onde ele da a camisa para ela
HECTOR FORT
Hoje eu iria entrar como titular no jogo do Barcelona contra o Alavés, iria substituir o João Cancelo que acabou sentindo algumas dores durante o último treino.
Marc também foi convocado para o jogo, mas vai começar na reserva. Confesso que estou um pouco ansioso, vai ser a primeira vez que Flora vai me ver jogar oficialmente. E já não consigo mais negar que realmente me apaixonei por ela, mesmo que tenhamos nos conhecido apenas uma semana. Mas é impossível não gostar dela com o jeito que ela tem de ver o mundo.
É incrível.
Resolvi me concentrar verdadeiramente no jogo, então retiro esses pensamentos da minha cabeça rapidamente.
O jogo começa e aos 22 Lewandowiski marca o primeiro gol. Gündogan marca o segundo aos 49 e logo após o time adversário consegue marcar o primeiro deles o que também espero que seja o último. Durante o jogo eu consigo fazer as defesas, tirando a bola de alguns e dando alguma assistência para os gols. E o jogo finaliza com um último gol nosso feito pelo brasileiro Vitor Roque, esse cara é bom e muito legal, já falei com ele algumas vezes.
Vou até Marc no banco dos reservas e ficamos apenas alguns minutos lá para ele parabenizar os outros e depois seguimos para o túnel do estádio, nos levando para os vestiários.
Percebi que Marc chamou Vega para o encontrar aqui, já que vejo a loira e Flora encostadas na parede enquanto conversam nos esperando.
Meu amigo cumprimenta sua namorada com um selinho e um abraço e me aproximo da morena a vendo sorrir e me abraçar.
— Você jogou muito bem! — falou e jurei que meu coração parou por alguns instantes.
— Obrigada, Flor — agradeci me afastando e reparei que ela usava apenas uma calça e uma blusa básica, sem a camisa do time — você não tem a camisa?
— Bom, só a do vôlei, mas vamos ter jogo essa semana e fiquei com medo de usar hoje bem a que eles vão decidir usar no jogo — explicou e assenti retirando minha camisa e lhe entregando.
— Agora tem uma pra você — digo e a vejo corar quando pega — tá com frio? — pergunto vendo ela se tremer um pouco quando uma brisa fria passa por nós.
— Eu que te pergunto — franze o senhor indicando apenas com seus olhos que estou sem camisa.
— Vou buscar um casaco pra você e tomar um banho rápido para irmos lá em casa — beijo sua bochecha gelada e entro no vestiário fazendo exatamente o que falei.
Peguei o casaco do time já que iria usar outro depois e sai de novo a entregando, mas tive que travar, pois o que eu tava vendo na minha frente só podia ser um sonho.
Flora Martins Ortiz, vestindo minha camisa, com meu número e nome estampados atrás. Puta que pariu, tem coisas na vida que achamos que não precisamos ver até a gente ver. Essa imagem é com certeza uma dessas coisas.
Percebo Vega chamar sua atenção para mim, Marc já havia se retirado para o vestiário antes e as duas retomaram sua conversa. Tento, e falho miseravelmente, recompor minha postura.
— Aqui — estendo o casaco para Flora e ela pega o colocando rapidamente, eu sei que ela não é acostumada com o clima frio daqui, ela veio de um país onde naturalmente é calor todas as estações. Me aproximo mais fechando o zíper até o final e colocando o capuz. Obviamente ficou maior que ela, mas ficou uma gracinha assim — tá melhor?
— Muito, valeu — agradece colocando as mãos no bolso do casaco — vai logo pra dentro, deve tá frio pra você também.
Faço o que ela disse e vou tomar banho, hoje iríamos daqui para a minha casa, fazer um tipo de noite do pijama que Vega inventou.
[...]
Chegamos em casa a algum tempo já, Barça e Tulipa praticamente derrubaram Flora e a encheram de lambidas e cheiradas, mas a melhor coisa mesmo foi ouvir a gargalhada dela sentindo as cócegas.
Vega mandou começarmos a cozinhar, se não iríamos ficar sem janta, nenhum de nós queria comer pizza ou coisas assim. As cachorras se sentaram na cozinha e apenas nos observavam.
— Você e Flora fazem cookies e eu e Marc fazemos a janta, que vai ser macarrão — Vega mandou igual uma chef e me junto a a morena para fazermos os cookies.
— Então, sabe fazer? — ela perguntou lavando as mãos, ainda estava com o casaco que dei a ela, o frio realmente não estava dando trégua esses dias.
— Não, e você? — negou também e puxei meu celular do bolso da calça de moletom — Vamos pesquisar — pesquisei na internet receitas e quando achei uma que os dois gostassem fomos pegar as coisas.
— Tá, você mexe e eu coloco as coisas aí — diz e eu apenas concordo.
Fizemos e conversamos ao mesmo tempo, ela disse que amava os cookies e outros doces que a avó dela fazia. Até mencionou que a mesma era brasileira e por causa disso tinha muita vontade de visitar o Brasil apenas para comer as comidas típicas de lá, igual à que sua avó fazia.
— Cookies no forno! — chegamos a sala onde o casal já nos esperava para escolhermos um filme.
— Hector, posso tomar um banho? — Flor me pede — me ajuda a dormir mais rápido — fica envergonhada e tenta se explicar mas eu já a estava puxando para um dos banheiros no andar de baixo.
Imagina que eu ia negar algo assim para alguém, ainda mais se for Flora me pedindo.
— Fica a vontade — falei me encostando no batente da porta do banheiro vendo ela observar o cômodo — você tem toalha? — assentiu — então é isso, eu vou falar para eles te esperarem para colocar o filme — sai fechando a porta e voltando para a sala, onde o casal já havia selecionado o filme e agora conversavam animadamente.
— Hec — Vega me chama assim que me sentei no sofá — você sabe o que tá rolando com a Flora? Sei lá, faz uns dias que ela tá mais triste — percebo seu tom de preocupação na pergunta.
— Ontem eu encontrei ela na quadra de vôlei, treinando afastada das outras, e ela disse que as meninas não falam com ela de jeito nenhum, e a olham torto — a respondi já começando a ficar irritado, que seres humanos são esses? Parece que não tem cérebro, como que faz isso com a própria companheira de time?
— Que vadias! — Vega grita e Marc tenta acalma-lá — calma nada! Essas meninas não tem senso na cabeça, só pode! Flora é gente boa com todo mundo e faz um monte de coisa pra todos mesmo estando sobrecarregada e é assim que tratam ela? Vai pra casa do caralho! — continua irritada e pega seu celular.
Olho para Marc pedindo socorro e ele apenas me olha pedindo mais ajuda ainda. Os dois sem saber o que fazer e vendo uma Vega irada digitando furiosamente no celular, simplesmente ficamos calados.
— Pronto, gente! — a morena dona do triplex na minha cabeça adentra a sala e a olho, sem conseguir me segurar, dos cabelos molhados passando pelo meu casaco até seus pés com uma meia cano médio do Relâmpago McQueen. Meu Deus, como continua tão bonita? — o que vamos fazer agora? — ela sorri se sentando do meu lado — ah, eu tô usando ainda, se não tiver problem...
— Fica! — a interrompo e me bato mentalmente por parecer tão desesperado — fica o quanto quiser, é ate melhor em você — coço minha nuca, nervoso.
— Então, vamos comer? — Marc pergunta se levantando do sofá e vejo Vega respirar fundo e abrir um sorriso para Flora antes de se levantar e ir até a cozinha com o namorado.
Barça e Tulipa tomaram a liberdade de se sentar no sofá ao lado de Flora. As duas não largaram dela em momento nenhum, sinceramente nunca vi elas agirem assim com ninguém. Flor começou a fazer carinho nelas e ambas apenas desfrutaram de toda a atenção.
Sortudas do caramba.
oi galeraaaa
hoje eu tô mortinha mas postando p vcs🫶
5 x 0 no time dos jovens garotos🫦🫦🫦 isso sim é Barcelona na champions 😈😈
espero que tenham gostado esse tbm é um dos meus favs!!
beijos de luz:
— M.
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¡PERFECT! Hector Fort
Fanfictiononde Flora se muda por causa do divórcio dos seus pais ou onde Hector, jogador do Barcelona, está treinando na academia e encotra a nova aluna da escola