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[ 1 mês depois ]

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Respiro fundo enquanto olho minha sacola com donuts recheados de chocolate, meus olhos lagrimejam pela décima quinta vez tento piscar algumas vezes para afastá-los. Poderia até chorar já que ando em uma rua quase totalmente escura, iluminada por poucas luz que vem dos postes altos.

Seco uma lágrima teimosa que caia por meu rosto. As vezes dá vontade de sumir, ou ir morar bem longe do meu pai mas ele não me permitiria sair de casa, eu não entendo ele me odeia mas prefere ficar comigo para poder descontar suas raivas, uma vantagem que eu tenho de morar com ele é que eu tenho tudo que eu quero e sou taxada de mimada na faculdade, não pelo meu falar, meus amigos apenas brincam com isso. Se eles realmente soubessem da Misa ou da metade que eu passo. Eu sempre tento ser grata já que tenho tudo que quero, mas doi, dói quando ele me bate ou joga coisas na minha cara como " sua mãe te abandonou por ser uma ridícula que não faz nada! ".

Já fui taxada de puta pelo meu próprio pai. Hoje discutimos por bobagem, mas essa bobagem virou uma coisa absurda, ele passou na minha cara sobre o dia que fui pra boate com Mary (ele é assim mesmo permite que eu faça as coisas pra depois jogar na minha cara), ele me disse que so fui para que um qualquer me fude-se porque eu era uma grande vadia, igual a minha mãe.

Eu realmente fiquei com um cara que não lembro muito sua face, mas eu não fui no intuito de me... Eu não sei só queria esquecer o Pedro. Mas não adiantou muito.

Dona Do Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora