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      Um livro é muito mais do que simplesmente folhas bancas preenchidas com palavras e encadernadas em capaz muitas vezes chamativas.

    Um livro é uma história, uma aventura, um mundo, ele pode ampliar seus orisontes como mais nada pode ou restringi-los a um cubículo escuro. Sejam seres inventados ou reais suas histórias eram as únicas coisas capazes de iluminar o mundo obscuro que a vida de Penélope avia se tornado desde que seus pés tocaram o chão daquele ducado.

   Muito antes do ducado, muito antes das ruas, a leitura sempre foi um refúgio para a de cabelos magenta, mesmo que não fosse ela aquela que lê-se naquela época.

Flash Beack on

      Aquele não era um dia ensolarado, muito pelo contrário, as gotas da chuva forte batiam contra as frágeis janelas de madeira da pequena casa localizada em um dos muitos bairros periféricos de Eorka.

    Dentro daquela casa pequena e desgastada porém limpa duas pessoas encontravam-se abraçadas, compartilhando de seu calos e afeto mutuamente, a menor das duas figuras, uma garotinha de longos e ondulados cabelos magenta, se agarrava as roupas um pouco desgastadas devido ao constante uso da mulher mais velha em um abraço repleto de carinho e adoração junto a um desejo profundo de união, a mulher maus velha por sua vez matinba uma das mãos no topo da cabeça da garotinha, fazendo um carinho delicado enquanto os dedos finos desapareciam entre o mar de fios magenta, em sua outra mão um livro de capa de couro desbotado e páginas desgastadas pelas muitas leitura estava aberto, como muitas vezes já estivera.

— "E então o belo príncipe segurou a mão da princesa e juntos ambos construíram um reinado repleto de paz e prosperidade"- Aquelas foram suas últimas palavras antes de fixar o livro em mãos e olhar para a garotinha com um olhar carinhoso e um doce sorriso.

— Isso mamãe! Eu quero aprender a ler que nem a senhora!

   Uma Penélope de quatro anos expressava seu desejo com euforia, aquilo fez o coração da mulher se encher de amor e a mesma depositou um beijo na bochecha da filha a fazendo rir por sentir cócegas.

— Quando você tiver idade suficiente eu irei ensiná-la, minha linda princesinha- Sorrio.

    Penélope não pode deixar de admirar sua mãe naquele momento, cabelos negros mais escuros que a própria noite, pele branca e macia como o leite que entrava em um belo contraste com seus cabelos e belos olhos turquesa, seus lábios rosados levantados em um sorriso caloroso e seus cílios que decoravam seus olhos repletos de amor, sua mãe consertesa era a mulher mais bonita que já avia conhecido em seus quatro anos de vida.

— Mamãe, posso te perguntar uma coisa?

— Claro que sim, meu anjo.

— Por que a protagonista é tão...tão... boba, isso! Por que ela é tão boba?- Sua pergunta foi inesperada.

— Como assim filha?

— Ela vive perdoando todo mundo que a machuca e isso é irritante. Poxa, eles só a machucam!- A forma como sua filha influencia as bochechas em aborrecimento parecia incrivelmente fofa para a mulher.

— Eu sei, isso é bem revoltante mesmo. Por mais que eu ache que guardar rancor seja ruim perdoar pessoas que não se arrependem verdadeiramente e irão cometer os mesmos erros é ainda pior.

— Exatamente- Penélope exclamou, feliz por sua mãe concordado com seu ponto de vista.

— Ela deve fazer isso pois tem medo de ficar sozinha e de não ter ninguém que a ame- Analisou a mais velha.

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