Indiscreto

16- Declarações

Sirius e Roxy estavam com todo um planejamento de nas duas últimas semanas de aula, terem jogos de quadribol com os formandos. Apresentaram a ideia a Dumbledore naquele dia, dizendo que seriam apenas formandos a jogarem e que eles criariam times novos. Dumbledore acabou gostando da ideia, imaginando que seria interessante ver seus alunos se despedirem de todas as formas da escola, incluindo do campo de quadribol. Roxy, para convencer ainda mais o diretor, disse que usaria os treinos e jogos, como base de treinamento para seu teste em times de quadribol, já que ela tinha planos em ser uma jogadora profissional.

Dumbledore havia por fim, depois de uma hora de conversa com os alunos, concordado. Fazendo como única exigência que um dos times teria que ser formado apenas por alunos da Sonserina e Grifinoria, juntos. Os dois concordaram e até acharam bom, já que poderiam ficar no mesmo time. E assim, os dois saíram felizes da sala do diretor, prontos para darem a notícia. Eles tinham duas semanas para se organizarem, antes das duas semanas finais em Hogwarts.

Assim que estavam no corredor, Sirius puxou Roxy para um beijo. Seus lábios se encontram rapidamente e logo Roxy deixou que Sirius dominasse o beijo. A língua dele passeava por sua boca de uma forma que a levava a loucura. As mãos dele tocavam o corpo dela e apertavam tudo o que ele podia apertar. Até que os dois pararam, não porque o ar lhes faltou, mas porque ouviram um "mas que porra é essa", ambos se virando para se depararem com Peter parado ali. Roxy se separou de Sirius e andou em direção a ele.

- Peter, eu posso explicar.

- Explicar? Roxy, você pode ter literalmente qualquer pessoa nessa escola. Qualquer cara se mataria pra ter você, mas você, egoísta, logo quer o cara que eu amo?

- Peter...

- Você sempre soube! Eu te contei primeiro e você era a única que sabia dos meus sentimentos por Sirius! Eu achei que era minha amiga de verdade e que de todos os caras, nunca tentaria nada com ele... Mas eu estava errado!

- Peter, por favor!

- Sem essa! Você vacilou comigo, muito! Sabia que eu gostava dele, no entanto tava aí, fazendo ele ser mais um dos seus caras. Quer saber, não quero mais olhar na sua cara!

Peter saiu e Roxy ainda tentou conversar com ele, mas foi rejeitada. Chateada por ter magoado seu amigo, ela começou a chorar e Sirius a abraçou. Ele estava em choque por saber agora, que Peter nutria sentimentos por ele, mas seu foco era cuidar de Roxy. A garota que antes estava feliz, passou o restante do dia chateada. Os meninos perguntaram o que era e enquanto Sirius contava, Roxy abraçou James, que começou a fazer cafune nela.

Peter não ficou com raiva de Sirius, ou se afastou dos Marotos, mas não falava mais com Roxy. Querendo fazer algo que a deixasse mais feliz, Sirius foi atrás de Geovana, lhe pedir ajuda. Ele viu a menina num corredor e gritou por ela. Assim ela parou e ele correu até ela.

- Oi, e aí? Eu preciso da sua ajuda. A Roxy não tá no melhor dia dela, hoje. Eu queria fazer algo especial. O que faço?

- Jantar a luz de velas. Ela sempre disse que queria um assim.

- Compro flores?

- Sim!

- É... valeu. - Sirius sorriu e então se virou para sair. Mas segundos depois, se virou para a garota outra vez e disse: - Meu irmão, Regulus, ele é muito afim de você. Praticamente baba só de te olhar. Tchau!

Ele saiu, deixando uma Geovana corada, mas feliz de saber que Regulus tinha interesse nela. E assim Sirius correu atrás de tudo o que seria preciso, escolheu um lugar bonito, mas afastado da escola e deixou tudo pronto. Foi atrás de Roxy e a pediu para tomar um banho e se arrumar, pois ele tinha uma surpresa para ela, que iria a encontrar na porta da Sonserina, depois de uma hora e meia. Assim ela se arrumou e uma hora e meia depois, lá estava Sirius. Ele a vendou e a carregou no colo por todo o caminho, até que quando chegou, a desceu e tirou lentamente a venda. Roxy olhou para a mesa, depois olhou para Sirius e o abraçou.

