CAP 04 Romantic lover

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'Primeiros, segundos e terceiros encontros. Tudo com Jungkook foi obra do acaso, uma coincidência levava a outra e assim nós nos encontramos. Mas tivemos que nos perder para depois nos encontrar, e o início da ruína começou naqueles olhos castanhos.

O coração é a janela da alma, e eu conseguia ver o quão pura era a de Jungkook. Seu coração sempre pertenceu ao meu, afinal...'

POV: Park Jimin

24.05.2013 - 7:15am 

Era uma sexta-feira, e querendo ou não, eu me atrasei para ir para Seul.

Digamos que houveram alguns pequenos problemas que me fizeram ficar aqui, então aquele drama todo que eu estava no "último dia" foi atoa? Pois é.

Estou acabado por ter que fazer caixas e mais caixas de coisas que pretendo levar, não quero deixar aqui para simplesmente os meus pais jogarem tudo que é meu fora, eles não ligam se eu vou ir embora. Provavelmente nem ligariam se eu sumisse do nada sem dar notícias de onde vou.

Agora mesmo estou olhando para o nada enquanto sento na cama com o cabelo armado e minhas vestimentas amassadas. Quem nunca fica alguns minutos raciocinando que vai ter que levantar assim que acorda?

O Chantilly veio ter seu momento de lazer em cima da minha cama, e agora está tomando banho enquanto continua com aquela cara de rabugento para mim. O banho dele é se lamber, isso é o banho bom para bichinhos assim, dar banho normal, com água e shampoo de animal, ou sabão, não é apropriado para gatos, eu só passo aquele spray com um cheirinho gostosinho que deixa o Chan irresistível, dá vontade de morder. Ele parece um bolinho branco com gostinho de morango, mas isso é a única coisa, nunca vou dar banho normal nele, os gatos odeiam isso, e é por isso que eu tenho um manual de como ser prestativo para o seu gato. Já pensei em publicá-lo para donos e donas de gatinhos, mas desisti de última hora, quem sabe um dia...

Depois do meu pequeno turbilhão de pensamentos, decidi me levantar e terminar de arrumar as coisas que ainda faltavam e tomar um bom banho.

Levantei ainda sonolento, fiz carinho no meu ragdoll que ainda me encarava feio, vendo isso, fiz uma careta e tirei a mão dos pelos fofinhos e brancos dele.

Calcei minhas pantufas com estampa de gatinhos, eu meio que já chorei quando perdi elas e não conseguia encontrar, mas isso não vem ao caso!

Olhei no relógio e logo ele apitou me informando que era 7:30 da manhã, eu fiquei provavelmente uns 20 minutos pensando. Ocorre com frequência.

A cortina que ainda estava fechada deixando o quarto escuro, somente com a minha luminária que tem várias cores e parece que você tá em uma super nova foi aberta por mim, afastei o pano enorme que tampava a claridade e logo o quarto ficou repleto pela a luz do sol que fez meus olhos se fecharem ao olhar diretamente para o céu azul e claro, o dia estava bonito.

Não sei o que dizer em relação a tudo que estou sentindo agora, eu me sinto maravilhoso, mas também me sinto triste por saber que meus pais provavelmente estão pouco se importando com o que eu serei capaz de conseguir. Talvez seja por isso que eu tenho tanto receio em expressar o que eu sinto.

Enxuguei o rosto com a única toalha que deixei ali, e passei todos os produtos de skin care que eu não fui capaz de guardar, porque uso os mesmos todos os dias pela manhã.

Depois de estar todo pronto, decidi descer as escadas e fazer um belo de um café da manhã, acho que não existe algo que seja tão bom quanto comer, às vezes eu como demais... Eu sei. Mas, isso me deixa mais confortável e me faz esquecer que fui feito de capacho novamente pelos os meus pais.

por trás das câmeras | JIKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora