onde eles tem uma festa do pijama
HECTOR FORT
Marc e Vega voltam com os pratos de macarrão e entregam uma para cada. Nesse pouco tempo que eu e Flora esperamos por eles, ela pediu meu celular emprestado para jogar, um jogo que apresentei a ela alguns dias atrás.
Ela ficou simplesmente viciada em montar um mercado. E mesmo quando a comida chegou, ela não quis largar para comer.
Conclusão: eu criei um monstro.
Marc soltou o filme e era um de terror. Vi Flora fazer uma careta, e lembrei que ela não gosta muito do gênero porque, de acordo com ela "tem sangue demais e não gosto de tomar susto, ataca minha ansiedade". Então ela continuou a prestar atenção no jogo, mas sabia que pelo menos ouvindo o filme ela estava.
— Flor, você não vai comer? — pergunto vendo que mal encostou no macarrão.
— Hum, tô com medo de tomar susto se eu parar de jogar — olhou rápido para mim — você precisa do seu celular? Tá tudo bem, pode pegar — o estende para mim e sorrio.
— Não preciso, não. Joga aí à vontade — coloco macarrão formato parafuso no garfo e o levanto — só come, por favor — levo o garfo perto da sua boca e ela pensa um pouco sobre antes de começar a comer.
E ficamos assim. Ela jogando e se assustando com os sons do filme, eu ora comendo, ora fazendo ela comer também e em determinado momento Flora se aproximou mais de mim e acabamos praticamente abraçados no final do filme.
Mas a querida viciada continuou jogando.
— Finalmente cheguei no nível 50! — disse animada e sorri para ela enquanto entregava os pratos para o casal que se ofereceu a levar até a cozinha.
Eles disseram que iam lavar a louça e nem insisti em dizer não, já tentei antes e nunca deu certo. E sabia que os dois estavam com algum plano de juntar eu e Flora, pra que dificultar, certo?
A observei jogar mais um pouco e depois ela se cansou e me devolveu o celular. Mesmo assim não comecei a mexer nele e apenas o larguei no sofá.
Flora passou suas pernas por cima das minhas e me abraçou pela cintura encostando sua cabeça no meu peito, enquanto meus braços estavam e sua volta e já fazia carinho em seu cabelo a algum tempo.
Beijei sua bochecha e só continuamos em silêncio aproveitando.
— Que doido, né? — perguntou de repente.
— O que?
— Isso — fez um gesto com a mão — a uma semana atrás a gente nem se conhecia — ri do seu raciocínio, era realmente doido pensar assim, mas um doido muito bom — e se você não tivesse ido me ajudar na academia aquele dia?
— Eu com certeza daria outro jeito de falar com você — fui sincero.
— Acho que quando tem que ser, vai ser, né? — refletiu e a deixei pensando um pouco sobre — nossa, eu tava vendo esses dias no Tiktok, uns bagulho sobre linguagem do amor, e não cheguei a conclusão de qual é a minha ainda, você sabe a tua?
— Acho que é toque físico — pensei sobre e lembrei dos testes que Marc fez o time todo fazer a alguns meses atrás — e um pouco de atos de serviço.
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¡PERFECT! Hector Fort
Fanfictiononde Flora se muda por causa do divórcio dos seus pais ou onde Hector, jogador do Barcelona, está treinando na academia e encotra a nova aluna da escola