- Um passarinho me contou que você tinha o sonho de ter um jantar a luz de velas. E eu to te mostrando que eu sou o único cara que vai realizar cada um de seus sonhos. Vem, vamos comer.

Os dois passaram o jantar todo conversando e tendo trocas de carícias. Roxy havia ficado feliz com a surpresa e seu coração batia de forma descompassada. Talvez ela estivesse começando a se apaixonar pelo rapaz, apesar de todas as investidas de James serem fofas e gentis, mas exageradas e indiscretas. E Sirius, se sentindo um pouco mais confiante, disse:

- Eu te amo. Não como todos os "eu te amo" que já te disse antes desse dia. É um amor romântico. Eu sempre te amei dessa forma, sempre quis ser seu. Independente das coisas ao nosso redor, independente das situações em que já estivemos, eu sempre imaginava o dia em que seria minha. Eu não só a desejo intensamente (e só Merlin sabe como esses meses foram difíceis, porque tinham momentos que eu só queria arrancar sua roupa fora). Mas eu a amo intensamente. Não espero que diga nada e nem quero que diga. Sou capaz de esperar por você, meu amor. Mesmo que sejam anos, eu vou esperar por você, meu cisne branco.

Roxy feliz, se levantou e abraçou Sirius, se sentando no colo dele. Olhou em seus olhos e disse:

- Eu não mereço você. Você é muito pra mim.

- É aí que está errada. Você merece mais do que eu. Mas prefiro que ache que sou o suficiente, assim não vai procurar outro melhor que eu.

Roxy riu e beijou o rapaz. Sirius tentou ao máximo se controlar, mas ela piorava a situação, rebolando por cima dele. Então Sirius se separou do beijo.

- Amor...

- Por favor!

- Você não sabe o quanto eu quero isso! Se soubesse, pararia de rebolar - então ela voltou a rebolar - porra Roxy!

- Sirius, eu quero tanto...

- Vou te dar o que quer. Mas não aqui e não agora. - Roxy ficou meio tristonha. - Coma a sobremesa primeiro.

Roxy olhou para Sirius, se perguntando se tinha entendido direito. Ele riu da feição dela, como se já soubesse o que ela pensava, confirmando em seguida que sim, naquela noite, ele iria toma-la para si. Roxy então voltou ao seu lugar e comeu os doces que tinham.

- Como conseguiu toda essa comida?

- Os elfos me deram. Sou amigo de todos os elfos que conheço, exceto o Monstro. Aquele ali não gosta de ninguém.

Roxy riu.

- Ele gosta do Reg!

- Também, o Regulus fica mimando o elfo!

- Tá com ciúmes? - Falou a ruiva, rindo.

- Não. Eu gosto do relacionamento briguento e caótico que eu tenho com o Monstro.

- Eu acho uma gracinha o elfo que o Lucius arranjou recentemente, o Dobby. Ah Sirius, ele é tão bonitinho e bonzinho. Lucius adora ele, vive mimando.

- Detesto esse floquinho.

- Ele é legal. Você só não gosta dele porque tem ciúmes dele. O mesmo vale para Amos Diggory. E nem faz sentido sentir ciúmes do Amos. Foi só uns beijos e nada mais.

- Já acho muito ter sido beijo. Essa boca linda aí, deveria beijar apenas a minha!

- Ah que homem ciumento! O que tem de gostoso, tem de ciumento! Logo se nota que é muito ciumento!

Sirius a devorou com os olhos nesse momento. Roxy sorriu para ele e ambos ficaram conversando por mais um tempo, até que ela terminasse de comer. Sendo assim, Sirius lhe deu a mão e juntos saíram dali, voltando para o castelo. No caminho, eles as vezes corriam um atrás do outro, ou Sirius pegava Roxy no colo e começava a correr. De uma janela, Peter observava com raiva e ciúmes, tudo aquilo.

E mesmo depois que já estavam nos corredores, eles não paravam de correr de um lado para o outro. Até passaram por Geovana e Pandora, o que fez com que Roxy parasse com elas apenas para dar um beijo na bochecha de cada uma. E os dois foram assim, até chegarem na entrada da sala precisa, onde Sirius empurrou Roxy pelo pescoço, contra a parede e a beijou intensamente. Assim que a porta da sala se abriu, ele puxou as coxas de Roxy para cima e entrou com ela.

Capítulo não revisado. Me perdoem por qualquer erro.