Capítulo sem título 11

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SAMANTHA

Não vou negar que amei ganhar aquela peça, porém também não posso negar que isso me preocupa, não quero confundir as coisas, e em se tratando do senhor William qualquer ser humano na terra, uma hora ou outra confundiria as coisas. Megan me ligou fazendo drama, e dizendo que é bipolar e que não faz por mal, eu não a destratei, conversei normalmente, mas vou procurar me manter um pouco mais distante, se ela sofre realmente desse mal, então toda essa situação não é sua culpa, porém, não vou ser seu alvo sempre que ela quiser.

Chego para meu turno, vou organizando as coisas e deixo a suíte master por último, pego todos os produtos que vou precisar e entro no quarto, o senhor William ainda está deitado, e não me parece bem.

– Senhor William, está tudo bem? Precisa de ajuda? – Chego mais perto, e ele está encharcado de suor, está ardendo em febre constato, ligo para Victória, pois não sei se devo chamar por ajuda, trabalhar para o senhor William tem essa questão, nunca sei ao certo o que devo ou não fazer.

– Victória, ele está ardendo em febre. – Falo tentando conter o desespero.

– É emocional Sam, não vai adiantar levá-lo ao hospital. Primeiro se acalme, e ajude-o a ir para o banho, e depois dê-lhe comprimidos para febre, estão no banheiro, vai me informando.

Faço o que Victória me orientou, ainda na cama retiro as roupas do senhor William, grande como ele é, não está sendo uma tarefa fácil, primeira etapa concluída! Suspiro. Me afasto e tenho a visão de seu corpo completamente nu, com certeza estou mais vermelha que um pimentão, pois sinto meu rosto aquecer, e, nossa senhora da bicicletinha sem freio! Sei que não é certo, mas que corpo! É possível ver os gominhos de seu abdome definido, cada membro de seu corpo perfeitamente esculpido como se fosse uma obra de arte. Afugento os pensamentos impróprios e tento levá-lo até o chuveiro, pois fiquei com medo de colocá-lo na banheira, e não conseguir tirá-lo de lá. Ele não diz coisa com coisa embaixo da água fria, e resmunga algo como um nome, me olha e diz novamente:

– Emily!

Nesse instante ele me puxa para dentro do chuveiro, e me beija. Atordoada começo a bater em seu peito, mas parece não surtir efeito algum. O homem é uma muralha de músculos bem definidos, E beija mais que bem, posso sentir algo a mais em minha barriga, se é que me entendem. Antes que eu perca a cabeça e meu emprego, amoleço meu corpo de forma que escorrego forçando-me a cair de bunda no chão, logo em seguida grito:

– Eu não sou a Emily! – Ele parece acordar de seu transe, porém como cavalheiro que é, sai rapidamente do box se enrola em uma toalha, volta me estende sua mão para que eu me levante do chão, e me entrega uma tolha, já que eu estou completamente molhada. Meu vestido branco está colado ao meu corpo, destacando minhas roupas íntimas, e sei que ele viu.

– Me perdoe senhorita Camargo, eu não tive a intensão de... – Ele diz desviando os olhos de mim, não o deixo terminar.

– Está tudo bem senhor William, vou trocar de roupas logo venho para auxilia-lo no que precisar, se assim o senhor desejar.

– Se a senhorita não se importar, eu preciso que me ajude sim.

– Eu já volto. – Falo e vou em direção ao loft.

Senhor WilliamOnde histórias criam vida. Descubra agora