazia arrepiar.
Assenti, mordendo o lábio, sentindo a tensão entre nós aumentar. Me aproximei, meus lábios roçando levemente os dela. O beijo começou suave, como uma carícia, mas logo senti as mãos dela apertarem minha cintura com mais firmeza, me puxando para mais perto, intensificando o momento.
Eu soltei um suspiro baixo, e ela aproveitou para aprofundar o beijo, suas mãos explorando meu corpo com mais ousadia, deslizando pelas minhas costas e descendo para os meus quadris. As cólicas já não eram mais uma preocupação, meu corpo agora reagia ao toque dela, ao calor da pele de S/n contra a minha.
Nossos beijos ficaram mais intensos, e cada toque dela me fazia perder um pouco mais o controle.
Senti as mãos de S/n me puxarem ainda mais, até que de repente ela me guiou, me movendo com facilidade para o seu colo. A sensação de estar tão próxima, sentada sobre ela, me fez suspirar mais uma vez, meus dedos se enredando no cabelo dela enquanto nossos lábios se encontravam novamente.
Ela manteve uma mão firme na minha cintura, enquanto a outra deslizava pela minha coxa, a pressão dos seus dedos enviando ondas de calor pelo meu corpo. Eu podia sentir o ritmo da respiração dela, pesado e compassado, assim como o meu. Quando se afastou por um instante, me olhou nos olhos com aquele brilho provocante que só ela tinha, um sorriso discreto surgindo nos lábios dela.
- Assim está melhor? - ela perguntou, a voz rouca e suave ao mesmo tempo.
Eu apenas sorri, mordendo o lábio, sentindo meu corpo se moldar ao dela. S/n começou a explorar meu pescoço com beijos, lentos e molhados, enquanto suas mãos apertavam minha cintura com mais força, me guiando nos movimentos suaves sobre seu colo.
Eu gemi baixinho, meu corpo respondendo a cada toque, cada movimento dela. Minhas mãos percorriam seus ombros e o peito, sentindo a firmeza dos músculos sob o tecido da camiseta. O calor entre nós aumentava, e a cada nova carícia, a tensão no ar se tornava quase palpável.
- Você sabe exatamente o que está fazendo comigo - murmurei, com a voz falha, enquanto movia meus quadris, provocando-a ainda mais.
S/n apenas riu baixinho, seus olhos fixos nos meus. - E vou continuar fazendo, se você deixar.
Me movi mais uma vez no colo dela, sentindo a crescente tensão, mas de repente, uma mistura de nervosismo e incerteza tomou conta de mim. Eu parei devagar, respirando fundo, e S/n percebeu imediatamente. Ela olhou para mim com um ar curioso e preocupado, seu toque se suavizando.
- O que foi? - ela perguntou, sua voz agora baixa e cuidadosa.
Eu mordi o lábio, tentando encontrar as palavras certas. - Eu... - comecei, hesitante. - Eu nunca fiz isso antes. Não sei se estou pronta pra ir mais longe.
S/n ficou em silêncio por um momento, seus olhos suavizando enquanto me observava. Sua mão, que antes pressionava minha cintura, agora apenas me acariciava de leve, sem nenhuma pressão.
- Está tudo bem, Jenna - ela disse, sua voz reconfortante. - A gente não precisa fazer nada que você não queira. Não há pressa.
Eu assenti, aliviada por ela entender. Meu coração ainda estava acelerado, mas agora de uma maneira diferente. Desci do colo dela devagar, e S/n me deu um espaço para respirar, deitando-se ao meu lado.
- Obrigada - murmurei, me aconchegando perto dela. O calor da presença dela ainda era reconfortante, mas algo em mim estava inquieto.
Tentei fechar os olhos, S/n acariciando meu cabelo de leve enquanto tentávamos voltar a dormir. Mas o meu corpo parecia não querer colaborar, como se aquela mistura de emoções ainda estivesse fervendo dentro de mim. Me mexi na cama, tentando achar uma posição confortável, mas cada vez que me ajeitava, sentia meu coração bater rápido, e minha mente não parava de pensar no que tinha acabado de acontecer.
- Está tudo bem? - S/n perguntou em um sussurro, ainda atenta a cada movimento meu.
Suspirei, um pouco frustrada comigo mesma. - Estou só... um pouco inquieta. Não sei explicar.
Senti o toque suave de S/n na minha pele, os dedos dela deslizando delicadamente pelo meu braço. Ela não disse mais nada, apenas me puxou para perto, permitindo que eu descansasse minha cabeça no peito dela. O som das batidas do seu coração, constantes e tranquilizadoras, me acalmava aos poucos.
Com os dedos dela deslizando pelo meu cabelo, comecei a relaxar. A inquietude que antes tomava conta de mim foi cedendo, como se o carinho dela estivesse expulsando qualquer ansiedade que restava no meu corpo. Fechei os olhos, concentrando-me no toque suave e no calor da presença dela.
Não sei quanto tempo passou, mas finalmente consegui me entregar ao cansaço, adormecendo nos braços de S/n, sentindo-me segura.
(quebra de tempo)
Quando acordei, o sol já invadia o quarto através das cortinas, iluminando tudo com uma luz suave e quente. Pisquei algumas vezes, percebendo que S/n ainda estava ao meu lado, já acordada. Ela estava deitada, me observando com um sorriso tranquilo.
- Bom dia, dorminhoca - ela disse com a voz calma, e eu senti meu rosto esquentar levemente.
Olhei para o relógio no criado-mudo e vi que já passava das 9 da manhã.
- Bom dia... - murmurei, me espreguiçando um pouco. - Dormi demais?
- Só um pouquinho - ela brincou, rindo baixinho. - Mas eu também acabei dormindo de novo, então acho que estamos quites.
Ela se levantou da cama e pegou o telefone ao lado, chamando o serviço de quarto para pedir o café da manhã. Ouvi ela pedir suco, café, algumas torradas, frutas e mais algumas coisinhas deliciosas que soaram perfeitas para começar o dia.
- O café vai demorar um pouquinho pra chegar - ela disse, olhando para mim enquanto colocava o telefone de volta no gancho. - Que tal a gente se arrumar enquanto isso?
Assenti, levantando devagar e me espreguiçando mais uma vez. Ainda me sentia um pouco sonolenta, mas a ideia de começar o dia ao lado de S/n me animava. Sabíamos que teríamos uma reunião em breve, então precisávamos nos preparar.
S/n foi até as malas, começando a tirar algumas roupas para nós. Ela escolheu uma camisa branca de botão e uma calça social escura para si mesma, um look simples, mas que nela ficava sempre impecável. Eu, ainda meio sonolenta, peguei um vestido verde-oliva, que se ajustava ao meu corpo com elegância, mas sem ser exagerado.
Enquanto nos trocávamos, S/n me lançava olhares ocasionais, o sorriso brincando em seus lábios, como se estivesse aproveitando o momento silencioso entre nós. Eu sorria de volta, me sentindo mais à vontade, apesar da noite anterior ter sido cheia de emoções.
- Como você está se sentindo? - ela perguntou enquanto passava uma escova rápida pelos cabelos, me olhando pelo reflexo no espelho.
- Melhor... mais descansada - respondi, ajeitando o meu vestido e passando os dedos pelos meus cabelos para arrumá-los. - Obrigada por ontem.
Ela sorriu gentilmente, assentindo. - Você sabe que estou aqui, sempre.
Eu sorri de volta, meu coração aquecido pelas palavras dela. Me sentia grata por tê-la ao meu lado, por sua paciência e compreensão.
